Elaine era a feia mais desinibida naquele momento. As músicas Starianas eram um tanto esquisitas, elas recordam trovas que falavam sobre nomes grandes, pessoas que fizeram a diferença ou relatos de alguma situação importante. Mas, tinha uma boa batida, muito semelhante ao estilo irlândes. A bebida era forte, levemente salgada e bem alcoólica, o que fez ela ficar bêbada na velocidade da luz Stariana.
A menina estava descalça, usava uma camisola horrível cheia de babados, mas segurou nas barras, expôs uma parte das coxas e deu um passo torto que fazia os Starianos coloridos bater palmas, bater suas canecas e gritar com a dança que eles tocavam. Volkon caminhava com cuidado, se limitou com pouca bebida e viu aquele monte de mequetrefe olhar a carne exposta das coxas da humana enquanto estava alegre, com as bochechas rosadas e ignorando sua existência.
Que merda! Ela não é problema dele, então ele não deveria se incomodar. Todos estavam bajulando a fêmea, alguém estava preparado para desencadear uma briga e a vontade grotestca deste maldito instinto estava presente em cada um deles, foi quando a merda aconteceu.
— O que estão fazendo? — gritou Galak, adentrando o lugar, junto a três soldados sóbrios, silenciando a música e o barulho.
Elaine continuou pisoteando o chão, rebolava como uma louca delinquente e sua dança esquisita e nada sensual, chamou a atenção dos olhos de Galak. Ela demorou alguns bons segundos para perceber que não havia mais música, notou os olhos em cima de si e só parou quando viu a imagem de Galak na porta.
— E aí, generalzão… — ela apontou dois dedos para o gigante de capa vermelha, pegou uma caneca aleatória e apontou pra ele — Isso aqui é bom, eim, quer um pouquinho?
Áries riu, uma boa quantidade de soldados o acompanhou nos risos e Volkon manteve-se atento. As risadas era um convite para a vergonha, mas esperava que seu General fosse o contido de sempre.
— Volte para o seu alojamento, foi ordenado que aguardasse para o seu próximo experimento.
— Uh… — ela fez um bico, bebeu um pouco e deixou a caneca numa mesa próxima — Ouviu azulão? É pra gente fazer neném… — ela fez uma dancinha, puxou as mãos de frente pra trás e levou a virilha pra frente repetindo o movimento e arrancando risadas — Os humanos fazem assim ó…
O Paladimus manteve seu silêncio, Galak olhou para ele e respirou na força do ódio e da paciência. Volkon se sentiu um filho da puta lisonjeado pelo convite explícito, mas precisava se conter.
— Humana, eu acredito que tenha um equívoco. Seu parceiro de experimento não é o Capitão Paladimus. — respondeu Galak, sério. Contido.
— É sim. — ela abriu um sorriso, pegou a caneca e fez um caminho ser aberto até o azul, sobre os olhos de Galak. Volkon sequer se moveu, nem mesmo abriu os braços, mas viu a humana se aproximar, tocar no peito do gigante Paladimus e fez uma dança torta, nada sensual, mas bem significativa — Ele bateu naquele cara ali ó, pra honrar a minha tcheca, não é querido?
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