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Um chefe irritante e irresistível (Celia Oliveira) romance Capítulo 283

A alegria do casal era nítida para todos que os conheciam. Desde o momento em que souberam que estavam esperando gêmeos, cada dia se tornava uma nova aventura repleta de sonhos e expectativas. Victor, sempre com seu humor afiado, adorava fazer piadas sobre como teria que aprender a trocar fraldas e perder noites de sono. Já Marina, por outro lado, mergulhava em cada detalhe da gestação com entusiasmo, lendo tudo o que podia sobre maternidade e planejando cada pequeno aspecto da nova vida que os aguardava. Ela contava com os conselhos da mãe que a ajudava a tirar todas as suas dúvidas.

Os meses foram passando e, finalmente, chegou o dia da ultrassonografia que revelaria o sexo dos bebês. Eles estavam ansiosos e, ao mesmo tempo, nervosos. Tudo era novo e animado em dose dupla.

O médico que os acompanhava na gestação sempre os encontrava com o olhar animado em cada consulta.

— Muito bem, vamos ver se hoje esses dois resolvem se revelar — brinca o médico, enquanto espalha o gel frio na barriga de Marina, que já exibia os primeiros sinais da gravidez.

— Estamos tão ansiosos — ela diz, olhando para a tela à sua frente.

Após alguns minutos, o médico comenta:

— Bem, esse daqui é um menino. — Os dois sorriem, felizes pela notícia. — E aqui temos uma menina! — completa o médico, sorrindo ao ver a reação do casal.

Marina arregala os olhos, levando as mãos à boca, enquanto Victor olha incrédulo para a tela.

— Um casal? — ele repete, piscando várias vezes.

— Isso mesmo, meus parabéns a vocês — declara o médico.

A felicidade transborda no consultório. E os dois saem dali com uma grande vontade de compartilhar com todos ao seu redor.

— Acho que quero comprar alguma coisa para eles — diz ela, empolgada.

— O que você quiser, meu amor.

Os meses seguintes são repletos de preparativos. Marina e Victor dedicam-se inteiramente para criar um ambiente perfeito para os bebês. Cada detalhe era cuidadosamente planejado com amor. Decidiram que, no início, os bebês compartilhariam o mesmo quarto, tornando mais prática a rotina de cuidados com os dois.

Marina adorava imaginar como seria a vida com os dois pequenos. Ela passava horas escolhendo os móveis, os papéis de parede e os pequenos detalhes que dariam um toque especial a cada cantinho. Victor, por sua vez, mostrava um talento inesperado para montagem de móveis, mesmo que algumas vezes acabasse montando peças ao contrário e precisasse começar tudo de novo.

— Amor, acho que essa gaveta está torta — comenta Marina, tentando segurar o riso enquanto o observava suado e confuso diante do berço.

— Isso é só um detalhe técnico… — ele resmunga, com um sorriso de quem sabia que precisaria recomeçar.

As compras de roupinhas se tornaram uma diversão à parte. Marina não conseguia resistir a pequenos macacões combinando, enquanto o marido sempre escolhia algo engraçado, como um body com a estampa “Papai é meu herói”.

Quando o quarto ficou finalmente pronto, com os berços impecavelmente decorados e prateleiras repletas de ursinhos e livros infantis, os dois pararam próximo à porta e ficaram ali por um bom tempo, só apreciando o ambiente.

— Acho que estamos prontos, pelo menos no quesito decoração — diz Victor, abraçando-a por trás.

— Quase prontos — Marina corrige. — Ainda falta o mais importante.

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