Um chefe irritante e irresistível romance Capítulo 245

Resumo de 245: Sussurros que entregam: Um chefe irritante e irresistível

Resumo do capítulo 245: Sussurros que entregam de Um chefe irritante e irresistível

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Enquanto o carro de Rodrigo dispara em alta velocidade atrás da ambulância, Joana fica parada, com os olhos cheios de lágrimas. Ela observa a cena se desenrolar como um pesadelo, incapaz de desviar o olhar. O fato de ver seu filho preferido ferido, sem saber o quão grave é seu estado, consome seu coração com angústia. Ainda assim, o que mais dói é perceber que Rodrigo partiu sem sequer chamá-la para ir junto.

A exclusão não passa despercebida por ela. É como uma faca invisível que a atinge profundamente, cortando ainda mais a já frágil conexão com seus filhos. A mágoa se mistura com o desespero, criando uma tempestade de emoções.

— Eles preferiram levar aquela vagabunda… — murmura para si mesma, enquanto as lágrimas escorrem livremente pelo seu rosto. — Era ela quem deveria estar dentro daquela ambulância, não o meu filho…

Suas mãos tremem enquanto tentam pegar o celular, o desespero é evidente em cada movimento. Joana tenta entender o que havia dado errado. Por que o atirador, que deveria seguir outro plano, fez de Victor o seu alvo? Seu coração dispara enquanto disca o número de Xavier, na esperança de obter alguma explicação.

A mensagem fria da operadora ecoa no silêncio ao redor: “Este número não existe ou está fora de cobertura.”

— Não… Não pode ser… — murmura, apertando o celular contra o peito.

O pensamento de que Xavier poderia ter mudado de planos e traído suas instruções a faz estremecer ainda mais. Um frio percorre sua espinha enquanto considera essa possibilidade. Ele teria feito isso? Teria tomado uma decisão tão drástica a ponto de querer matar o filho?

— Não pode ser, não pode ser… — sussurra repetidamente, enquanto digita mensagens rápidas e desesperadas para ele.

Cada uma das mensagens, porém, volta com o aviso: “Não entregue”. Era como se Xavier houvesse desaparecido completamente, sumido do mapa.

— Desgraçado… Não acredito que tentou matar o meu filho… — exclama, com o tom de sua voz se tornando uma mistura de medo e desespero.

Sem outra opção, ela liga para o motorista.

— Prepare o carro imediatamente — ordena, com a voz oscilando entre a firmeza e o tremor que denunciava sua agitação interior.

— Sim, senhora. — responde o motorista, com profissionalismo.

— Me espere do lado do salão — declara sem hesitar, desligando o telefone logo em seguida.

Ela respira fundo e, com passos rápidos, caminha em direção à saída do salão. A visão da polícia chegando e fazendo perguntas aos convidados a deixa ainda mais alerta. Seus olhos percorrem a multidão em busca de uma rota discreta.

Joana contorna o salão pela beirada, desviando dos olhares curiosos e evitando o contato com qualquer autoridade. O peso das decisões recentes a faz tremer por dentro, mas ela mantém a postura altiva, como se estivesse no controle de tudo.

O motorista a aguarda como combinado, com o carro já pronto. Assim que entra, ela solta um suspiro, tentando organizar os pensamentos enquanto as portas se fecham.

— Vá direto para o hospital — ordena, sem olhar para ele.

— Sim, senhora — responde o motorista, acelerando o veículo para longe do caos do salão.

No caminho, Joana cruza os braços e olha pela janela, mas sua mente está longe da paisagem urbana que passa diante de seus olhos. Tudo o que queria naquele momento era uma confirmação de que Victor estava bem. A culpa e a incerteza a sufocam, misturando-se ao medo de que as consequências de seus atos tenham saído de controle.

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