OLIVIA
Eu não fiquei depois de fazer aquela pergunta para Marcus. Eu sabia que ele também não sabia a resposta. Estava magoada com tudo o que estava acontecendo, mas sabia que ele também estava sofrendo. Ele não demonstrou, mas era só uma sombra do homem com quem me casei. Às vezes tinha dúvidas, principalmente quando ele se divertia muito com aquela mulher.
Tomei um copo de leite morno tentando dormir. Quando levantei o copo para tomar um gole, ouvi batidas na porta. Olhei para o relógio. Já passou das dez. Quem poderia ser a essa hora? A pessoa bateu novamente. — Quem é? — Perguntei, recuando. Se fosse Ethan, ele teria ligado antes. Além disso, ele tinha a chave.
Me afastei mais, morrendo de medo. — Olívia, abra a porta. — Parei e franzi a testa. Parecia a voz do meu pai. O que ele estaria fazendo aqui a essa hora? — Olívia! Abra a porta.— Corri e abri. Era mesmo ele com Nick ao lado.
— Por que vocês dois estão aqui a essa hora da noite? — Perguntei, abrindo o espaço para entrarem. Fui atrás deles até à sala. Meu pai olhava em volta como se fosse a primeira vez que vinha aqui. Seus olhos pousaram em mim e vi a dor neles. Apertei o roupão contra o corpo e me sentei com eles.
— Você está doente? — A pergunta me pegou de surpresa. Por que ele diria isso? Os dois me encaravam. — Olívia, você está doente? — Balancei a cabeça, confusa. — Não estou doente. Por que está perguntando isso? — Ele riu, mas foi um riso sarcástico. — Com quem você está falando? — Ouvimos a voz de Marcus. Todos olhamos na direção de onde vinha.
Quando apareceu e viu Nick e meu pai, ele parou.
Sem dizer nada, Marcus se juntou a nós, evitando o olhar do meu pai. — Acho que agora você pode me dizer o que está acontecendo. Por que minha filha está assim? — Ele perguntou a Marcus. Mas antes que ele pudesse responder, Jennifer apareceu, usando uma camisola curta. Nick a olhou e franziu a testa.
Eu queria sumir de vergonha. — Garota, o que você está vestindo? Como anda assim pela casa dos outros? — Perguntou meu pai. Nick parecia entender tudo. — Quem é você para me perguntar isso? — Meu pai riu, balançando a cabeça. Isso era péssimo.
— Pai, essa é Jennifer, nossa barriga de aluguel. Você se lembra dela, né? — Ele me olhou e a dor voltou a aparecer em seu rosto. — Eu sei muito bem quem ela é. Mas não entendo como ela se sente tão à vontade para andar assim por aqui.


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