RODRIGO
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Eu me recusei a deixar a Yanka estragar a minha noite, tentei controlar a minha fúria, e acabei descontando tudo na bebida.
Demétrio: Vai com calma aí, cara.
O Demétrio me alertou, depois de eu virar outro copo com Whisky.
— Já está decidido cara, volto para a empresa nessa segunda. Nova vida, nova semana e nova realidade.
Demétrio: Faz bem, a empresa está em crescimento, e nada melhor do que o dono para administrá-la como deve ser.
— Eu nunca vou ser capaz de agradecer tudo o que você fez por mim e por essa empresa, cara. Mas, nada mais justo do que você ser o meu sócio.
Ele ficou me encarando, com um sorriso contido no rosto.
Demétrio: Cara, quando você não tiver mais nenhum pingo de álcool no sangue, eu vou acreditar no que você me diz, por enquanto, vou torcer para você se lembrar disso amanhã.
— Eu tô falando sério cara, tô sóbrio. Eu vou dar entrada na papelada e você será oficialmente o meu sócio. Um brinde a nós.
Falei, levantando o copo e virando tudo logo em seguida.
Ele ficou rindo de mim, provavelmente sem acreditar no que eu havia acabado de dizer, mas a verdade era que o Demétrio sempre foi o meu braço direito em tudo, e eu só iria entregar para ele o que ele conquistou.
Fomos para casa às 02:00hrs da manhã, ele não tinha bebido quase nada, e deixou de pegar as gostosas que davam em cima dele, pra ficar de babá comigo, eu estava completamente fodido psicologicamente por causa daquela desgraçada, e ignorei todas as chances de foder uma mulher por causa dela.
Eu não sei como o Demétrio fez pra me levar, mas acordei pela manhã no sofá da sala, com a minha mãe me chamando.
Mãe: Rodrigo? Meu filho? Acorda.
A minha cabeça estava explodindo, o reflexo da luz do jardim, quase me fez arrancar minha cabeça fora.
— Droga. Que horas são? Já voltaram de viagem?

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