Alex
Tomo coragem, vou em direção à porta da casa dela, toco a campainha e nada, toco novamente e nada. Onde será que ela está? Será que foi ver outro cliente? Por que estou incomodado? Resolvo tocar mais uma vez a companhia e ouço uma voz brava dizendo: já vai. Logo a porta se abre e o assunto de não a contratar vai por água abaixo quando vejo o que ela estava vestindo. Porraaaa! Que trajes são esses? É tortura vê-la daquele jeito, que pernas são aquelas? Puta que pariu, estou fodido! Ela me olha surpresa, acho que não me esperava em sua porta.
— Não vai me convidar para entrar? — pergunto, olhando para seu corpo perfeito ali na minha frente. Que tentação!
— O que você está fazendo, aqui? — ela diz, impedindo-me de entrar. A baixinha é bem estressada e está brava. E vendo assim me deixou mais duro.
— A gente precisa, conversar! — falo olhando para ela, que desvia o olhar.
— Sobre o quê? — ela pergunta como se não se soubesse.
— Sobre o que aconteceu no elevador. — digo isso empurrando a porta e indo em sua direção.
— Que eu saiba, não aconteceu nada! — Ela mente para mim.
— Ah, não! Você não se lembra de gemer enquanto eu te prensava na parede do elevador. — questiono-a louco para voltar a sentir seu corpo prensado contra o meu.
— Na verdade, não me lembro de nada disso — ela diz. E tenho certeza de que está mentindo. Eu a puxo para meus braços e sinto seu corpo se encaixando ao meu, como se fosse feito sobre medida. Levanto seu rosto e ficamos nos olhando, seus olhos mostravam que estavam nublados de paixão.
— Que tal eu refrescar a sua memória?— Ataco sua boca e gemo ao sentir a sua língua se encontrando com a minha, era como se elas duelassem. Essa mulher é deliciosa! Minhas mãos descem pelo seu corpo sentindo a sua maciez, eu a pego pela cintura, levanto seu corpo fazendo encostar seu quadril em meu pau e gememos juntos.
— Me solta! — pede, e não consigo. Volto a beijá-la, aquilo estava se tornando um vício delicioso.
— Se você acha que vou me desculpar pelo beijo, está muito enganada — aviso, afastando-me um pouco e saindo de perto dela.
— Você deveria! — ela diz olhando para mim.
— Não vou me desculpar por algo que nos dois queríamos muito —falo.
— Como você se acha, não? — ela me questiona ironicamente. — Afinal, como descobriu meu endereço? — O Rafa me passou. Estou aqui para acertarmos a sua mudança! — digo e fico chocado com o que falo.
— Está de brincadeira? — Ela me olha chocada.
— Não! Você vai ter que morar comigo e meus filhos enquanto aquela louca não é presa — exijo. Devo ter batido com a cabeça para estar agindo assim... só pode!
— Escuta aqui, você me perguntou se quero me mudar para sua casa? — ela me questiona.
— Você não tem o que querer! — falo. — Se você não ficar na minha casa enquanto não prenderem aquela louca, vou fazer questão de ir à agência do seu trabalho fazer reclamação — minto na maior cara de pau.
— Quem você acha que é, hein? Você é um babaca! — grita furiosa e sai de perto de mim.
— Seja sensata, Jackeline! — chamo a sua atenção e percebo que ela não gostou nada.
— Sensata? Não sou eu que estou agindo como uma criança que não aceita um não. — ela diz brava.
Sorrio ao ver como ela fica linda quando é contrariada. E ela continua a dizer:
— Alex, vai embora! — pede indo até a porta e esperando que eu vá embora.
— Eu não vou sair enquanto você não me disser que vai fazer a segurança dos meus filhos. Prometo que não vou tocar em você mesmo me pedindo para fazê-lo — brinco e vejo seu olhar fulminante, solto um suspiro e fico chocado com o meu comportamento de um adolescente.
— Então, fica aí! — ela diz dando de ombros, indo para outro cômodo, mas eu vou atrás dela. A sua casa é bonita, a decoração tinha alguns quadros de flores e fotos dela segurando o seu cachorrinho. Procuro pelo tal animal na casa, vejo que é uma fêmea. Muito bonitinha!
— Jackeline, você pode levar a sua cachorrinha com você. — digo na esperança de convencê-la. Observo como ela é teimosa e meu maior desejo é dominá-la!
— Não acredito que você não foi embora! — ela diz surpresa ao me encontrar ainda na casa.
— Vamos, Jackeline, por favor, aceita trabalhar para mim. — peço me ajoelhando para ver se ela cede.
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