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A filha do meu padrasto romance Capítulo 213

Perdemos a ambulância de vista, que ultrapassava todos os sinais, enquanto a gente era obrigado a esperar.

Cheguei ao hospital quase sem forças, o coração batendo descompassado e as mãos suadas de tanto nervosismo. O corredor era frio e iluminado por uma luz branca que parecia refletir todo o medo que carregava. O som dos passos ecoava, misturado ao murmúrio distante das conversas dos funcionários e ao apito constante das máquinas. O ambiente estava carregado de angústia e expectativa.

Mãe: Cadê ela?

Pyter: Levaram para a sala de emergência. Isso só pode ser um pesadelo.

Minha mãe, estava ao meu lado, tentando segurar o caos que eu sentia por dentro. Pyter, permanecia calado demais para o meu gosto, com o olhar fixo no chão, os punhos cerrados.

Finalmente, um médico saiu da sala de emergência, com uma expressão séria, mas não totalmente sombria.

Pyter: E então doutor? Ela vai ficar bem?

Médico: O acidente foi grave, mas conseguimos estabilizar a Yanka. Agora precisaremos realizar alguns exames para verificar se há alguma lesão interna, especialmente na cabeça e na coluna. É importante descartar qualquer dano que possa comprometer a recuperação dela.

A espera pelos resultados dos exames foi uma eternidade. Cada instante me consumia, como se o tempo tivesse parado para me punir.

Depois de um longo tempo de espera, Pyter se virou para mim, e a tensão no rosto dele me fez engolir em seco.

— Rodrigo...

Ele começou, a voz tensa, quase um sussurro cortante. Antes de tudo isso, houve alguma coisa? Algo que eu precise saber? Vocês dois conversaram antes dela ir embora?

Eu hesitei, sentindo o peso da verdade caindo como uma pedra no meu peito.

— Nós... discutimos. Eu coloquei um fim na nossa relação.

As palavras saíram duras, sinceras, mas carregadas de dor.

Pyter ficou imóvel, o rosto vermelho como se estivesse contendo uma ira que ameaçava explodir. Minha mãe percebeu a tensão, e apertou o braço dele, tentando acalmá-lo.

Mãe: Meu amor, tenha calma. Agora não é hora de raiva.

Disse com voz firme, mas gentil.

Foi então que o médico retornou, agora com um sorriso tímido, que fez meu coração pular.

Médico: Tenho boas notícias.

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CAPÍTULO 213 1

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