Resumo de Capítulo 7 – Capítulo essencial de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) por Dalla Mendes
O capítulo Capítulo 7 é um dos momentos mais intensos da obra Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrita por Dalla Mendes. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Elaine era a feia mais desinibida naquele momento. As músicas Starianas eram um tanto esquisitas, elas recordam trovas que falavam sobre nomes grandes, pessoas que fizeram a diferença ou relatos de alguma situação importante. Mas, tinha uma boa batida, muito semelhante ao estilo irlândes. A bebida era forte, levemente salgada e bem alcoólica, o que fez ela ficar bêbada na velocidade da luz Stariana.
A menina estava descalça, usava uma camisola horrível cheia de babados, mas segurou nas barras, expôs uma parte das coxas e deu um passo torto que fazia os Starianos coloridos bater palmas, bater suas canecas e gritar com a dança que eles tocavam. Volkon caminhava com cuidado, se limitou com pouca bebida e viu aquele monte de mequetrefe olhar a carne exposta das coxas da humana enquanto estava alegre, com as bochechas rosadas e ignorando sua existência.
Que merda! Ela não é problema dele, então ele não deveria se incomodar. Todos estavam bajulando a fêmea, alguém estava preparado para desencadear uma briga e a vontade grotestca deste maldito instinto estava presente em cada um deles, foi quando a merda aconteceu.
— O que estão fazendo? — gritou Galak, adentrando o lugar, junto a três soldados sóbrios, silenciando a música e o barulho.
Elaine continuou pisoteando o chão, rebolava como uma louca delinquente e sua dança esquisita e nada sensual, chamou a atenção dos olhos de Galak. Ela demorou alguns bons segundos para perceber que não havia mais música, notou os olhos em cima de si e só parou quando viu a imagem de Galak na porta.
— E aí, generalzão… — ela apontou dois dedos para o gigante de capa vermelha, pegou uma caneca aleatória e apontou pra ele — Isso aqui é bom, eim, quer um pouquinho?
Áries riu, uma boa quantidade de soldados o acompanhou nos risos e Volkon manteve-se atento. As risadas era um convite para a vergonha, mas esperava que seu General fosse o contido de sempre.
— Volte para o seu alojamento, foi ordenado que aguardasse para o seu próximo experimento.
— Uh… — ela fez um bico, bebeu um pouco e deixou a caneca numa mesa próxima — Ouviu azulão? É pra gente fazer neném… — ela fez uma dancinha, puxou as mãos de frente pra trás e levou a virilha pra frente repetindo o movimento e arrancando risadas — Os humanos fazem assim ó…
O Paladimus manteve seu silêncio, Galak olhou para ele e respirou na força do ódio e da paciência. Volkon se sentiu um filho da puta lisonjeado pelo convite explícito, mas precisava se conter.
— Humana, eu acredito que tenha um equívoco. Seu parceiro de experimento não é o Capitão Paladimus. — respondeu Galak, sério. Contido.
— É sim. — ela abriu um sorriso, pegou a caneca e fez um caminho ser aberto até o azul, sobre os olhos de Galak. Volkon sequer se moveu, nem mesmo abriu os braços, mas viu a humana se aproximar, tocar no peito do gigante Paladimus e fez uma dança torta, nada sensual, mas bem significativa — Ele bateu naquele cara ali ó, pra honrar a minha tcheca, não é querido?
Volkon arregalou os olhos, quase sem reação, olhou para os lados para tentar descobrir se mais alguém estava a olhar debaixo da mesa, mas sentiu a gola do uniforme ser puxada, e quando menos esperou se deixou ser levado pela humana delinquente, causadora de caos. Ele mal cabia debaixo da mesa, foi pego de surpresa quando a boca pequena se grudou contra a sua e ela foi lhe segurando com os braços. Seu hálito tinha o gosto da bebida forte, a ponta dos seios encostaram no couro duro do uniforme e as feições de raiva de Volkon, tranformaram-se em plena surpresa. O cheiro de acasalamento da humana era quase alucinante, nenhuma daquelas brigas cessariam se ela ficasse ali, mas ele precisava criar forças para se desvincular dos beijos e resolver isto.
Antes mesmo que ele conseguisse pensar em algo racional, a humana mesmo se afastou, sorriu completamente feliz e saiu puxando o homem enquanto se colocava a engatinhar no meio da bagunça. Ninguém os notou quando entraram na região do bar, quase foram atingidos com alguma coisa e passaram pelos acessos dos fundos, indo parar diretamente nos confins de reserva. Um pouco sujo e fedido, mas a adega era farta de barris, tinha privacidade e a briga estava do lado de fora.
Volkon conseguiu pensar com um pouco mais de lógica estando em um ambiente mais silencioso, segurou nos pulos da humana, a desgrudou de seu colarinho e quando ficou de joelhos a viu pular contra si denovo. Ela imediatamente colou os lábios contra o seu de novo, encostou os seios ao seu corpo e enfiou as mãos em seus cabelos enquanto gemia, pedindo por um retorno.
— Querido me beija… — pediu manhosa, sob o olhar cuidadoso do azulado.
Ele foi ordenado a ficar longe, jurou que ficaria longe, mas estava fazendo — de novo — exatamente o contrário. Segurou a pequena pela bunda, deitou seu corpo no chão, deixando apenas as pernas expostas através da parede de barris e enfiou a língua grossa e áspera na boca da humana fogosa. Estava no mesmo calor da briga, queria ser recompensado, queria estar beijando uma boa Stariana, mas continuava se perdendo no cheiro da humana.
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