Resumo do capítulo Capítulo 39 - Agnes de Um Sheikh no Brasil
Neste capítulo de destaque do romance Romance Um Sheikh no Brasil, Diana apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Era difícil aceitar meu pai na minha casa. Infelizmente, eu não podia impedir Sophia de o receber. Ela queria isso com muita força e a contragosto, eu tive que aceitar. Fiquei no meu quarto olhando para o teto e pensando no passado tenebroso que um dia eu tive. Fechei meus olhos.
Eu ainda tinha muito forte na cabeça o testemunho do meu pai. Ainda assim, era muito difícil para mim aceitar que ele tinha mudado, que ele podia estar sendo uma pessoa melhor. Não era fácil dar uma segunda chance para uma pessoa que tinha feito você sofrer tanto. E meus conflitos internos não eram poucos. Eu queria fazer com que Sophia não sofresse o tanto que eu tinha sofrido, eu queria protege-la, mas ela também tinha a sua chance de escolher o que era melhor para ela mesma.
— E como vai meus irmãos? — Perguntou Sophia e meu pai riu.
— Alice está aprendendo a ler agora, mas Felipe já está aprontando cada uma... — Disse papai e Sophia sorriu.
— Eu queria tanto conhecê-los.
— Só marcar. Eu adoraria que Você conhecesse a Kátia, seus irmãos. Seria perfeito. — Disse meu pai e eu fechei os olhos enquanto apenas absorvia os dois conversando em perfeita sintonia, falando sobre fatos corriqueiros.
— Sophia, venha cá rapidinho. — Chamei e depois de alguns segundos de espera, Sophia adentrou o nosso quarto. Eu tinha tirado ela da conversa com nosso pai, mas a agonia estava me matando e eu precisava tomar uma decisão.
— Você acha que o papai parece estar mudado? — Perguntei e Sophia percebendo a gravidade da minha pergunta se sentou na minha cama balançando a cabeça.
— Acho que você deveria ver com seus próprios olhos, Ag. Mas você sabe que eu sinto as pessoas... E ele parece diferente... — Eu balancei a cabeça concordando.
Sophia sempre teve isso de sentir como as pessoas eram. Eu só sabia dizer que na maioria das vezes dava certo. Na verdade, nunca vi um momento que tivesse dado errado. Ainda assim, era verdade que mesmo confiando nesse senso da minha irmã, eu estava com medo de reatar os laços com meu pai. Como se isso pudesse estar ferindo a minha mãe de alguma forma, ou tudo o que ela passou.
— Mamãe disse que não há mal algum em falar com papai se ele parece mudado. Todas as pessoas merecem uma segunda chance. Ela já não sente mais raiva dele como sentia antes. Mamãe disse que já o perdoou, Ag. Falta só você perdoar agora também. — Disse minha querida irmã com suas sábias palavras que muito tocavam meu coração. Sorri sem ter uma reação certa. Não sabia o que dizer. Meu coração certamente doía em pensar em perdoar meu pai, mas as coisas precisavam de um primeiro passo. E foi o que eu decidi fazer.
— Todos merecem uma segunda chance, pai. E está sendo muito difícil para mim, mas estou começando o meu processo de perdoá-lo. — E para minha surpresa, o meu pai começou a chorar de alegria, enquanto dizia:
— Muito obrigado por essa dádiva, minha filha. Muito obrigado! Deus é muito bom em me dar uma segunda chance para me redimir com vocês. — E eu concordei sentida com as palavras e o choro do meu pai, que continuava agradecendo aos céus e completava dizendo: — Kátia vai ficar tão orgulhoso de mim. — E eu não sabia exatamente o que dizer ou o que falar tomada pela atitude do meu pai.
— Eu diria que Soph merece ser mais agradecida do que eu, afinal, foi ela que sempre acreditou que o senhor mudaria. — E dito isso eu comecei a sair da sala, pois, como já tinha dito, o processo de perdão ainda estava começando. Não seria de uma hora para outra que eu conseguiria ficar de frente ao meu pai sem sentir o meu coração rasgando de dor. Mas eu tentaria o máximo.
No entanto, antes que eu saísse, meu pai fez um barulho com a garganta para chamar minha atenção, logo falando:
— Eu queria, se não for incomodo, chamar vocês duas para almoçar no domingo na minha casa. Vocês se importam? — E eu e Sophia nos entreolhamos. Pelo olhar de Sophia já dava para ver que por ela não haveria problema algum, que ela só estava esperando minha resposta. Eu balancei a cabeça num gesto afirmativo enquanto dizia:
— Sim, sem problemas. — E ali estava o começo de um processo de aceitação.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um Sheikh no Brasil
⚠️ Apesar de não ser avisado (o que deveria), essa é a continuação do livro "O SHEIKH E EU". Aqui vemos o desfecho da estória, contada pelo ponto de vista intercalado de Agnes e Seth. É uma estória interessante, apesar de bastante adolescente e inverossímil, sobretudo porque foge da verdadeira cultura árabe islâmica, apresentando algo bem caricato, ocidentalizado (quem quiser entender melhor essa cultura, veja o livro "O EGÍPCIO", disponível aqui)... O texto também tem muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como ora/hora, infante/infame, instinto/extinto, deslumbrar /vislumbrar, redigiu/dirigiu, sob/sobre, tivesse/estivesse, disposto/deposto, emplastado/incrustado, enrustido/investido, trago/trazido, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos... Apesar disso, serve como um bom passatempo. Só que pecou no final, onde infelizmente apelou para sexo explícito e deixou sem finalizar o texto, terminando no vácuo. 😒...
* príncipes são altezas, não majestades. Majestade é usado somente para reis e rainhas... 🙄...
* essas cores não tem nada a ver com Papai Noel. O verde, o vermelho e o dourado são as cores dominantes no Natal por motivo religioso: 1) o verde é símbolo primaveril de renovação, esperança e regeneração. O verde das plantas é indício de vida 🎄; 2) o vermelho está ligado ao fogo, à purificação/redenção e ao amor divino 🔥; e 3) o dourado está associado à realeza de Cristo e ao Reino vindouro ⚜️. Na tradição católica também há uma relação entre essas três cores e os presentes dos Reis Magos: ouro (dourado), incenso (vermelho) e mirra (verde)....
* esse capítulo é uma incoerência... De um lado a mulher agindo feito uma criança com crise de neurose, de outro o cara fazendo algo extremo que, se meu marido fizesse comigo, resultaria em um trauma e uma briga homérica... Nenhum desses dois tem os parafusos no lugar... Misericórdia! 🫤...
* realmente: ALGUMAS mulheres, porque eu não sou assim de jeito nenhum e fico tão enlouquecida quanto com quem não cala a matraca, sobretudo se for para falar bobagens sem nexo como essas... Que falta de razão consegue deixar alguém abestalhado desse jeito?... 😵💫😵🤨🙄...
* sempre tem que ter uma protagonista burra fazendo algo sabidamente idiota sem contar pra ninguém porque acha que sabe o que está fazendo... Fico pensando se na vida real as pessoas são tão estúpidas assim... 🫤😒...
* essa estória é tão incongruente... Como uma menina pobre que passou fome e não tem dinheiro nem para ir a um shopping comprar roupa pode ter feito faculdade, falar várias línguas e ter uma irmã adolescente que fala inglês fluentemente?... É cada furo... 🙄...
* como se Deus tivesse que mostraer ou provar alguma coisa a nós... Se a fé tivesse que ter provas, não seria fé. Se a confiança tivesse que ter certezas, não seria confiança... O ser humano e seu pensamento obtuso, como se fosse o centro do universo... 🙄...
Maravilhoso, amei a história. Parabéns a autora, soube prender minha atenção com comedia, ação, drama e romance na medida certa....