Resumo de Capítulo 16 – Uma virada em Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo de Yana Shadow
Capítulo 16 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Só Minha! Volume 1 da Trilogia Doce Desejo, escrito por Yana Shadow. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Naquela noite a chuva fina caía sobre o automóvel prata. O Carro atravessou os portões da mansão e estacionou na garagem. Alexander olhou o brilho no display do celular, havia sete ligações perdidas. Tocou na tela e retornou a ligação.
― Olá, mon amour!
― O que você quer Josephiné?
― Eu sinto a sua falta, mon chéri! ― A voz era manhosa.
― Pare de me chamar assim! ― Alexander retirou o cinto de segurança e olhou pela janela do carro. ― Onde está Marcelly?
― Ela está dormindo como um anjo aqui ao meu lado, ela sempre pergunta por você.
― Logo eu vou visitá-la.
― Você pode vir aqui agora, chéri.
― Não, eu não posso! Eu estou no Brasil. Lembra?
― Eu também estou no Brasil. ― Josephiné sorriu. ― Aquela sua amiga foi me buscar hoje no aeroporto, mas ela disse que não sabia onde era sua casa. Eu te liguei o dia todo, mas seu celular estava desligado como sempre.
― Estava muito ocupado. Tive um dia atarefado hoje, aliás, o pai do Marcello teve um princípio de infarto.
Josephiné silenciou ao ouvir o nome de Marcello e acariciou os cachos dourados da filha que se remexeu na cama.
― Ele está bem?
― Sim, está! O deixamos em observação. ― Fechou a expressão. ― Preciso descansar, tive um dia cansativo.
― Alexander, quando você vem me ver?
― Daqui a alguns dias eu vou buscar a Marcelly. Não existe mais nada entre nós.
― Você está com aquela garota estúpida?
― Au revoir, Josephiné! ― Encerrou a chamada.
Por alguns minutos ele manteve a cabeça encostada sobre o volante. Verificou a hora no relógio, tinha mais de dez minutos que ele estava refletindo sobre o pedido de Henry. Tomou coragem e saiu do carro. Atravessou a porta a passos ligeiros, respirou fundo ao tocar o corrimão enquanto olhava os degraus da escada.
― Doutor Alexander. ― A governanta o chamou. ― Eu gostaria de conversar com o senhor sobre a tia da Nicole, ela apareceu e insiste em falar com o doutor. Ela está aqui!
― Chega! Eu tenho certeza que a minha avó sabia do risco que a minha esposa e o meu filho corriam perto de você.
A governanta bateu à porta e pediu licença. Entrou na biblioteca com uma bandeja prata e colocou sobre a mesa de centro.
― Rosa, conte a verdade, por favor! ― Joanna implorou.
A governanta baixou o olhar e entregou a xícara de café a Alexander e, em seguida, serviu Joanna, mirou um olhar caído e cheio de lágrimas.
― Pare de inventar histórias Joanna! ― Ele a advertiu.
― Não foi a Joanna! ― A governanta tampou a boca.
― Por favor, Rosa! ― Joanna pediu aos prantos. ― Ele pensa que eu machuquei a minha sobrinha, você sabe que eu nunca faria isso com a Nicky. Conte a ele o que você me disse alguns dias atrás.
Ele encostou na escrivaninha perto da janela, levantou os óculos e coçou os olhos com os dedos. O dia parecia não ter fim, ele sabia que aquele assunto seria discutido até a exaustão. Levantou o olhar e pediu que ambas se sentassem no sofá vermelho do outro lado da mesinha de centro.
― Diga a verdade ou você pode ir embora junto com a Joanna ― ordenou, a voz áspera.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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