Resumo de Capítulo 9 – Uma virada em Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) de Dalla Mendes
Capítulo 9 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrito por Dalla Mendes. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
— A fêmea visivelmente o perdoou. — contou Galak em suas acomodações pessoais, mais precisamente em sua casa com os pés sobre a mesa do escritório, o peito nu e o mordomo lhe trazendo uma bebida quente.
— Aqui está, senhor. — o alien pequeno, de antenas na testa, deixou a bebida ao seu lado e se retirou.
— Então ela estava propícia. Devo acreditar nos instintos realmente elevados da espécie? — perguntou Gael, seu irmão.
— Foi mais do que evidente, separá-lo o deixou louco e a fêmea estava corajosamente se voltando contra mim. — Galak pegou sua bebida, sorveu um gole e se levantou — Precisa acabar com este plano de me colocar no caminho, acho que ele já foi castigados o suficiente. Se o impedir de continuar, pode ser que ao invés de uma lição, Volkon faça outra besteira.
— Entendo… — comentou Gael através do comunicador — Sabe que estamos louco para que isso dê certo, não sabe? Mesmo que não seja você Galak, há uma trupe de Starianos predispostos. Deixe isso bem claro.
— A comunicação foi encerrada. — anunciou a voz grossa e robótica da inteligência que comandava sua casa — A humana está acordada.
Galak se endireitou imediatamente, andou com os pés no chão segurando sua bebida quente e antes mesmo de se aproximar das acomodações que deixou a fêmea, a encontrou no corredor de acesso, admirando sua parede de vidro, onde havia um amontoado de animais marinhos acoplado no grande aquário. Ela olhou para o lado, sentiu-se um pouco envergonhada e fechou os botões do alto da camisola de um jeito sem graça.
— Desculpe eu… acho que bebi um pouco.
— Devo deduzir que o machado de Volkon não lhe seja mais problemas? — perguntou de forma direta.
Ela abaixou os olhos, se sentiu um pouco constrangida e massageou a cabeça com o movimento. Educadamente Galak se colocou a frente, aproximou-se da miúda e ofertou-lhe a bebida quente.
— O que é isso?
Algo que pode aliviar suas dores. — ela aceitou, manteve as mãos protegendo os botões rebeldes e encostou a bebida na boca — Eu sugiro que tome um banho, para que eu possa mandar uma escolta levá-la de volta ao seu alojamento. Elaine da Terra, eu preciso que entenda que não somos como os humanos. Nossos sentidos são demasiadamente aguçados, havia starianos se quebrando apenas porque o sentiram o que estavam fazendo naquele lugar.
— Então era isso… — comentou pensativa e bebericando o líquido gostoso — O que é isso que estou tomando?
— Fezes secas de um Goma. Pode coletar as pelotas de seu goma e ferver em um bom chá, tem um grande resultado medicinal.
Elaine cuspiu o líquido que estava na boca e devolveu ao copo, entregou o objeto para o general e se virou para o lado, vomitando aos pés de Galak. Se o desastre e a vergonha tivessem sobrenomes, com certeza seria “Elaine”. O general apenas observou o resultado do chão manchado, suspirou e deu a mão para a moça quando a mesma achou que ia cair.
— Não estou bem, me desculpe. — se justificou, sentindo que a tontura não queria passar.
(...)
Elaine foi liberada do centro de ajuda, já sentia a cabeça melhor e parou de vomitar. Precisava agora fazer algo quente e caldoso para se alimentar, não viu o general novamente para pedir informações sobre a estadia de Volkon e não conseguiu pensar mais nisso quando entrou no seu alojamento. Suas coisas estavam quebradas, o sistema de inteligência de Pryor estava danificado e o gigante que viu só se recordava de tê-lo visto ontem, enquanto ele a segurava por seu surto de bêbada.
— Quem é você? — perguntou com cuidado.
Elaine se afastou, o azulado adentrou a caixa grande e puxou o corpo de Avallon desacordado para dentro, fazendo o peso do prateado fazer um barulho estrondoso no chão de aço. Um barulho de sistema sendo religado foi acionado, a voz do outro lado gemeu e o elevador voltou a gravidade correta. Ele parou no próximo andar, Galak estava bem diante a porta quando abriu e só então o Stariano de antenas percebeu que tudo estava fora de controle, e entrou em crise. O antenado saiu gritando, correndo por aí e fez todo mundo se perder por um segundo em suas ações.
Elaine olhou para o lado, viu os olhos de Volkon mirados em Galak enquanto o general pensava em como lidar com o azulado grande. Ele moveu a boca para xingar Galak, soltou alguns palavrões mas a humana só conseguia ver bolhas em formato de coração ao redor da imagem grotesca. Ele se virou para o seu rosto, com certeza soltando os cachorros por algo que estava inconformado, já que a fêmea vivia a ferir seu orgulho. Volkon parecia um cachorro raivoso, mas Elaine apenas via os corações eclodir ao redor de sua visão, uma luz focando na pele azul de seu amado, o cabelo se movimento conforme ele expunha seu ódio e outra trilha sonora romântica.
Volkon estava puto da vida, cansado de se sentir um frouxo por conta destes sentimentos horríveis que andava sentindo, mas Elaine não estava entendo nada da discussão.
— Meu herói… — Volkon arregalou os olhos quando teve o rosto segurado e a boca invadida novamente. Elaine fechou os olhos e abraçou seu parceiro, enquanto os Starianos, novamente, riam de Volkon.
— Puxem o corpo, Avallon já recebeu o que merecia. — Anunciou o general, enquanto Volkon olhava pro lado, com a boca presa em sua humana — Marque-a, antes que mais alguém tente se matar. — ordenou Galak, e Volkon viu a porta se fechar, mesmo sem sua ordem
Ninguém lhe deu ouvidos, exatamente, ninguém! Ele estava berrando sobre as consequências do que estava vivendo, a bagunça que a humana estava fazendo, o ódio que o estava consumindo e seu orgulho ferido toda vez que se via confuso! Não havia sexo nem procriação, apenas uma humana desmiolada, machos com instintos cegos e ele no meio de um experimento que jamais deveria acontecer! Estava disposto a se conter, não se rebaixar novamente quando se separou dos lábios da fêmea e a avistou de bochechas coradas, respirando fundo e com um sorriso no rosto.
— Você é o melhor experimento que podiam me designar! — ele simplesmente ficou sem reação. Será que ela não ouvira nenhuma de suas palavras, também?
Deu uma passo para trás, respirou fundo e se dispôs a colocar a cabeça no lugar, mas a fêmea pulou em seu pescoço, se agarrou em seus ombros e o beijou de novo. Despreparado, Volkon se desequilibrou, bateu as costas na parede e segurou a fêmea para que ela não sofresse o baque. Ele escorreu as costas pela parede metálica, manteve os olhos abertos e a vista do rosto da fêmea de olhos fechados, com a boca bicuda grudada em seus lábios.
O cheiro dela… merda, o gosto dela, a perdição da noite anterior! ele precisava se concentrar, acabar com essa merda de vez, mas estava, novamente, tentado. Foda-se! Estava fodido e os instintos o fazendo passar vergonha por causa de uma humana tola e pequena, desastrosa, gostosa, cheirosa… Quando se viu, estava correspondendo o cheiro da humana, segurou em seu quadril e jurou para si que sairia dali o orgulho do experimento. Acabou a palhaçada, ele ia encher os meios reprodutores dela com sua semente, e já que iria passar vergonha, que fosse por um bom motivo. Por algo seu, por uma humana que realmente é sua.
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