Jack
Meu Deus, como tenho vontade de socar esse homem e ao mesmo tempo beijá-lo! O que esse homem tem de mandão, tem de gentileza, mesmo que às vezes ele se ache meu dono, admiro essa sua qualidade. Deus nos acuda.. Eu vi a forma como ele e o Michael estavam se enfrentando por minha causa e não fiquei nem um pouco satisfeita. “Ah, me engana que eu gosto, dona Jackeline!”. Você bem que gostou de ver como aqueles dois homens estavam brigando por sua causa! ”
— O que você tanto pensa, marrentinha? — ele pergunta curioso.
— Em nada importante — minto na maior cara de pau.
— Vou fingir que acredito em você — ele responde dando um sorriso daquele bem safado e me remexo no banco, excitada com esse homem.
— Precisamos conversar, Alex — falo séria.
— Algum problema? — ele pergunta curioso.
—Temos que definir as nossas questões — declaro para ele, que me olha e diz:
— Já conversamos sobre isso — ele declara como se o assunto já tivesse sido resolvido.
— Então vamos reforçar! Nada de beijos — aviso e recebo um olhar indignado.
— Nem pensar! — ele protesta, levanto a mão e continuo:
— E pare de falar que somos namorados, porque não somos! — aviso e porque estou sentindo novamente essa dor, de tristeza e pesar.
— Acabou? — ele pergunta como se quisesse que o assunto se encerrasse
— Ah, estou pensando ainda... — declaro ainda pensativa tentando, lembrar-me de fazer lista de que devíamos ou não fazermos, juntos, ou seja, nada de beija-lo, etc..
— Então, agora é a minha vez — ele fala de repente me deixando surpresa.
— E o que seria? — Fico curiosa.
— Não acatarei nada do que você disse — ele declara, parando o carro no sinal.
— Você não tem o que querer. E estamos de acordo! — Eu lembro — Eu já disse que não! Você pode falar o que quiser, mas já está decidido. Estamos juntos! — Alex declara fervoroso.
— Não estamos! — protesto
— Não começa, marrentinha, você tem que aceitar.
— Alex, eu sinto uma leve atração por você, só isso — digo.
— Vou fingir que acredito nisso — ele fala com ironia.
Começamos a ouvir o barulho das buzinas tocando, olho para trás e vejo que tinha vários carros parados.
— Está vendo, é culpa sua! — protesto e ele resmunga algo que não entendo, e coloca o carro para andar.
— Eu não tenho culpa de nada! — defende-se.
— Ah, não? — Eu o provoco.
— Não! — Ele me olha. — Você que fica querendo negar a nossa relação.
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