Procura-se um pai romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo quatorze: Procura-se um pai

Resumo do capítulo Capítulo quatorze do livro Procura-se um pai de Katrina Cortesia

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo quatorze, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Procura-se um pai. Com a escrita envolvente de Katrina Cortesia, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

A Gabi chegou pela manhã, com os olhos vermelhos e pedindo desculpas sem parar. Me abraçou de surpresa e apertou os braços contra o meu corpo. Eu desabei. Desabei em seu ombro destruída por dentro. Com sentimentos confusos e digerindo toda a informação que ela me passava. Era tudo o que o Marco falou, porém resumidamente.

Meus pais a adoraram, deveria ser de família esse jeito espoleta. Sua ajuda foi essencial para me livrar das perguntas difíceis dos meus pais do porque Marco teve que ir, alegamos ser um problema familiar.

Obviamente ele foi com o meu carro, mas prometeu a Gabi que deixaria no condomínio. Quando vi o nome dele na tela do celular dela, meu estômago embrulhou.

Nosso Natal foi animado, meu pai não escondeu a insatisfação por Marco ter ido embora sem se despedir, mas falava que entendia a situação. Mamãe encheu a minha amiga de perguntas sobre como era a minha vida, apartamento, trabalho e amigos. Sorte a minha ter a Gabriela como a melhor mentirosa do século.

**

Mexia no meu colar, segurando o pingente de bebê enquanto olhava pela janela do carro. Já reconhecia o bairro e sabia que estava próxima de casa.

- Vou vir aqui dormir com você mais tarde. - Aquilo não foi um pedido.

Não estava afim de entrar em uma batalha com ela sobre subir ou não, então simplesmente concordei com a cabeça e tentei abrir um sorriso.

Senti falta do jeito extrovertido e animado do Marco.

- Isso, não posso ficar - Levantei os braços para tirar o colar, mas a Gabi impediu.

- Não. Você não precisa fazer isso, tudo no seu tempo.

- Pode entregar? - Abri a mão pra ela, após pegar o relicário do bolso.

- É o que você quer?

- Não. - Solucei, e limpei as lágrimas rapidamente - Mas é o que preciso fazer...

Meu apartamento estava vazio, escuro e gelado. Senti a solidão me abraçar no instante em que me joguei no sofá e lembrei dele entrando na minha casa como se fosse dele.

O interfone tocou, algo dentro de mim se acendeu como uma criança ansiosa. Levantei a atendi rapidamente...

- Oi! - o porteiro falou - Interfonei para avisar que o senhor Marco deixou o carro na garagem há alguns dias. Ele pediu para avisar.

- Obrigada.

- Não. Na verdade você é só uma bêbada sem noção. Uma entre tantas, inclusive eu. - Apontou pra si mesma, nós rimos.

Segurei meu colar, havia se tornado um costume mexê-lo nas horas que eu me sentia ansiosa ou assustada, deslizava o pingente de um lado para o outro, e todas as vezes que o tocava, lembrava dele.

- Como ele está? - Perguntei a Gabi sem olhá-la.

Entendo a sua demora ao responder, afinal são quase três meses sem perguntar ou falar sobre ele.

- Está lá. - Respondeu depois de alguns segundos.

Encarei ela que evitou os meus olhos. Imaginei que ele teria voltado com a namorada, parte de mim se sentiu enciumada e saudosa, tinha que admitir que invejava ela por ter ele.

Mas conhecia minha amiga e sabia que tinha algo ali que ela não queria dizer, porém precisava. Os saltos batiam no chão com frequência e as mãos entrelaçadas não paravam.

- Eles noivaram. - Assumiu, e por fim me olhou.

Respirei fundo e voltei a olhar para o chão. Prefiro ficar em silêncio

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