Resumo de Capítulo 30 – Capítulo essencial de Sal, Pimenta e Amor(Completo) por Diana
O capítulo Capítulo 30 é um dos momentos mais intensos da obra Sal, Pimenta e Amor(Completo), escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
– Mas Sara... – Ela umedeceu os lábios venenosos. – Ainda continua com aquelas ideias malucas? – Perguntou e Alexander me encarou. Eu quase consegui dizer “eu te avisei”, pois o tinha dito o quanto minha família não aprovava a forma como eu levava a vida. E Susana parecia fazer sempre questão de deixar isso bem claro.
– Sim, Susana. Na verdade, eu sou a chefe do restaurante do Ale. – Disse o que fez Susana vir a me encarar. Eu sabia que havia mais veneno a sair dela, mas vovó cortou.
– O que uma boa cama não faz. – E todos começaram a rir enquanto eu não sabia onde enfiar a minha cara! Todos agora zoando de mim na minha frente! Onde tinha ido parar o pudor? Eu queria esconder o meu rosto em algum lugar, pois eu já não mais aguentava a forma como todos me criticavam. Alexander, para minha surpresa, tentou modificar o clima.
– Sara não me conquistou por isso. Ela é muito especial. Ela é corajosa, sabe o que quer e como quer, é muito decisiva no que quer e faz pratos fantásticos. Além disso, é alguém que luta para ser o que quer e eu a admiro muito pelo que ela é. – Ele disse me encarando. Fiquei a encará-lo, pois sabia que se voltasse a atenção a minha família, a única coisa que eu conseguiria fazer seria chorar e reclamar de todos.
E depois mamãe perguntava porque eu odiava aparecer em qualquer festa comemorativa que havia ali. Será que não havia explicação, de fato?
– Ah, como é o amor. – Disse Aninha chamando a atenção para ela. Por que era o que ela gostava de fazer também. Dizer que era melhor do que todos. – Eu e o Jorge também somos assim. Jorge diz que admira muito como eu consigo tirar ótimas fotos com esse meu corpo, não é mesmo, meu cute cute? – Pergunta Aninha fazendo uma voz de criança e eu só consigo arquear a sobrancelha pensando algo como ‘ o que diabos foi isso?’
– É verdade. No começo é assim. Espera vir as crianças. – Disse Matheus. De alguma forma, de todos ali, era o que eu melhor me entrosava. Embora boa parte do tempo o assunto fosse as crianças, Matheus e Yasmim eram os que eu melhor conversava, pois eles, ao menos, não tinham palavras ruins a despejar em ninguém. Estavam sempre de boa com a vida, ainda que com muitas olheiras em virtude das crianças.
O assunto começou a se desfazer. Mas eu sabia que uma hora ou outra ia voltar. Bastava que Aninha calasse a boca, era o que todos queriam, afinal. Assim, eles voltariam com as perguntas terríveis a minha pessoa, isso se vovó já não respondesse por mim, me deixando ainda mais transtornada.
– Sim, Marilene. Já deu. Oras essa, a nova juventude é assim. – Disse vovó num momento que a conversa não estava mais tão alta. Ainda que eu não tivesse certeza que vovó estava falando de mim, eu podia jurar que era e estava quase a corar com isso. Mas meu Deus, não havia outro papo que não fosse eu? E onde estava esse almoço que parecia não se aprontar nunca? Não ficava pronto nunca?
– Mas, me diga, Alexander, você aceita que a sua futura esposa trabalhe numa cozinha? Não é muito cheio, muito cansativo? – Voltou a perguntar Susana. O veneno voltando a destilar. Suspirei. Alexander parecia estar com muita paciência e muito bom humor, já que ele logo respondeu:
– De maneira alguma! É bom que ela trabalhe bastante assim. Daí ela já vai estar calejada para o round 2, não é mesmo, chuchu? – Perguntou Alexander piscando para mim. Agora, até Alexander querendo me deixar morta de vergonha voltando a falar de assuntos que ele era especialista: Qualquer assunto que envolvesse sexo.
– Mas... – Começou Susana, mas Alexander interrompeu-a.
Ao menos ali havia silêncio. Não havia tias ou primos fazendo perguntas impertinentes, nem minha vó achando que ganhar um homem com sexo era algo bom. Não, não havia nada dessas coisas. Apenas a calmaria. Eu gostaria que fosse sempre assim. Já bastava a cozinha com a qual eu trabalhava ser bem cheia de gritos.
– Sara, não ouça o que eles falam. Se você sabe que não é verdade, apenas ignore. E outra, tenho certeza que eles tem seus podres. Brinque com os podres deles, de forma que eles riem juntos. Eles vão ver, assim, o quanto dói, mesmo que brincando, quando a gente fala algumas coisas para os outros. – Diz Alexander e a sua voz parece um sussurro no vento. Fico a pensar no que ele fala e, de fato, ele está certo. Eu não posso deixar que sempre façam isso, que sempre me tratem assim.
Antes que eu perceba Alexander está tirando uma foto de eu pensando e eu só consigo achar graça enquanto o empurro e tiro uma foto dele rindo também. Ele me promete passar essas fotos depois pelo WhatsApp e eu concordo enquanto me levanto da figueira.
– O almoço já deve estar quase pronto e eu preciso encarar os meus medos, não é mesmo? – Ale concorda se levantando também.
– É isso aí! Se quiser eu te ajudo. – E enquanto seguíamos de volta para a casa, fui contando para Alexander algumas das sujeiras daqueles todos que falavam mal de mim, me denegrindo de alguma maneira. Sorri.
Estava a tentar mudar todo o julgo pelo qual eu passava. Esperava que desse certo e que eu conseguisse. Alexander me sorriu também e seguimos caminhando lentamente de volta ao almoço e a toda gritaria que continuava ainda na cozinha.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....