Vendida para o Don romance Capítulo 112

Resumo de Capítulo 112 Onde aprendeu?: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 112 Onde aprendeu? de Vendida para o Don

Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 114

Rebeca Prass Duarte

As mãos dele, são grandes. Sinto minha pele arrepiar quando ela escorrega no centro das minhas costas, isso é estranho, mas eu gosto.

— Você está estranhamente, calmo! Aconteceu alguma coisa diferente, hoje? Está falando baixo, parece que está pensativo. — perguntei enquanto o sentia.

— Estou me controlando!

— Mas, controlando do quê, criatura? Controlando pra não me deixar louca aqui nessa cama? Porquê eu gosto de ficar louca... — falei mais baixa a última frase.

— Vamos deixar isso para outro dia! — puxou os meus ombros me virando para ele. — Acredite, não faltará oportunidades!

— Sei...

— VIRE-SE! — falou mais alto, tom de ordem, aquele comum que normalmente me excita rápido. “No começo irritava, mas ultimamente gosto de ouvir ele falando assim”.

Fiquei de frente pra ele, o seu olhar era misterioso, eu não estava entendendo o que ele queria.

— O que você quer, Enzo? Me diga, que talvez eu entenda! — ele abriu o restante da sua camisa, então tirou, buscou a minha mão e a abriu, colocando sobre o seu peito.

— Como é me tocar, agora? O que sente? — arqueei as sobrancelhas.

— Como é? — mal perguntei e já estava com a mão nele. Enzo moveu a minha mão, e acho que comecei a entender onde ele queria chegar.

— Me diga, Rebeca. — eu fiquei o olhando e quando ele soltou do nada, eu também soltei. — Isso não vai dar certo! — levantou da cama, sem me deixar falar. Então levantei também.

— Enzo, qual o seu problema? — fui pra cima dele. — Desde que chegou não consegui entender, e continuo boiando! — coloquei a mão na cintura, reclamando.

— É tão difícil entender que preciso do seu toque? Quero concertar as coisas, e sei que nem eu, nem você sabe ser carinhoso, e era para estar tudo bem, mas não está! Não está, Rebeca! Olha como estamos, acha certo? — parei para pensar, respirei fundo.

— É... os meus pais nunca brigam...

— Não estou falando dos seus pais, sim da gente!

— Eu sei, não posso pensar sobre isso, agora? — ele respirou fundo. Veio até mim, colocou as mãos no meu cotovelo.

— Não foi isso que eu disse! Só preciso saber se está entendendo. — ficou me olhando, e hoje não me dominou como ele faria normalmente, apenas apoiou as mãos e manteve o olhar.

— Os seus sentimentos mudaram, não foi? Sente algo por mim, Enzo? — ficou em silêncio.

— Eu nunca transei tanto com uma mulher só! — tentei empurrá-lo.

— Filho da...

— EI, ESPERA! — agora me segurou e não me permitiu sair dali ou bater nele. — O que quero dizer é que com você é diferente, eu nunca tenho vontade de parar!

— Que é só sexo, eu já sei! — praticamente rosnei.

— E, se for mais? Eu gosto de estar com você! Não sou “o” romântico, mas quero que a gente tenha outros tipos de ligação, como conseguir conversar sem terminar em brigas ou sexo... — pareceu pensar e mudou de ideia. — Não, esquece a parte do “sem sexo”, isso não dá!

— Enzo, eu não sei ser carinhosa, nunca fui..., mas posso tentar, se é isso que quer, só precisa ter paciência, se levantar toda a vez que me pedir para te tocar, sem paciência de me ouvir, isso não vai funcionar!

— Você está certa! — resmungou, e eu: “Oi?“

— Estou certa?

— Sim. Vamos começar de novo, está bem?

— O que quer começar?

— O casamento... vamos fazer funcionar, ok?

— Ok. — ele virou as costas e foi para o banheiro tomar banho, então coloquei uma camisola e deitei na cama; é um milagre a conversa não terminar em briga, hoje.

Quando ele voltou, notei que estava distante, pensativo. Enzo deitou do meu lado, mas estava de barriga pra cima.

— Bom... — agarrou a minha cintura. — Se você usar a roupa que eu escolher e se comportar, eu posso pensar! — gargalhou, então eu o empurrei na cama.

— Será que sua decisão é influenciável? Porquê se você pensar é perigoso desistir! — o olhei com malícia e levei a mão ao cinto.

— Podemos descobrir, não é? — sorri ao terminar de arrancar aquele cinto e puxar a cueca com a calça parcialmente. — Você não vai fazer isso, vai? — perguntou até meio sem ar, e quando menos esperou, eu coloquei o seu pau na boca.

Desde que nos casamos ele me pede isso, mas sempre o enrolo, sei o que ele quer, mas se não merece não ganha, tenho deixado ele louco com isso, mas agora fiz porquê tive vontade, simplesmente.

— Caralho! Faz tempo que... PORRA! CHUPA MAIS, ENGOLE! — ele empurrou a minha cabeça e quase engasguei, tive vontade de matá-lo ali mesmo, mas aquilo era bom. Gostei de sentir na boca, e sem contar que ele ficou completamente vulnerável, o seu corpo parecia se encolher, de tesão.

Eu sempre passava a língua, os lábios em volta... estava curiosa, de tanto ouvi-lo dizendo coisas baixas para que eu o colocasse totalmente como estou fazendo hoje.

— Aonde aprendeu a pressionar os lábios? — não respondi, depois eu contaria pra ele.

Aumentei quando vi que ele se contorcia, fui mais rápido e usei a mão para ajudar, quero saber como é sentir ele gozando na minha boca.

— Não vou aguentar! Merda, não consigo segurar! — ele disse antes de despejar aquilo na minha boca, então fiz conforme vi e tentei engolir tudo, mas foi nojento e corri para o banheiro lavar a boca.

Quando voltei ele estava pegando uma roupa pra mim e jogou na cama; eu entendi o que significava e sorri.

Ele passou a mão na barba rala e ficou me olhando.

— Onde você aprendeu tudo aquilo? — sorri.

— É isso que dá, me deixar tanto tempo sozinha aqui...

— Do que está falando?

— Assisti na Internet, aprendi várias coisas! — vi o seu rosto ficar vermelho, a sua expressão mudou.

— PORRA, REBECA! — gritou e não entendi mais nada.

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