Resumo de Capítulo 6 – Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) por Dalla Mendes
Em Capítulo 6, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrito por Dalla Mendes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1).
O machado desceu com força total, Elaine conseguiu ver seu reflexo no corte da arma letal, junto as lascas do chão que saltaram com o baque enquanto o fio se enfiava dentre o concreto duro. Nem percebeu quando gritou e se sentou de um jeito rude, suando na cama enquanto sentia seus sentimentos descontrolados e confusos. Foi tudo rápido demais, era o auge do experimento até ontem, hoje estava sendo remanejada para uma troca de parceiro.
Ela não havia criado fortes sentimentos por Volkon, mas havia criado expectativas. Viu seu herói protegê-la pela manhã, salvar Dionísio e lhe dera até umas boas pegadas, para depois o viu convertido em um vilão de machado. Era, no mínimo, confuso. Deixou claro para o Lorde Stariano que voltaria para a Terra sem pestanejar, mas o mesmo lhe pediu que não tirasse deles suas esperanças. É claro que ela não lutou contra, jamais se vira novamente naquele planeta, mas nem soube como reagir quando o próprio Lorde lhe direcionou para as mãos de Galak.
— Identificando alterações cardíacas, elevação da pressão e dificuldade respiratória. — a voz automática da inteligência artificial de Pryor tomou o quarto, enquanto Elaine ainda massageava a testa, desnorteada e confusa — Acionando sistema de prevenção em 3…2…
— Interrompe isso, Pryor. — Elaine se sentou com as pernas para fora da cama, respirou fundo e massageou a testa quando a luz do quarto acendeu sozinha, alisou a nuca e levantou o rosto se sentindo um pouco melhor. — Está tudo bem, não precisa acionar nada e nem ninguém. Foi só um susto.
— Devo contatar alguém da lista de emergência? — insistiu a voz inteligente.
— Não, um copo d’água e vai ficar tudo bem.
Elaine estava pensativa sobre as palavras do Lorde, sobre o quão ela é importante para eles… confessa que cedeu aquele tipo de atenção, não costumava ser tão notada na Terra, mas não tinha certeza sobre seu futuro. Ela havia criado expectativas e até estudado sobre os costumes dos Paladimus, raça de Volkon, mas ter seu parceiro trocado, por um momento, lhe pareceu errado… E ainda tinha o fato de o general Galak ainda não ter se pronunciado.
— Outra rejeição? — ela se perguntava na frente do espelho de seu banheiro, um tanto humano se não fosse as acomodações de tamanho maior. Tudo fora feito para tentar agradá-la, exceto o machado e as mãos de Volkon. — Pryor, pode por favor me passar um relatório de experimento sobre o Galak, o general?
— Sim, senhora Paladimus. — Elaine sentiu um arrepio ao notar que seu sobrenome não foi trocado, mas anotou mentalmente que pediria a mudança dessa configuração depois. Ao invés de dormir, foi para o seu estúdio trabalhar.
Enquanto isso, Volkon, o azulado impaciente olhava para os olhos do amigo traidor que, ao invés de bater o toque de recolher, estava justificando uma infinidade de motivos sobre como o Lorde Stariano optou pela troca de parceiro. O Paladimus mantinha o cenho franzido, uma expressão desdenhosa e o olhar cuidadoso para o General.
— Deixe eu te lembrar uma coisa, eu ainda estou preso apenas pela droga do respeito que lhe devo. Continue abrindo a boca e vou aí te bater.
— Levou algumas cargas, Volkon. — concluiu Galak, ainda uniformizado, ainda cumprindo seu dever e de frente para as grades do azulado, sozinho na cela de contenção — Assim que eu o soltar, deve cumprir as medidas e se manter distante.
— Você quer isso, não quer? — ele afinou os olhos — Sabe que eu não consigo segurar essa merda, sabe que eu ainda vou pegar o Darius e se o seu cheiro estiver nela, eu vou pegar você também. — rosnou o azul.
— Contenha seus instintos. — pediu Galak, sério — A última coisa que precisamos é assustar a primeira fêmea disposta, de novo. E fique tranquilo, eu sou o general por um motivo, me contive mais do que pode imaginar. Não a toquei, vou esperar aquele maldito cheiro diiminuir.
Volkon sentiu o sangue ferver dentro de si, se moveu para frente e sentiu a tensão do choque envolver os músculos de seu corpo novamente, Galak manteve-se inerte e olhou para os olhos do amigo que continuava recebendo a tensão que vinha de suas mãos presa, para seu corpo. Como dito, Volkon se manteve na cela apenas pelo dever de saber que tinha que ficar, mas resolveu que já havia aturado tempo demais. Ele rompeu as algemas, puxou os braços para frente e os alongou, movimentando o pescoço junto com os músculos do trapézio e se livrando de sua prisão. As algemas de choque levaram um curto, caíram no chão e Volkon já não estava mais preso.
— Ótimo, agora serei obrigado a relatar a falha no sistema de segurança… — Galak tinha um certo desânimo nesta parte de sua obrigação.
— Eu quero ver ela. — solicitou o Paladimus.
— Você não vai. — Volkon esticou o braço pela grade, puxou o general e o viu se preparar para revidar, mas não ligou — Não vou colocar as mãos nela, seu idiota. Não concordo com a droga do experimento, mas vou te bater apenas sanar essa merda de instinto territorial.
Galak abaixou os punhos, se deu contra a musculatura dura, não conseguiu quebrar, mas o fez soltar seu colarinho. Volkon respirou fundo, se aproximou das grades, segurou o material grosso e cerrou os dentes enquanto fazia força o suficiente para entortar o material. Galak massageou a nuca, suspirou desanimado e se perguntou porque demônios ainda ocupava aquele cargo…
— Não fizeram nem as grades direito… — ele se afastou, tomou certo cuidado, pegou sua espada com confiança e dispensou chamar qualquer ajuda, já que ele sabia lidar com o azulado — Vamos lá, Volkon. Eu acabo com você e você fica fora do experimento.
O Paladimus saiu da cela, estava numa aparência drástica, mas ainda usava sua camisa, segurou suas necessidades esse tempo todo e sentia fome. Era uma desvantagem lutar com Galak assim, mas seu instinto pedia.
— O que está dizendo? — perguntou Galak baixando sua espada, colocou a mão em seu comunicador preso ao ouvidos e desapontou as expectativas de Volkon — Essa briga fica pra depois, fique longe dela e vá descansar. Mantenha-se grato por ainda ter o seu posto e fique atento, desde quando o experimento foi dado como iniciado, as coisas não andam indo muito bem.
Galak saiu, deixou as expectativas murchas de Volkon, mas isso não o impediu de fazer o que desejava. Ele pegou o seu machado, o acoplou no dispositivo preso ao uniforme das costas e foi procurar por Darius, o idiota que se colocou em cima dela quando ele estava marcando terrirório.
[...]
— Briga! Briga! Briga! — um bando de machos idiotas estavam reunidos no círculo que atiçavam a competição. Darius estava tomando uma surra, mas eles estavam insanos.
— Darius estava me protegendo — questionou ela — e ele tentou me atacar!
— É estava, o regulamento manda fazer exatamente isso, mas foi durante um processo de marca territorial, é coisa de Stariano… — Áries bateu no peito de Volkon que tentava, mas não conseguia tirar os olhos da menina — Cara, vamos comemorar! Sei que há uma zona de Starianas disponíveis e a gente tá precisando relaxar!
— Briga de… — Elaine se colocou pensativa, e se lembrou que chegou a ler sobre isso.
As imagens de Volkon esfregando seu rosto na curva de seus pescoço, passando sua face no meio de seus seios veio à tona. Era isso, ele estava mesmo fazendo o processo de marcação e a ligação de Galak simplesmente o interrompeu. Era uma questão de instinto Stariano, que mesmo sendo idiota e primitvo, fazia parte deles. Eles brigam por fêmeas, constantemente. Era por isso que ele estava tenso e irritado, porque foi interrompido e ela simplesmente interpretou errado.
Volkon teve a droga da sua atenção desviada, com muita dificuldade, Àries tagarelava um plano de como iria tentar comprar sexo com uma boa Stariana, se tivesse alguma disponivel. Volkon passou a caminhar do lado oposto, tentou se controlar na vontade de reivindicar um prêmio por sua vitória e contra a vontade de manter seus instintos focados na nanica humana.
— Esperem! — Elaine gritou alguns passos atrás, alcançou os dois no corredor de luzes brancas, na área de circulação interativa. O sol Stariano não se punha daquele lado do planeta, mas estava no período de recolher, onde mal havia uma movimentação — Olha, eu realmente não entendo do processo, mas eu sou estudiosa, vou me aplicar um pouco mais e descobrir o lance do machado também. — ela sorriu pegando os dois de surpresa — Vi que vão sair pra beber e eu estou meio que com problemas pra dormir, acho que eu vou junto. Interações Starianas fazem parte das minhas pesquisas.
Áries abriu um sorriso, gostou do espírito da humana e Volkon imediatamente se colocou na frente do amigo, olhando feio e duro pro projeto da humana de óculos embaçados e olhos grandes, meio esquisita. Que se dane se ela causa sentimentos de posse nele, é uma humana e não merece interagir com Starianos como se fosse um deles.
— Não. — rosnou duro e seco.
— Ué, porque? Tem dois capitães comigo, não vai acontecer nada. — ela completou a ideia.
— É isso aí, que humana melhor pra ficar com a gente quando ela realmente tá tentando se inturmar? — Àries lhe mandou um sorriso acolhedor, andou adiante e não esperou o retorno de Volkon — Já que vamos sair com uma femea é melhor não ir atrás de sexo. Já visitou nosso retiro, terráquea?
Ela abriu um sorriso grande, ainda olhando para Volkon e sentindo o risco da expectativa encher o seu peito. Elaine não sabia explicar, mas já que Starian era movida por instintos, ela só sabia dizer que tinha que ir.
— Desfaça era carranca, eu só vou beber! Não tenho restrições para me divertir. — E Volkon odiou sua amizade com Áries de um jeito horrivelmente fervoroso naquele momento.
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