Um Sheikh no Brasil romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22 - Agnes: Um Sheikh no Brasil

Resumo de Capítulo 22 - Agnes – Um Sheikh no Brasil por Diana

Em Capítulo 22 - Agnes, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Um Sheikh no Brasil, escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um Sheikh no Brasil.

Não demorou para que chegássemos no hospital. Mal entrei no quarto de Sophia e percebi que ela ria muito ao lado de minha amiga, Fernanda, que tinha ido a visitar. Sorri. Aproveitaria o momento para chamar Fer para essa festa que Seth tinha falado.

— Ag! — Disse minha amiga louquinha enquanto dava um grande sorriso e me abraçava. Sorri junto de Fer que logo veio me falando:

— Estava aqui falando com a Soph, e nós duas concordamos que ela tem que ser a daminha e eu tenho que ser a madrinha. Já decidimos por Você, Ag. — Disse Fer e eu ri achando graça do que ela falava, pois eu estava tentando não pensar que agora estava noiva e que ia me casar, tal como Fer deixava bem claro.

— Acho uma boa ideia. — Disse Seth logo atrás que, por um segundo, eu tinha esquecido que ele estava ali. Fer balançou a cabeça concordando e eu aproveitei a deixa para fazer o convite.

— Não quer me acompanhar numa festa lá no Rio de Janeiro que o Seth quer que eu vá com ele? — Perguntei e Fer soltou uma risada bem sonora.

— Se eu ouço a palavra festa, é óbvio que quero saber onde e, sabendo onde é, ainda podendo ir com a minha amiga, é claro que eu respondo sim! — Disse Fer como se fosse a coisa mais óbvio que só eu não tinha pensado nisso.

— Ah, mas e eu? — Perguntou Sophia e eu sorri para ela.

— O doutor disse que você ainda está em observação Sophia, e por enquanto isso quer dizer com todas as letras, sem viagens de avião. — Disse o que fez Sophia fazer um biquinho.

— Ah, não. — Ela respondeu.

— Não se preocupe. Cuide para se recuperar, que Você vai participar como daminha de uma festa ainda melhor, a festa do casamento da sua irmã em Omã. — Disse Seth para Sophia, piscando, enquanto Sophia voltava a abrir um outro sorriso enorme, feliz com a notícia que agora recebia.

— Eba! — Disse Sophia enquanto comemorava no momento que a médica que acompanhava o caso dela adentrou o quarto sorrindo bastante.

— Vejo que Sophia vem tendo uma ótima recuperação, não é mesmo? — Disse Dra. Suzana enquanto trazia uma prancheta nas mãos e um sorriso nos lábios. Era uma mulher muito bonita, com os cabelos escuros presos num rabo de cavalo e os olhos orientais bem puxados. Era também uma médica excelente e esteve por trás de toda a cirurgia e todo o acompanhamento junto ao médico cirurgião responsável pelo caso. Eu só tinha a agradecer a ela por vir rapidamente quando Sophia precisou dela.

— Doutora, você sabia que minha irmã vai casar? — Doutora Suzana abriu um grande sorriso para mim enquanto me congratulava:

— Meus parabéns, Agnes. Fico muito feliz por Você. — Ela umedeceu os lábios, voltando sua atenção para minha irmã. — Agora preciso fazer uns check-ups em Você, Sophia e preciso, se não for pedir muito, para que a visita saia. — Concordei enquanto começava a minha tarefa máster de expulsar todos ali presentes.

— Vamos lá! Ouviram a Doutora. É hora de sair e deixar Sophia. Até mais Soph! — Disse e Sophia concordou enquanto todos nós saíamos do quarto.

— Vou esperar lá na frente enquanto isso, Ag. A gente precisa comprar um vestido para essa festa. — Disse Fernanda enquanto piscava para mim e eu concordei enquanto me aprontava para me despedir de Seth.

— Venha cá. — Disse Seth enquanto me puxava pela mão. Fiquei um pouco atônita até que Seth nos levou pelos cantos do hospital até que encontrássemos um corredor que parecia mais vazio, que dava direto a uma escada de emergência. Ele então achou que aquele era um bom lugar para dizer o que deveria, já que ele logo começou:

— Eu estou há um tempão tentando dar isso para Você, mas sem encontrar oportunidade sem que Você ache estranho. Acho que esse talvez seja o momento mais certo para isso. Isso aqui. — E dito isso, Seth tirou um cartão do bolso da calça enquanto estendia na minha direção. O meu cérebro ainda estava levemente atordoado com as informações dadas, já que eu só fiquei olhando para o cartão black esperando que alguma coisa se passasse na minha cabeça e que eu tivesse alguma reação naquele momento. — Isso aqui é um dos meus cartões, um que eu fiz para Você usar. Gaste o que for necessário para Você e a Fernanda nos vestidos e outras coisas eventuais que Vocês precisarem comprar, tudo bem? — E novamente o meu cérebro continuava desligado, mas eu precisava força-lo a funcionar. E foi o que eu fiz.

— Eu não preciso dos seus cartões, Seth. Nunca precisei. Eu ainda tenho algum dinheiro para comprar um vestido para mim. Sua família me paga muito bem. — E Seth bufou enquanto reclamava:

— Sempre teimosa, sempre teimosa...

Eu não tinha culpa se era muito bem decidida quanto a minha vida. Só porque estava noiva dele, não queria dizer que eu iria ficar sujeitada, a minha vida toda, a ficar sem fazer nada olhando para o teto sem ganhar o meu próprio dinheiro. Eu enxergava as coisas de modo diferente das que Seth via, simples assim.

— Agnes, não é isso... — Mas eu não deixei que Seth continuasse a falar.

— Não precise se preocupar. Eu vou comprar um vestido discreto e vou convencer Fernanda a se vestir mais discreta também. Pode deixar. — Digo já me virando de costas, pois sei que a única forma de convencer Seth é desistindo de ouvir qualquer desculpa que ele vai teimar em dar.

Para minha surpresa, Seth não deixou que eu continuasse falando. Sua mão tocou a minha e ele me puxou com muita agilidade em direção a porta que dava espaço para as escadas. Quando percebi, com completo delete da minha mente, o corpo de Seth estava prensado contra o meu na parede e a única coisa que eu conseguia pensar era que estávamos muito próximos. Muito próximos mesmo.

Minhas pernas quase se balançaram pela base quando sua língua encontrou a minha e passou a brincar com ela. Seu gosto de menta parecia exercer uma sensação entorpecente sobre minhas células. Meu corpo só conseguia clamar por mais e mais.

A outra mão de Seth então encontrou parte da minha blusa, encontrando as costas nuas e seus dedos passaram a deslizar sobre as mesmas em círculos concêntricos. Não pude deixar de sentir minha virilha apertando-se num nó enquanto não somente borboletas pareciam escapulir do meu estomago, mas toda uma sensação indescritível que tomava conta de mim de uma maneira sem igual.

Sua boca que se movimentava avidamente contra a minha deslizou pelo queixo, formando um formigamento a medida que descia pelo pescoço. Suspirei diante da sensação tenebrosamente conflitante que tomava conta de mim enquanto por um pequeno susto da minha parte, eu perdi o equilíbrio das minhas pernas.

Como se tivesse sincronizado com o meu corpo, a mão que antes tocava as minhas costas, segurou a minha coxa impedindo que eu perdesse o equilíbrio e caísse pelo chão. Sua mão apertava tanto a minha coxa que eu instintivamente só consegui grudar nossos lábios novamente enquanto o beijava mais profundamente.

Se houvesse a possibilidade de eu me entregar ali para Seth, acredito que eu faria.

Mas da mesma forma que o sonho de beijá-lo ardentemente se fazia presente, Seth pareceu ter voltado ao seu controle, enquanto apertava fortemente a minha coxa, bufando e xingando baixinho:

— Ag, Você faz de proposito. — Ele disse e eu ri enquanto perguntava:

— O que eu faço de propósito? — Perguntei ainda num estado de semiconsciência pelo quase beijo que há pouco tivera.

— Me tirar do sério, quando é quase impossível fugir do fato que te quero. — E dito isso Seth se afastou de mim como se afastasse de um monstro. Não pude deixar de sentir uma sensação de solidão quando o seu corpo já não estava mais tão perto do meu. Invariavelmente, acabei fazendo biquinho enquanto perguntava:

— Mas então, nem beijos? — Perguntei. Seth riu enquanto colocava as mãos que pareciam levemente tremulas sob os bolsos da calça enquanto balançava a cabeça negando.

— Isto leva a outras coisas que levam você invariavelmente a uma noite comigo, amira. — Ele respondeu o que me fez no mesmo segundo corar diante de tal pensamento. Eu até então não vinha pensando nisso com essa intensidade. Um dia, teria uma noite com Seth, não? Balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos que me faziam corar ainda mais. Não era o momento de pensar em algo assim.

— Tome. — Disse Seth entregando me novamente o cartão. Suspirei. — Se Você não aceitar eu nunca mais te dou um beijo assim. — Ele ameaçou e eu ri enquanto pegava o cartão da sua mão. Com vergonha, acabei dando-lhe as costas ao pensar que só havia pego o cartão porque queria outro beijo assim. Então sai antes que olhar para Seth, desejoso, me fizesse desistir da ideia de comprar um vestido.

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