NICK
Entrei no escritório de Luke, e ele escondeu o celular. Estranho, e isso me deixou curioso. O que ele poderia estar escondendo? Ele era um chefe da máfia e. Por mais que estivéssemos bem um com o outro, eu nunca perguntava sobre seus negócios, e ele nunca falava disso comigo ou na minha frente. Tínhamos limites. Por isso seu comportamento me pareceu estranho.
— Você devia bater na porta antes de entrar no escritório de alguém. — Levantei uma sobrancelha. — Desde quando isso é necessário? — Ele não respondeu. Apenas se levantou e nos serviu uma bebida. — O que te traz aqui? — Perguntou, me entregando um copo. Aceitei de bom grado e dei um gole. — Preciso de motivo para vir te ver? — Por que você estava agindo tão estranho hoje, Luke?
Que diabos você estava escondendo. Aconteceu algo com Olivia que você não queria me contar? — Esqueça. — Ele disse, sentando-se de novo. Quanto mais eu olhava para ele, mais percebia que ele evitava fazer contato visual comigo.
— Espero que você não seja tão ruim em esconder coisas do seu pessoal quanto é comigo. — Ele me lançou um olhar de raiva. — Não estou escondendo nada. — Ele estava na defensiva. O que esse homem estava escondendo de mim? — Você tem duas opções. Uma, me contar voluntariamente o que está escondendo. Ou duas, eu te deixo bêbado e arranco de você assim mesmo.
Ele bufou, levantando-se e indo até à janela. — Você acha que eu sou fraco, eu sei. Não importa o quanto você me embebede, eu não vou te contar nada. — Disse isso ainda de costas para mim. Minhas suspeitas se confirmaram ali. — Luke, só me diga o que está acontecendo. Se fosse coisa de negócios, você não estaria assim. Então eu sei que é outra coisa.
Ele se virou, me olhou e virou o copo de uma vez. — Olivia vai ter um bebê. — Aquilo me atingiu como um tijolo. Olivia ia ter um bebê? Como assim? Por quê? — Você me ouviu? — Eu assenti. Por que ela teria outra criança? Samuel ainda era pequeno e precisava da atenção da mãe.
— Como ela vai ter um bebê? — Ele sabia o que aconteceu com Olivia tão bem quanto eu. — Barriga de aluguel. — Ah, claro, isso. Me levantei e, dessa vez, fui eu que servi a bebida. Bebi tudo de uma vez, depois servi outra antes de olhar para Luke. — É bom para ela. Ela é uma mulher casada e devem estar prontos para outro bebê.
Não sabia a quem eu tentava convencer, fingindo que isso não me incomodava. Me incomodava muito. Olivia não podia ter um filho com outro homem. Ela era minha e era comigo que ela deveria ter filhos. O que você estava fazendo, meu amor?
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