Resumo do capítulo 02 – O HOMEM MISTERIOSO do livro A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de 02 – O HOMEM MISTERIOSO, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Lobisomem continua a emocionar e surpreender a cada página.
POV: AIRYS
— Meu pulso! — O homem baixo e repugnante resmungou, ainda preso no aperto do gigante à minha frente. Um estralo seco ecoou pelo salão, seguido por um grito de dor cortante.
— Aí! Por favor... Aí...
O cheiro de suor e medo emanava dele.
— Se-senhor, por favor... — O leiloeiro balbuciou, a voz trêmula. — A mercadoria já foi vendida. O martelo já foi batido.
O homem imponente que segurava o nojento torceu seu pulso mais uma vez, forçando outro gemido de agonia antes de soltá-lo bruscamente.
— Dois milhões de dólares. — Sua voz saiu baixa, profunda, cortante e afiada. — E seus membros intactos.
A ameaça era clara. Ou aceitavam, ou morreriam ali mesmo.
— O quê?! — A voz estridente de Eloy explodiu em um grito irritante, me fazendo cerrar os dentes. — Airys não vale tudo isso! Por que pagar tanto por ela?!
— A mercadoria leiloada é minha Luna renegada! — Malik interveio, tentando manter a compostura, mas falhando miseravelmente. O leve tremor em suas pernas não passou despercebido. — Eu aprovo a venda dela para o primeiro cavalheiro que a arrematou. Ela merece o destino que lhe foi selado.
Meus dedos se fecharam em punhos, o ódio me consumindo. Mentiroso!
— Malik, seu desgraçado! — Minha voz rasgou minha garganta, seca e ferida, mas não me calei. — Se alguém aqui deveria ser punido, esse alguém deveria ser você e Eloy!
Ele não ousou me encarar.
Mas o homem.
O homem que quebrou o outro como se fosse nada me encarou.
E foi como se o chão sumisse sob meus pés.
Seus olhos me prenderam no lugar. Densos, terrosos e ferozes. Ele me analisava sem pressa, percorrendo cada detalhe, aquecendo cada ponto que seus olhos pousavam, a pressão de seu poder era demasiado, eu conseguia sentir a vibração de sua áurea arrepiando meus pelos mesmo sem me tocar.
— Quais as acusações desta escrava? — A pergunta saiu carregada de puro desprezo.
Minha respiração falhou.
Aquele homem…
Exalava algo que ninguém ali possuía: autoridade absoluta.
Malik estufou o peito tentando se tornar mais ameaçador, se não fosse por meu corpo dolorido e minha situação lastimável, eu teria rido da sua tentativa ridícula de se impor.
Patético.
Eu era apenas uma humana, mas era capaz de sentir que aquele homem que interrompeu o leilão não era comum.
Ele era perigoso, letal.
Cada célula do meu corpo me alertava para correr.
Mas não havia para onde fugir.
Meu marido se virou para mim apontando o dedo em minha face, pressionando contra a minha bochecha com força, em condenação.
— Essa vadia aqui é uma pecadora. Uma infiel. — Malik cuspiu as palavras, torcendo o nariz para mim.
Ele me empurrou brutalmente para trás. Meu corpo colidiu contra o chão frio, e a dor atravessou minhas costas como agulhas afiadas.
— Uma traidora que se deita por luxúria. Não tem um lobo. É apenas uma humana desonrada que não merece atenção.
Minha garganta queimava. Minhas mãos tremiam.
— Isso não é verdade... — murmurei, o fôlego saindo fraco. Meus olhos ardiam, mas eu me recusei a chorar. — Vocês me drogaram. Armaram para mim. Por que estão fazendo isso comigo?
— Mentirosa! — Malik ergueu a perna para me chutar, protegi meu corpo me encolhendo, mas para minha surpresa, aquele homem segurou firme sua perna e Malik gemeu de dor. — Por que está defendendo essa prostituta? O lugar dela é...
— Não ouse danificar o que vim buscar. — Seu timbre se tornou mais profundo, bruto e primitivo, a atmosfera mudou, o chão vibrou apenas por sua presença hostil.
— Quem é você e por que a defende? — Malik se afastou ficando em posição de defesa, vários lobos se ergueram ao seu lado formando um círculo em nossa volta. — Está em desvantagem aqui.
Os lobos rosnavam, prontos para atacar.
Um grunhido próximo a um riso sombrio, escapou por entre suas presas em desprezo puro.
— Quantidade não é força. — Ele ergueu o queixo em pura dominação. — Um líder que precisa de seus lacaios para lutar suas próprias batalhas…
Nojo. Ele não precisou dizer. O desprezo estava estampado em seus olhos.
Levando a mão ao rosto arrancando a máscara jogando-a ao chão.
Uma cicatriz atravessava sua sobrancelha, outra marcava a bochecha. Cabelos escuros, levemente acobreados, desarrumados pelo vento.
Malik congelou.
— Não passa de um inseto com título de alfa!
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