A Babá Perfeita romance Capítulo 18

Resumo de Sangue, Suor e... Lágrimas: A Babá Perfeita

Resumo do capítulo Sangue, Suor e... Lágrimas do livro A Babá Perfeita de Rebecca Santiago

Descubra os acontecimentos mais importantes de Sangue, Suor e... Lágrimas, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A Babá Perfeita. Com a escrita envolvente de Rebecca Santiago, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Depois de ligar para a diretora do colégio de Evie e Maisy, que se mostrou bastante solícita ao ouvir o nome Lancaster, me vejo diante de uma dúzia de números de telefone anotados em uma folha de papel.

Feliz porque as coisas, finalmente, estão dando tão certo, começo a ligar para um e para outro. Quase não posso me conter! Estou super animada com as expectativas para o domingo.

Mais cedo, até consultei a previsão do tempo. Teremos mais um dia sem neve pela frente, com sol fraquinho, o clima ideal para uma festa de aniversário ao ar livre, pelo menos no inverno.

Tudo vai ocorrer bem e o evento vai ser um sucesso!

Eu mal posso esperar para ver a cara de Maisy. Aquele seu sorriso ingênuo, fofo e cheio de energia que se expande sempre no rosto, toda vez que ela vê algo de que gosta muito. O seu sorriso é do tipo que aquece corações, que faz tudo valer a pena. 

Desde a primeira vez que nos vimos, sinto que nasceu uma conexão mágica. E, embora com Evie, as coisas sejam um pouco mais difíceis, não posso negar o imenso carinho que eu sinto por ela.

Essas meninas são realmente especiais! Passaram por muita coisa com a perda da mãe e o distanciamento do pai. Elas merecem toda a felicidade que eu puder oferecer a elas.

Os pais para os quais eu ligo se mostram bastante gentis, educados e atenciosos. Eu aviso que a festa será na parte da tarde e oriento que eles podem deixar as crianças para depois buscá-las ou, se acharam melhor, Javier poderá levá-las de volta sem problemas. Acrescento ainda que, se desejarem, poderão também ficar e participar da festinha, porque há espaço para todos.

Mas, quando encerro as ligações, o meu entusiasmo se resume a uma pilha de stress e ansiedade.

E raiva.

Por que a vida tem que ser tão injusta? De todas as famílias que eu contatei, apenas duas se interessaram em trazer os filhos no domingo.

Ao falar com Judith e Abigail, ambas não demonstram qualquer surpresa. Para o meu desgosto, elas explicam que as meninas não são muito populares no colégio. Maisy, com seu problema, é introvertida, bastante quieta, e Evie tem um comportamento, muitas vezes, arredio com as outras crianças.

Arrasada, vejo todos os meus planos caírem por terra. Tanto trabalho para nada! Passei as últimas horas mergulhada em buffets de festa e recreação e, no final das contas, a comemoração vai ser um fiasco.

Mas o pior de tudo vai ser ver a carinha de Maisy, quando se der conta de que apenas duas crianças se deram ao trabalho de comparecer a sua festinha. 

- Se eu fosse você, desistia disso - Judith opina, com os olhos lacrimejando ao cortar cebolas para o jantar. - Desista enquanto há tempo. Você nem sabe se essas crianças irão aparecer de verdade.

- Você acha isso? - pergunto, ainda mais arrasada com essa nova possibilidade. Isso nem ao menos havia se passado pela minha cabeça. Se isso acontecer, aí sim será uma tragédia.

- O que eu sei é que não se faz festa contando com dois convidados. Esquece isso - ela repete.

Passo as mãos pelo rosto, frustrada. Sentada a mesa da cozinha, assistindo Judith preparar o jantar, me dou conta de que perdi o dia todo naquela tarefa, enquanto as crianças brincavam no quarto completamente sozinhas.

Finalmente, eu reconheço a expressão "sangue nos olhos", porque, de verdade... é bem isso o que estou sentindo agora.

Judith está certa, está coberta de razão. Eu não devo nada a esse estúpido.

Maldito egoísta sem coração!

Enquanto estou aqui, dando suor e sangue para colocar um sorriso no rosto das suas filhas, ele está fazendo o que faz de melhor... ignorando  a existência delas.

Como eu pude me deixar enganar tão fácil? Por um sorriso sacana e umas carícias na piscina? Francamente, hein, Chloe, você já foi mais inteligente.

Eu resisto ao impulso de subir as escadas e dizer tudo aquilo pessoalmente a ele. Despejar umas boas verdades naquela sua cara de safado. Em vez disso, respiro fundo, recorrendo ao meu auto - controle, que vive por um fio desde que eu conheci aquele cruzamento de deus grego com cria do demônio, chamado Max Lancaster. Calma, garota. Você precisa aprender a ser mais profissional. O patrão deu a você uma ordem e se ele quer um fim de semana inesquecível, então é isso o que ele vai ter.

- Aiaiai, no que você está pensando, Chloezita? - Judith me encara, prendendo o riso enquanto despeja as cebolas para a panela, o que faz subir um cheiro delicioso que enche a cozinha. - Melhor, não me diga nada, prefiro ficar fora disso.

Eu abro o meu melhor sorriso diabólico.

Max Lancaster que me aguarde. Se ele esperava curtir o resto do sábado e o domingo na paz do seu escritório, aproveitando o silêncio e a companhia do seu IMac, então, ele está muitíssimo enganado.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A Babá Perfeita