Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) romance Capítulo 11

Elaine sentia o corpo aquecido, relaxado, seu meio um pouco dolorido e um tremor envolvente abraçando seu corpo. Tentou se recordar das suas últimas memórias e sorriu, se perguntando se havia sido um sonho… Estava deitada, sob o colchão extenso e macio do quarto espaçoso, ela sendo miúda se perdia na extensão da cama, mas dessa vez não estava perdida. Se moveu devagar, tinha um braço grande e pesado a mantendo presa, e quando conseguiu se mexer, viu o rosto calmo e relaxado de Volkon. Ela esticou os braços, alcançou a beirada da cabeceira e colocou o óculos, e abriu um enorme sorriso quando viu o Paladimus de olhos abertos se movendo devagar e a soltando, como quem se perguntava se realmente estava naquele lugar.

Não era um sonho, transou com o azulado até pedir arrego, sentiu sua conexão e foi levada em seus braços para o aconchego do alojamento privativo. Precisavam de um banho, imediatamente, pelo menos ela precisava, pois se recorda de ter dormido ainda quando estava nos braços do Stariano. Quando o mesmo se sentou de costas, nú, mostrando todos os gomos grandes da compota bem rígida dos traços musculosos, foi pego de surpresa por uma par de braços humanos se pendurando em suas costas, beijando o seu rosto e sorrindo feliz.

— Bom dia, querido! Como se sente? — Volkon massageava a testa, se perguntava se ela ainda não deveria estar dormindo, já que achou que havia zerado as energias da miúda e olhou para o lado, tentando entender a felicidade da menina — Eu vou tomar um banho, te fazer um café e… — ela o soltou, desceu da cama grande e alta e começou a puxar a camisola na frente dele — Você já experimentou café? Eu trouxe algumas sacas, até a semente. Ah não, espera! Está na hora do jantar, não do café… — ela mudou suas feições felizes para uma tentativa safada, mordeu os lábios de novo e piscou com aquelas lupas que deixava seus olhos grandes — Que safado você, eim… maior Smurf pro meu cogumelo! — ela bateu palminhas, virou a bunda e saiu andando pelada — Vou tomar banho querido — ela parou na porta, jogou o cabelinho curto de lado e piscou de um jeito esquisito —, quer vir?

Volkon era uma criatura grotesca, grande e tinha os lençóis da cama grudados em sua cintura, tampando o membro que estava correspondendo ao chamado da fêmea. Manteve-se firme em seu lugar, desviou os olhos da humana, mas ainda teve a visão de suas costas, o bumbum seco balançando e uma risada que ela supunha ser algo sexy. Humanos são esquisitos, isso era evidentemente claro.

— Queridooo, minha xota tá molhadinha! — a humana cantarolou, o que fez o soneto reverberar em seus ouvidos e descer diretamente pro ponto chave do membro grosso — Tem sabão escorregando pela minha pepeca… O smurf não está com saudade do cogumelo dele? Vem cá, vem…

O que calamidade era um smurf? Ele olhou para baixo, se sentiu vigoroso, disposto e tentado. Quantos nomes os humanos dão para suas partes, e que desastre era uma merda de Smurf? As lembranças do acasalamento eram mais do que claras em sua mente, da sua voz melosa, dos gemidos de prazer, do seu meio apertado e aconchegante… Maldição! Ele estava mais do que vinculado, pois lembrar de como se conectou a ela e encheu seu ventre o fazia pirar, ceder, se rebaixar… Já imaginava os gritos de traidor que ouviria de boa parte de Starian, estava rendido a esta situação movido por uma droga de instinto que não deu conta de controlar.

— Amoor… — Elaine continuou cantarolando, ele respirou fundo, ouviu o barulho do chuveiro e conseguiu imaginar cada centímetro das curvas de seu corpo molhado, pedindo por ele, chamando por ele.

— Uma solicitação foi enviada. — a voz de Pryor o fez dar a atenção em outro assunto, mas ainda sem conseguir tirar os olhos da porta aberta e o barulho das águas — Capitão Áries de Kalliur, Ele solicita uma visita para fins informativos.General Galak pediu para lembrá-los sobre o relatório experimental.O que devo retornar, senhor Paladimus?

— Negue a visita. — respondeu, ainda sem conseguir tirar os olhos da porta aberta — O relatório está em andamento.

— Capitão Kalliur pede uma justificativa.

— Diz que eu vou foder ele se ele me atrapalhar e volte as configurações originais sobre os termos de privacidade. Se fazer isso de novo, eu desativo você. — resmungou, ficou de pé e se livrou do lençol, andando rumo a porta do banheiro como se tivesse hipnotizado aos comandos da humana esquisita.

— Reativação dos termos privativos concluída. — Volkon atravessou a porta, fechou-a atrás de si, mas ainda ouviu a voz de Pryor do outro lado — Capitão Kalliur ignorou a justificativa. Devo reinvestir?

A humana nanica olhou para trás, estava dentro do espaço de vidro que emanava vapores quentes. A cachoeira de banho estava do lado esquerdo, como num processo de reutilização de água, ao lado se tornava um campo vaporizado. Elaine se encontrava deitada de barriga para baixo na comporta amadeirada e aquecida, sem os óculos e toda molhada.

— Não tomamos banhos assim em meu planeta, isso geraria gastos absurdos para se fazer esse processo. É basicamente uma sauna acoplada. — ela se sentou, colocou uma mexa de cabelo atrás da orelha e Volkon só conseguia olhar duro para a humana, preso na vontade que acarretava seu corpo — Estudei que os Starianos acumulam resinas tóxicas pelo corpo, por isso o vapor quente. Principalmente aqueles de pele escamosas, possuem mais dificuldade de suar e expelir as toxinas e… Querido vai ficar aí parado? — ela olhou para a imagem grande, de cabelos soltos e um olhar perigoso, como se estivesse para quebrá-la e não comê-la — Vamos, como a gente vai tomar nosso primeiro banho juntos se você não se move?

Porque ela era tão barulhenta? Volkon simplesmente tentava lutar internamente contra suas vontades de se entregar ao vínculo, mas já era tarde. Ela queria e ele estava mais do que disposto, o que era um maldito inferno em sua cabeça. Ele andou, atravessou o acesso de vidro e viu a tranca ser acionada automaticamente assim que estava do lado de dentro. Ela se levantou, não estava com vergonha dos traços pequenos do corpo e esticou seus braços, sorrindo pro gigante azul enquanto o puxava pelas mãos. Silencioso, Volkon se sentou e foi imediatamente escalado pela pequena que encostou o sexo quente no membro enrijecido, enquanto se acomodava seu colo.

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