Um Sheikh no Brasil romance Capítulo 21

Quando retorno no outro dia para buscar Agnes para visitar Sophia novamente, Martha me convida para entrar na casa delas enquanto espero Agnes que está ao telefone com a avó dela. Enquanto aguardo não posso deixar de ouvir ela falando com a vó que aparentemente fala tão alto que dá para ouvir mesmo o telefone não estando no viva-voz.

— Ai é muito pequeno Agnes. E Você nos conhece. A gente toda daqui não tem dinheiro para ir para a Capital, ficar ai alguns dias, mesmo ainda se Você esta se casando com um homem tão rico assim. A gente não tem dinheiro nem para comprar um vestido decente. Eu acho que Você deveria fazer aqui. A gente arruma aqui a casa e tenho certeza que ele vai se sentir acolhido. Você vai ver, minha neta. A gente vai acolher ele bem. Aqui é interior, fora que é menos perigoso. A gente faz uma janta bem gostosa, vai ser perfeito. — Disse a avó dela já decidindo como seria de uma forma muito fofa. Não pude deixar de dar um pequeno sorriso enquanto imaginava a família de Agnes toda reunida. Eu realmente estava curioso por conhecer. Já tinha dito para Agnes que não me preocupava com riqueza. A família dela seria a minha. Não importava de onde eram ou como eram, mas por serem bons a minha amada, seriam bons a mim também, e era isso que me importava.

— Vó, mas você não tá entendendo, ele é um Sheikh. Ele não é um homem rico, ele é um homem muito rico. Eu não sei o que ele poderia achar disso tudo. — Disse Agnes e realmente parecia triste e com vergonha ao confessar isso para a vó. Certamente ainda não tinha visto que eu estava na casa, que sua mãe tinha deixado eu entrar, pois falava à avó com a maior sinceridade do mundo.

— Mas minha neta, se ele não entender que você veio de uma família pobre, ele nem merece a sua mão em casamento. — Disse a avó dela, com grande sabedoria. E eu bem concordava com ela. Decidi me intrometer nessa hora enquanto fazia alarde sobre minha presença para que Agnes soubesse que eu estava ali.

— Amira, cheguei. — E realmente pega de surpresa, como a tontinha do meu amor era, ela começou a quicar o telefone entre as mãos, desesperada, até o momento que o telefone caiu no chão e se despedaçou em partes enquanto ela colocava a mão no coração acelerado e, num ímpeto de impulso, me esmurrando o ombro. Não consegui deixar de rir.

— Mas não se faz isso! Quer matar os outros do coração? Mas olhe que eu tenho problemas cardíacos na família. Chato. — Ela disse com um sorriso bobo nos lábios, ao qual eu apenas concordei.

— Claro, claro. — Respondi e Agnes passou a catar o resto do aparelho que aparentemente tinha se desligado. Aproveitei a deixa para conversar com Agnes sobre o que a avó dela tinha dito.

— Acho que as palavras de sua vó são de grande sabedoria. — Ela abriu os lábios boquiaberta, pois não sabia que eu estava ouvindo.

— Você ouviu tudo? — Ela perguntou curiosa e eu neguei.

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