Resumo do capítulo Capítulo 13 do livro Sal, Pimenta e Amor(Completo) de Diana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 13, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Sal, Pimenta e Amor(Completo). Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
– Não acredito! E Alexander te ajudou com as compras? Não creio! – Mara dirigia enquanto eu contava a história inusitada de como tínhamos nos conhecido e como ele tinha se mostrado um perfeito gentleman com minha mãe e minha vó. No fim, ele já tinha pensado em tudo e eu que estava sendo a idiota da vez que não fazia ideia direito do que estava acontecendo.
– Sim. Pode acreditar? – Perguntei e fiz Mara rir.
– Olha menina, depois dessa história, pode me perguntar o que quiser. Prometo não contar para o Alexander suas perguntas. Qualquer coisa que você quiser e eu souber responder sobre ele. Pode perguntar. – Disse Mara ligando o pisca alerta para entrar numa rua. Enquanto isso fiquei a pensar. Havia alguma coisa que Alexander não tinha me contado e que eu queria muito saber?
Na verdade, havia uma coisa que eu não tive coragem de pergunta-lo, mas que estava a fim. Não que fosse muito da minha conta, mas Mara parecia estar sendo alguém em quem eu realmente poderia confiar. Eu poderia estar errada, mas estava a fim de tentar.
– O Alexander... Ele... É tão libertino assim? – Perguntei logo em seguida tentando respirar fundo para não ficar vermelha. Mara pareceu pensar um pouco, enquanto logo em seguida soltava uma longa gargalhada, para a minha surpresa.
– Sim, docinho. Ele é. E bem ativo, por sinal. – Ela comentou entre risadas. – Mas não se preocupe. Ele leva as promessas dele até o final. Então se ele prometeu não tocá-la mais do que o necessário a mostrar, ele não o fará. E outra, se ele tivesse a fim de você, ele já teria me contado. Ale conta tudo para mim. – E dito isso Mara revirou os olhos enquanto completava: – Infelizmente, porque algumas coisas eu preferia não ouvir, docinho.
Concordei enquanto balançava a cabeça. Pensei até por um segundo que a conversa tinha acabado por ali e que Mara não comentaria mais nada e entraríamos num silencio sepulcral, mas, para minha surpresa, Mara riu novamente enquanto desengatava em falar:
– Ale é um faminto por sexo, minha filha. – E dito isso, Mara quase me fez engasgar com a minha própria saliva, enquanto tentava me recuperar do susto da última notícia avassaladora. Mara pareceu ignorar minha crise aguda de tosse enquanto continuava: – É, ele adora um rabo de saia. Homem com H, sabe, querida? – E Mara realmente parecia não se dar conta o quanto eu já não queria mais ouvir isso e que até preferiria que ela parasse de falar. Mas ela continuava a fofocar: – E ele já pegou tantas mulheres que eu já disse para ele: Ele não vai casar por amor. Por que ele sempre vai querer mais sexo. Casamento será por conveniência, enquanto ele continuará traindo a esposa. Estou para achar uma mulher que possa abrasar esse homem. E é um puta de um safado. Ai, olha, Sara, se eu não fosse a secretária dele e ele me pagasse tão bem, eu juro que eu dizia umas verdades para ele! Mais do que já falo! Por que esse homem precisa entender que mulher não é para se usar, mas essas mulheres aí também, que se deixam usar por qualquer um, se desvalorizam, e... – E Mara continuou o seu monólogo interior sobre mulheres que se deixam levar, por homens como Alexander que se aproveitam e eu, no fim, acabei me desligando da conversa em algum momento. Fiquei claramente a refletir sobre as palavras de Mara, sobre como Alexander ao menos cumpriria a promessa de não me tocar e fiquei... Desapontada?
A descoberta de tal pensamento me fez começar a querer me odiar. Comecei a dizer para o meu cérebro parar com isso e tentei alegar a mim mesma que isso era consequência de ser ignorada. Nenhuma mulher gosta de saber que não é cortejada por um homem, que ele simplesmente a ignora. E aparentemente, era assim que Mara deixou claro que Alexander me via. Por isso ele tinha me escolhido. Seria mais fácil não acabar caindo no vício que ele tinha e acabar fazendo algo contra minha pessoa. Não sendo eu atraente, não causaria desejos nele e eu agora conseguia entender perfeitamente o seu lado.
No fim, Alexander estava sendo esperto. E eu também, tentei pensar assim. Não tinha porque ficar desapontada. Não havia motivos para isso. Era só uma troca equivalente, Sara! Ainda assim, durante o resto do caminho até o cabelereiro fiquei a pensar se um dia eu seria atraente para alguém ou se a minha ideia sempre existente de que eu seria solteira para sempre se perduraria até o final.
Infelizmente, era algo que eu não tinha resposta ainda.
*
– Kadin, trouxe um presente para você. – Disse Mara enquanto adentrava o que parecia mais um palácio do que um cabelereiro. Quase dei meia volta e sai novamente. Não bastava fazer mais de anos que eu não entrava num lugar desses, quando eu entrava eu conseguia fazer a destreza de entrar num dos locais mais chiques para cortar cabelo de São Paulo. Pois é, talvez eu estivesse com sorte.
– Eu vou te dar uns tabefes se você me dizer que perdeu um dos seus cachos. – Disse uma mulher vindo na nossa direção. Ela tinha os cabelos espetados para cima, de loiro muito água, com as pontas em azuis de várias cores, que se assemelhava a uma chama azul. Combinava com os olhos da mulher, também de cor azul. Além disso, era uma mulher muito bonita. Já aparentava uns quarenta anos, com o corpo fechado de tatuagens e um piercing no nariz. Uma pessoa muito diferente do que eu pensei que encontraria num lugar tão chique como esse. A mulher, contudo, não deixou de ser simpática, quando me viu, e sorriu enquanto me cumprimentava:
– Bom dia, senhorita. Como você se chama?
– Sara. – Respondi e ela concordou balançando a cabeça.
– Bom dia Sara. É esse o seu presente, Mara? – Perguntou a mulher e Mara que parecia que já tinha se perdido da conversa, mexendo no celular, concordou meneando a cabeça.
– É essa mesma, Kadin. Presente de Alexander. Faça o que você quiser e que ela aceite, claro. Ah, Sara, Ale pediu para avisá-la que o Dobby já está na garagem são e salvo e funcionando. – Mara franziu o cenho, sem entender. – O que é Dobby? – Ela perguntou, o que me fez soltar uma longa risada achando graça.
– Meu carro. – Respondi e Mara revirou os olhos achando graça.
– Okay. Vamos cuidar de você agora, Sara. Sente aqui. – E eu fiz exatamente o que Kadin mandava, sentando onde ela pedira. Estava ainda absorta, cheia de medo do que possivelmente Kadin faria com o meu cabelo, então fitei a minha imagem no espelho, esperando que a mudança não fosse muito drástica. – Tens alguma cor que prefira pintar? Alguma que não goste? – Ela perguntou e eu logo respondi:
– Minha única objeção é cabelo curto, não gosto. Do resto. – E logo Kadin me cortou.
– Meu Deus, não! Nunca faria uma coisa dessas com seu cabelo! Ele está precisando de um corte, por conta dessas pontas duplas, algumas falhas, mas nunca que cortaria ele curto! – Kadin riu enquanto mexia no meu cabelo, passando a mão por entre ele, parecia pensar. Sorri.
– Fora isso, aguardo a surpresa. – Disse e pareci dizer o que Kadin esperava, já que ela sorriu enquanto comentava:
– Então mãos a obra! Vou começar então! – E eu concordei enquanto começava a ficar no escuro de quanto seria a minha mudança, afinal.
Nesse tempo Mara já tinha chegado, o que a fazia estar com uma sacola na mão esperando para que pudesse me entregar. Eu ia me vestir e depois uma das moças iria me maquiar, o que deixaria o look completo por sinal.
– O que achas? Não, melhor. Nada do que achas. Vista, e depois você diga o que achas. – Disse-me Mara enquanto me empurrava gentilmente para o que parecia ser o banheiro chique daquele palácio. Não objetei, já abrindo a sacola para dar de cara com o vestido.
O vestido parecia ser até o pé, o que era um alívio para mim. Coloquei-o. Conforme o fazia, percebi que de certo tinha sido um pouco enganada.
Minhas costas não eram totalmente cobertas, e havia uma pequena fenda no vestido preto que ia até alguns dedos acima do joelho. Mara tinha cumprido, de certa forma, o que tinha dito. Ainda assim, eu começava a sentir uma leve dor de cabeça sobre o que esse vestido representaria para mim. E todas as ideias sobre ele não eram nada legais.
Sai do banheiro encontrando de cara Mara que batia palminhas enquanto me olhava e me elogiava, orgulhosa de si mesma:
– Você está maravilhosa, Sara! – E eu quase senti minhas bochechas corarem.
– Vou ter que me acostumar com esse vestido. – Comentei. Mara riu.
– Tome. E com esses saltos também. – Disse ela me estendendo outra sacola com saltos, o que me fez arregalar os olhos, assustada.
– Querida, você vai ter que se acostumar. Por onde Ale anda, há sempre famosos. E famosos só andam assim. – Disse Mara como se fizesse pouco caso do meu desespero. Kadin aproveitou para entrar na história:
– Não se preocupe, Sara. Você vai ficar linda de qualquer jeito. Agora sente e relaxa, que a Jusleine vai terminar a sua maquiagem enquanto isso. Quanto tempo temos até o Alexander? – Perguntou Kadin e Mara revirou os olhos.
– Vou deixá-la no apartamento dela e ele vai a buscar lá. Então eu diria que mais uns trinta minutos. – E Jusleine passou a trabalhar na minha maquiagem enquanto eu ria internamente, pensando em que loucura daquelas eu tinha me metido, ou se tudo não passava de um sonho, do qual eu só via a hora de acabar
E esperava que fosse bem cedo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....