Resumo de Capítulo 46 – Uma virada em Sal, Pimenta e Amor(Completo) de Diana
Capítulo 46 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Sal, Pimenta e Amor(Completo), escrito por Diana. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
– Ele é tão fofo, Sara! E o livro que ele me emprestou é tão inteligente! – Disse Aninha me fazendo revirar os olhos. Eu já não aguentava mais o papo dela de Murilo para cá, Murilo para lá, pessoas apaixonadas as vezes são tão chatas.
Mas Aninha estava conseguindo ultrapassar inclusive essa cota, já que ela já estava há uma semana falando da mesma coisa! O quanto Murilo era inteligente, de que ele tinha levado ela para tomar um sorvete, que tinha feito uma poesia sobre ela, de que ela finalmente compreendia agora que era Jorge que estava a perdendo e que Murilo era tão carinhoso, e que ele isso, ele aquilo, isso acolá, não sei o que mais. Eu já estava quase me desligando para não ter que ouvir mais dessa paixonite dela.
Acho que o pior de tudo era que eu ainda estava quebrada, recuperando os meus pedaços internos, então, ouvir alguém feliz, finalmente conseguindo reestruturar a vida, me fazia ter um pouco, um mínimo de ciúme, porque eu queria ter a chance de ter o mesmo que Aninha. Queria um dia poder consertar o meu coração, queria, enfim, não me sentir tão solitária. Aparentemente, Ale tinha me feito encarar a vida de outra forma. Eu não era mais a Sara de antes, a Sara sem amigos. Até me preocupava bastante com Dobby, mas nada tão alarmante ao ponto de ficar vidrada como eu ficava antes. Eu mudei.
Em pensar que foi tudo por conta de um maldito coração quebrado.
– Sara? – Pergunta Aninha e eu a olho. Ela já está puxando a grade do restaurante, ficando apenas uma portinha pela qual sempre passávamos para sair depois. A gente ainda ia chamar o uber, pois eu ainda precisava conferir as coisas na cozinha enquanto Aninha contava o dinheiro. Mas era coisa rápida. E logo pusemos-nos a fazer. Fui então para a cozinha.
Minha cozinha estava organizada e no fim fiquei a perceber que eu só teria que fazer mais do molho agridoce de cebola, que saía muito por sinal. Suspirei tirando o avental e pegando a minha bolsa. Da minha parte estava tudo pronto, faltava só ver se de Aninha também estava.
Antes que eu pudesse pensar em qualquer outra coisa do tipo, ouço um barulho vindo de fora da cozinha e fico a pensar se Aninha não deu uma de estabanada e deixou alguma coisa cair. Vou então para fora da cozinha percebendo que, para meu susto, não era nada disso.
Era ainda pior.
Quando ela me disse que eu ia pagar, que ela veria a minha vingança saindo uma hora ou outra, por um momento eu senti medo, mas, por outro, depois de tanto tempo passado, eu não acreditei nem um pouco. Para mim, já tinha virado passado e eu já nem lembrava mais da ameaça para sequer pensar em algo a respeito.
Mas ali estava a outra Ana nos olhando.
Engoli em seco enquanto estendia as mãos para ficar a vista dela, com medo de que ela sequer pensasse e já atirasse em mim. Ana estava com uma arma na mão, os olhos muito vermelhos, o que me fez ficar pensando se ela não estava drogada, com pensamentos muito raivosos tomando lugar na mente dela.
Pior de tudo que Aninha não tinha nada a ver com isso, mas ali estava ela na mesma enroscada que eu.
Olhei de soslaio para Aninha, ela estava tremendo de medo e a julgar pelo suor que escorria pelas minhas mãos, eu já não tinha muita certeza se também não estava na mesma situação de Aninha. Morrendo de medo.
Então era assim? Aquele seria o momento onde eu morreria? Então era isso? Não aceitou a chance de amar, agora vai ter que aceitar a chance de morrer? Por que conforme o tempo passava eu tinha cada vez mais certeza de que ali aconteceria a minha morte e de que Aninha já tinha vindo preparada para se ferrar com isso também.
No entanto, o pesadelo mal tinha começado.
Foi quase com um grito entalado de agonia no peito que eu percebi Ale entrando no restaurante também. Arregalei os olhos para ver se ele me entendia, que era para ele ir embora, mas Aninha também percebeu a entrada fatídica do mocetão, dando passos em direção a parede, de forma que nós três ficássemos na altura da sua arma demoníaca.
– Hã... To atrapalhando alguma festinha particular? – Perguntou Ale com um grande sorriso bobo nos lábios. A julgar por isso ainda não tinha percebido a arma. Contudo, quando ele percebeu, já era tarde demais. Foi obrigado a se juntar a nós três.
Agora os três reféns de uma assassina louca.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....