Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 167

Após se entender com a sogra, Victor volta para o quarto e encontra a avó de Marina acordada. Mesmo estando fraca, a senhorinha troca algumas palavras com ele. Depois se despedem dela e deixam o hospital. A tarde está calma, com uma brisa leve que faz Marina encarar o céu meio nublado.

— O que quer fazer agora? — Victor pergunta, lançando um olhar suave para ela, enquanto atravessam a rua.

— Quero ficar mais um tempo com você — responde, envolvendo o braço nas costas dele, num gesto aconchegante e íntimo. Ambos caminham assim, abraçados, como se o mundo ao redor não importasse.

Victor sorri, inclinando ligeiramente a cabeça para olhá-la.

— Então podemos passear um pouco pelo centro e fazer algumas compras. O que acha?

Marina ri suavemente, balançando a cabeça.

— A ideia não é ruim — comenta, hesitando por um instante. Depois, desvia o olhar, tentando não demonstrar a timidez que sente ao confessar sua verdadeira vontade. — Mas prefiro voltar para o hotel.

Percebendo o leve rubor que colore as bochechas dela, Victor ri de leve, puxando-a mais para perto enquanto continuam andando.

— Voltar para o hotel, hein? — provoca, com um sorriso de canto. — Alguma razão especial para isso?

Mesmo sentindo o rosto esquentar ainda mais, Marina tenta manter o tom casual.

— Talvez eu só queira um pouco mais de privacidade com você — responde, tentando soar despreocupada, mas falhando ao deixar escapar um sorriso tímido.

Ele ri novamente, dessa vez um pouco mais alto, claramente gostando da vulnerabilidade dela.

— Nesse caso, quem sou eu para dizer não? Vamos voltar para o hotel — diz ele, apertando-a levemente contra si, num tom provocador. — Para ser honesto, eu também queria isso… Só estava com medo de soar como um tarado louco por sexo… Mas, pelo visto, estou namorando uma tarada disfarçada.

— Victor! — ela exclama, olhando-o com olhos arregalados, mas não conseguindo esconder um sorriso nervoso.

Ele ri, inclinando-se para sussurrar próximo ao ouvido dela.

— Não me provoca, loirinha… Acha mesmo que será fácil encarar mais uma semana longe de você?

Marina suspira, sentindo que o tom de brincadeira dele começa a esquentar o clima.

— Sei que não será fácil… — responde, deixando um leve toque de tristeza na voz. — Para ser sincera, estou sentindo falta do trabalho.

Parando por um momento, ele a segura pelo braço e vira-a para encará-lo. Seu olhar intenso encontra o dela, e a suavidade em sua voz dá lugar a um tom rouco e envolvente.

— E eu sinto falta de você. — Ele se aproxima mais, com os lábios quase roçando o ouvido dela. — Não tem ideia do que eu faria com você se estivesse na empresa. — Sua voz desce uma oitava, e o tom é intencionalmente provocador. — Não tem ideia de como a fantasio em cima da minha mesa…

Sentindo as bochechas queimarem enquanto seu coração dispara, ela tenta manter a compostura, mas a intensidade dele a desarma.

— Ei… — murmura, desviando o olhar, completamente envergonhada.

Victor sorri ao vê-la daquele jeito, adorando como ela reage às suas provocações.

— Você fica linda quando cora, sabia? — Segura o queixo dela, forçando-a a olhar para ele novamente. — Não precisa ficar envergonhada. Só estou sendo honesto.

— O que você acabou de dizer? — pergunta, um pouco incrédula.

Victor não desvia os olhos. Pelo contrário, ele sorri, percebendo o impacto que suas palavras têm. Ele se aproxima novamente, segurando suavemente o rosto dela com as mãos.

— Eu disse que te amo, loirinha. Te amo de um jeito que eu nem sabia que existia. — Ele faz uma pausa, seus olhos fixam nos dela, firmes e sinceros. — Você habita minha mente desde o momento em que acordo até quando vou dormir. E, como se não bastasse, ainda invade meus sonhos, com esses olhos brilhantes que só me fazem me apaixonar mais a cada dia.

Marina sente o coração acelerar, suas pernas quase cedem. Ela abre a boca para dizer algo, mas nada sai, como se suas emoções a tivessem silenciado.

Ele sorri mais uma vez, desta vez um pouco mais vulnerável.

— Tem ideia do que você faz comigo? Quanto bagunça minha cabeça? — Ele balança a cabeça, como se ainda tentasse entender a intensidade de seus próprios sentimentos. — Você me deixa vulnerável, amor.

Marina sente uma onda de calor tomar conta de seu corpo, enquanto suas emoções transbordam.

— Victor… eu… — murmura, mas a sua voz falha.

Ele coloca o dedo delicadamente nos lábios dela, silenciando-a.

— Seja minha, loirinha — sussurra ele, com os olhos fixos nos dela, repletos de intensidade. — Para sempre.

Antes que ela possa responder, ele volta a beijá-la, firme e intenso, querendo colocar para fora todo o desejo reprimido.

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