A Babá Perfeita romance Capítulo 11

Resumo de Chloe Vestida Para Matar: A Babá Perfeita

Resumo do capítulo Chloe Vestida Para Matar do livro A Babá Perfeita de Rebecca Santiago

Descubra os acontecimentos mais importantes de Chloe Vestida Para Matar, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A Babá Perfeita. Com a escrita envolvente de Rebecca Santiago, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

O Sr Lancaster está usando um suéter cinza que faz meus olhos saltarem das órbitas. Puta merda, que gostoso.  O tecido colado no corpo realça os músculos fortes e definidos que eu tive o prazer de admirar mais cedo, pouco antes de ele me tirar do sério com seu comportamento arrogante. Resultado: meu coração dispara e não parece haver ar suficiente para mim dentro da casa. Eu mordo o lábio, desviando o olhar para Abigail. A pobrezinha parece aturdida por haver destruído o jantar.

- Eu sinto muito, senhor - se desculpa quando percebe a presença dele. Meu patrão, no entanto, não tira os olhos de cima de mim nem por um segundo, é o que minha visão lateral entrega, espalhando um calor por todo o meu corpo. Um calor capaz de provocar um verdadeiro incêndio. - O jantar queimou e acho que não há tempo para providenciar outro.

- Eu posso preparar alguma coisa bem rapidinha- Judith se oferece ao meu lado, com os braços ao redor de Evie e os olhos castanho arregalados.

Eu fito as duas, impressionada com o seu desespero em tentar agradar o dono da casa. Elas parecem ansiosas e preocupadas, ao mesmo tempo, como se uma guerra nuclear estivesse prestes a estourar. Mas arriscando outra olhadela na direção de Max Lancaster, sua inexpressividade não denuncia nenhum tipo de explosão iminente. Pelo contrário, ele parece tranquilo e sereno. Exceto, talvez, pelo fogo líquido que borbulha secretamente em seus olhos. Mas esse parece dirigido exclusivamente a mim.

Com medo de que Abigail e Judith percebam a tensão que existe entre nós, eu peço licença e subo para o quarto, tão rápido quanto minha bota ortopédica permite. Hoje exagerei batendo perna no shopping. Mesmo sendo a pessoa teimosa que sou, devo admitir que foi uma decisão ruim. Além de cansada, sinto dores horríveis na perna ruim. 

No quarto, tomo logo um analgésico. Checo meu celular e vejo que há apenas uma mensagem, desta vez do meu pai, e nenhuma ligação perdida-. Toda essa situação com Mallory me deixa angustiada e preocupada. Mas também muito divida. Eu me sinto mal por ela, porque sempre fomos melhores amigas, mas ela não tem o direito de decretar qual caminho devo seguir. Nem de tentar impedir que eu faça o que acho certo. Amizade nenhuma dá o direito de outra pessoa tomar decisões por você.

Pego uma das roupas compradas no shopping e saio do quarto, indo até o banheiro dos empregados. Faço isso com uma certa satisfação, já que usei o cartão de crédito do Sr Lancaster essa tarde, com os oferecimentos da pequena Evie. Ponto para ela dessa vez. A alegria que eu sinto desaparece, no entanto, quando lembro o quanto fiquei balançada ao vê-lo alguns minutos atrás, muito sexy em roupas informais que parecem feitas sob medida para ele. A essa altura, já não sei como o Sr Lancaster fica mais perfeito, se usando terno ou o maldito suéter. Com o rosto pegando fogo, lembro do seu peito nu escultural quando me abordou mais cedo, com aquela sermão presunçoso e decido que, com certeza, ele deve ficar muito melhor sem roupa nenhuma. Que merda, Chloe. Você não pode simplesmente esquecer esse homem de uma vez por todas?

Quando desço as escadas, trinta minutos depois, Abigail, Judith, Javier e as crianças já estão sentados a mesa na cozinha, envolvidos em um falatório animado. Ao me verem, porém, a conversa cessa e eu sou alvo dos seus olhares chocados em um silêncio nada menos do que constrangedor.

Evie é a primeira a falar, após um suspiro de encantamento.

- Uau - exclama com seus olhinhos brilhando. - Você está linda mesmo! Está até usando maquiagem.

Eu sorrio, enfiando uma mecha do meu cabelo encaracolado atrás da orelha. Olho de um para outro na mesa, atrás de uma palavra de aprovação, mas parece que o gato comeu a língua de todos. 

O vestido que estou usando é preto e fica um palmo acima dos joelhos. Foi o último que nós compramos hoje e, com certeza, o que Evie mais gostou. Ele tem uma camisa de seda cor de rosa costurada por dentro, de modo que somente as mangas longas e o babado sobre o peito aparecem sob o outro tecido. Sua gola é incrustada de pequenas pedras brilhantes. É a coisinha mais doce e romântica que já vesti na minha vida. Não tenho certeza se combina muito com a minha atitude ou personalidade, mas não posso negar que estou me sentindo linda dentro dele.

- Abigail? Judith? Javier? - eu estalo os dedos diante dos seus rostos, mas ninguém responde. 

A única a esboçar uma reação diferente é Maisy, que pula da mesa e vem correndo na minha direção, abraçando minhas pernas.

- Nada - ela revira os olhos, empurrando o prato com as duas mãos exatamente como fez mais cedo, com a carne assada da discórdia. - É só que o meu pai deveria vir jantar conosco hoje. Ele chegou cedo em casa e prometeu que viria, mas... não veio, é claro.

- E onde ele está? - pergunto, casualmente, vendo ela apoiar o cotovelo sobre a mesa e o queixinho sobre a mão fechada.

- No escritório. Como sempre.

Balanço a cabeça, assentindo, mas por dentro, estou me controlando para não surtar. Que tipo de pai é esse que nunca tem tempo para as próprias filhas, afinal? As filhas órfãs! Que ele trabalha demais e nunca está em casa, nós já sabemos. Mas acabo de descobrir que, mesmo quando aparece, o Sr Lancaster consegue dar um jeito de não se fazer presente. E isso... isso já é demais.

Termino minha pizza em três mordidas e levanto da mesa, pedindo licença. Por sorte, ninguém se dá conta do que está acontecendo, exceto Evie e Maisy que me assistem subir as escadas, furiosa.

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