Jack
Pego minha cachorrinha preguiçosa, Minhas mãos coçam para mexer nos cabelos de Alex, ele estava lindo, todo desalinhado. Vendo-o ali, deitado, meu corpo reagiu ao desejo que sentia, e o seu corpo ansiava para ser tocado e saciado. Tentando vencer o meu desejo, sigo em direção à porta, mas antes de sair, escuto a voz de Alex, o que abalou as minhas estruturas.
— Jackeline! — Ouço a sua voz rouca de sono e que me deixa com as pernas moles só de ouvi-la.
— Pois não! — respondo não querendo olhar para ele.
— Dorme aqui essa noite! — me pede e fico surpresa, não achava uma boa ideia ficar ali perto dele. Tentação é demais, nos dois perto um do outro.
— Melhor não, senhor Mendonça — falo rápido, não confiava em mim perto dele. — Amanhã a gente se fala.
— Jackeline, pelo amor de Deus! Pare de me chamar de senhor Mendonça! —ele pede frustrado, eu mesma não tinha percebido que estava o chamando de senhor. — Dorme aqui temos um quarto separado e não se preocupa eu não vou atacar você!
— Alex, você é um babaca! —solto ao ouvir a brincadeira dele. —Você se acha a última bolacha do pacote, né?
— Sim, sei disso! E você também sabe! — brinca — Já que nunca se esquece de me chamar de babaca.
— Ainda bem que concordamos numa coisa! Agradeço a hospedagem, mas tenho que ir, a Estrelinha e eu temos que ter o nosso sono de beleza. — respondo rápido, querendo sair logo daqui.
— Mulher teimosa, meu Deus! — geme e dava para perceber que eu o deixava doido. Alex levanta do sofá e fica me encarando até que acabo dizendo meio a contragosto.
— Ok! Eu vou dormir aqui! Só preciso de uma vasilha para colocar água.
— Aleluia! — ele dá um grito e temo que os gêmeos tenham acordado com isso. — Agora vamos atrás de uma vasilha e também de jornais para Estrelinha. — ele me chama e vou atrás dele. Quando chegamos ao escritório, as imagens que tivemos ali naquele momento me voltam a assolar e tenho vontade de sair dali correndo. — Se eu não estiver enganado acho que tenho alguns jornais.
Eu parecia a sombra do homem que andava de um lado e de outro até que chegamos à cozinha, ele pega uma vasilha, a enche com água e seguimos em direção aos quartos.
— Se você quiser tomar um banho! — Aponta para o banheiro.
— Pode ser uma boa ideia, mas não tenho roupa para dormir.
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