OLIVIA
Eu fiquei incomodada com o fato de Marcus trancar aquela mulher no quarto. Ela nos fez muito mal e eu entendia a raiva e frustração dele. Mas não achei que a trancar seria a solução. Nem achei isso legal. Mas acreditei que ele encontraria um jeito, e quando voltasse do advogado, traria notícias melhores.
Eu ia verificar como ela estava quando ouvi que ela gritava por socorro. Parei no meio do caminho, pensando no que mais ela aprontaria. Aquela mulher estava cheia de truques. Era difícil acreditar que algo estivesse errado com ela. Mas quando ela gritou novamente, eu não pude ignorar. Podia ser sério e ela podia perder o bebê se eu continuasse não fazendo nada.
Abri a porta e a encontrei no chão, aparente sem fôlego. Primeiro achei que era encenação, mas quando vi que seu rosto ficou vermelho, soube que não era fingimento. Corri até ela, e sua respiração estava difícil. Pedi ajuda a Nick, mas ele não acreditou que ela estava realmente doente.
Não o culpava, porque pensei a mesma coisa ao ouvir o grito. Nick estava prestes a sair quando ela desmaiou nos meus braços. Ele chegou rapidamente, a pegou de meus braços e corremos para o hospital. — Você acha que o bebê está em perigo? Ou talvez ela tenha ficado estressada por ser trancada? O que você acha que aconteceu?
Perguntei a Nick como se ele soubesse o que estava acontecendo ou pudesse me dar respostas. — Não sou médico, Olivia, por isso estamos indo ao médico para conseguir respostas. — Ele não parecia feliz por estar levando aquela mulher ao hospital.
— Ela ainda está carregando minha criança, sabe? Não importa o quão ruim ela seja, ela ainda é a pessoa mais importante para mim agora. Posso estar com raiva dela. Posso guardar remorso por suas atitudes recentes, mas não posso ficar parada vendo que ela se machucaria enquanto carrega meu bebê. — Nick ficou em silêncio por um tempo.
Chegamos ao hospital e ela foi atendida imediatamente. Envidei uma mensagem para Marcus informando nossa localização. Nick voltou com café e me entregou um. — Obrigada. — Ele se sentou ao meu lado, sem dizer nada. — Você precisa parar de deixar essa mulher e homens como Marcus e eu te machucarem assim.
Olhei para ele. Se ele soubesse que estavam me machucando, por que não paravam? Por que continuavam? Eu não soube o que responder. — Olivia? — Eu estava cansada de ouvir as bobagens dele. — O que foi? — Ele ficou chocado com meu rompante. Mas ele não devia. Deveria saber o quanto eu estava exausta.

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