Resumo de Capítulo 19 – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert
Capítulo 19 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
CAPÍTULO 19
Don Antony Strondda
Fui até a casa do tio da Fabiana logo cedo. Cheguei lá e havia virado uma zona, não havia mais nenhum bag arrumado ou material organizado para venda, estava tudo fora do lugar.
Eu poderia jurar que vi as mesmas coisas no dia em que vim buscar a Fabiana aqui nessa casa e quebrei a cara desse velho maledeto. Me deu náuseas ao entrar e perceber o quanto estava sujo, e embora o caminhão já estivesse lá fora, e também, a máquina de prensa, ele não parecia preocupado em trabalhar.
O arranquei do sofá pelo colarinho.
— Seu maledeto! Figlio do diávolo! Eu deveria quebrar a tua cara por agredir a Fabiana, mas vou te dar outra chance! Só vou te deixar em paz depois que organizar essa zona! VAMOS! ESTOU ESPERANDO! — fiz o velho levantar e começar a arrumar aquela bagunça, porque sei o quanto é folgado, e também a Fabiana cuidava muito bem das coisas.
Ele estava parcialmente bêbado, mas o fiz levantar a base de pontapés e organizar tudo. Deixei ele com os meus homens e fui atender a uma ligação:
— Diga... — falei sem nem olhar na tela.
— Estou com saudades, Don... vem me ver, hoje? — Droga, esqueci da Susany.
— Não tenho tempo pra isso, Susany. E, também sou um homem casado... — não sei porque falei aquilo, pois eu havia dito a ela que continuaríamos nos vendo depois do casamento.
— Vai me dizer que a birrenta do saco preto te satisfez? — ela zombou, e não gostei daquilo.
— Já chega, Susany! Eu não tenho tempo pra isso!
— Pela sua resposta já vi que não... saiba que estou de vestido e sem calcinha! — falou manhosa, tentando chamar a atenção.
— Susany, me explica uma coisa... o que aconteceu quando esteve na minha casa?
— Aquela louca me expulsou de lá! Você deveria dar uma surra nela, e mostrar quem é que manda! — gargalhei.
— E, por acaso, resolveu a surra que ela te deu?
— Não exagere, nem foi pra tanto! Eu só estava despreparada.
— Que tipo de acordo fizeram pra ela não querer que eu saia de casa?
— Aquela birrenta me ofendeu! Disse que se você fosse me ver ontem ou hoje eu poderia voltar e ela me serviria cafezinho… — gargalhei.
— Caramba... tenho uma mulher geniosa!
— É, sério que está rindo de mim? Deveria se preocupar em me convencer a voltar aí, porque com aquela mulher que casou eu nem quero! Por que não vem aqui na boate?
— Ficou com medo?
— Claro que não. Você vem, né?
— De jeito nenhum! — agora que sei sobre isso, vou atormentá-la, Fabiana vai ver que também sei jogar...
— Mas, Don...
— Sem mais, Susany! E, acho bom se comportar, porque a minha mulher é ciumenta! Até logo! — desliguei sem delongas, e me peguei sorrindo sozinho... aquela ragazza é um barato!
Olhei para o local por onde fugimos da outra vez, e cheguei a colocar a mão nos meus lábios, lembrando dos beijos sinceros que me deu.
O meu celular tocou novamente, e eu não iria atender, mas quando vi que era da minha casa, mudei de ideia:
— Alô.
— Chefe, a sua bisavó está aqui! Parece que está dando trabalho para a sua esposa, com o seu gosto peculiar para café!
— A vovó Gertrudes?
— Sim.
— Que estranho, ela sempre visita o meu pai... Bom, ela não fará mal à Fabiana, é bom que tem companhia, porque aqui vai demorar!
— Tudo bem, chefe. Vou avisar a senhora Strondda.
— Sim, obrigado.
Depois que desliguei, voltei para conferir o serviço daquele homem, e lhe demos uma boa lição, o fazendo trabalhar.
— Essa é a única vez que tive misericórdia de você! Na próxima vez que encostar na minha esposa, eu explodo esse lugar com você dentro! Entendeu?
— Eu nem quero saber dela!
— Eu quero ela! Cadê a minha esposa? O que a senhora fez, para que ela fosse embora? — perguntei irritado, e agora sentia dores no meu corpo todo de nervoso, e havia sangue nas minhas mãos, deveria ser devido aos espinhos.
— Eu não a vi, meu filho!
— Droga! — o cuidador começou contar onde a viu pela última vez, e o deixei falando sozinho e fui até lá.
Quando consegui parar para olhar melhor, avistei umas coisas de limpeza do outro lado, e só então percebi que não terminamos aquele poço que comecei e...
— Meu Deus! — saí correndo até lá e levei um choque ao vê-la caída e desacordada lá naquele buraco.
— SOCORRO! ALGUÉM AJUDA AQUI! — vi que os soldados haviam saído para procurar ela, e só o cuidador apareceu.
— Caramba, como foi que ela foi parar aí? — ele questionou, enquanto eu já puxei uma corda e prendi numa árvore a frente.
— É o que eu queria saber! Você estava presente e não viu nada do que aconteceu? — pulei no poço e tentei acordá-la.
— Fabiana, acorda! Fabiana! — ela abriu os olhos levemente. — Tenta segurar no meu pescoço, nós vamos sair daqui! — ela se aproximou de mim, e com dificuldades eu consegui agarrar a corda, e logo vi que soldados chegaram e começaram a nos puxar para o lado de fora.
Quando a vi toda suja e com o joelho machucado, fiquei muito bravo. Ela não deveria estar com aquele uniforme, não deveria ter limpado vidros, a situação saiu do meu controle, e isso não pode acontecer.
— EU OS QUERO FORA DA MINHA CASA! LEVE A BISA PARA A CASA DO MEU PAI, E NÃO VOLTEM SE EU NÃO ESTIVER PRESENTE! VAMOS, SAIAM! EU DEVERIA TER PRIVACIDADE NA MINHA LUA DE MEL! — gritei para o cuidador que não disse nada, simplesmente foi saindo.
— Homens! Se certifiquem que eles foram embora, e a partir de hoje, ninguém mais entra sem a minha autorização! — levantei com a Fabiana nos braços e a levei para o nosso quarto.
Assim que comecei a tirar a sua roupa, ela abriu os olhos.
— O que está fazendo? — perguntou me deixando mais furioso.
— O QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA? EU VOU MANDAR QUEIMAR ESSES MALDITOS UNIFORMES! EU NÃO MANDEI PARAR DE USAR ESSAS PORCARIAS!? — perdi a cabeça e rasguei o restante das roupas que eu estava tirando e ela gritou.
— PARE! POR QUE ISSO? VAI ME MACHUCAR! — eu fiquei cego, a alta adrenalina mexeu com o meu subconsciente e eu não conseguia não sentir raiva, tive vontade de puni-la, então não fui gentil ao deixá-la nua enquanto ela chorava.
— NÃO ME MACHUQUE! POR FAVOR! — ao ouvi-la entendi do que tinha medo, e fiz um esforço imenso para parar onde estava.
— Consegue tomar um banho? — ela se encolheu na cama, e assentiu, e então a deixei sozinha e saí do quarto, eu precisava acalmar a minha mente antes de fazer mais besteiras.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....