Entrar Via

A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 62

POV: AIRYS

Rindo, Jasper continuou as provocar:

— Hamissa, quantos ciclos de acasalamento são precisos para entender o recado divino? — A voz de Jasper carregava um tom de divertimento perverso, seu olhar fixo, implacável, desafiando as lobas sem o menor traço de paciência.

— Que recado divino? Seu soldadinho de merda! — Sther interveio, a raiva transbordando em cada palavra. Os olhos dela ardiam de fúria enquanto seus punhos se cerravam ao lado do corpo, pronta para um confronto.

Jasper sorriu, aquele tipo de sorriso que gelava o sangue e despertava um instinto de alerta. Ele inclinou levemente a cabeça, deixando a escuridão de seus olhos se aprofundar.

— O recado de que vocês não são dignas de um lobo ancestral. De um Fenrir. — Sua voz ressoou com provocação calculada.

O peito de Hamissa subiu e desceu com a respiração acelerada. O desafio queimava em suas pupilas dilatadas enquanto ela se virava, jogando os cabelos para trás com um gesto desdenhoso.

— Seu babaca. Não é à toa que a Deusa ainda não lhe deu uma fêmea. — A voz dela pingava veneno. — Quem aceitaria ficar com um lobo fraco como você? Não é, Lify?

A terceira loba permaneceu em silêncio. Seus olhos estavam cravados em Jasper, absorvendo sua postura, seu olhar, como se estivesse presa sob uma força invisível. Havia algo no jeito que ela o observava, um misto de fascínio e receio, uma hesitação inquietante.

— Lify? — Sther chamou com mais força, apertando o braço da amiga com uma impaciência crescente. — O que foi?

Lify piscou rápido, quebrando o transe. Um sorriso sutil curvou seus lábios antes que ela voltasse os olhos na minha direção. Seu olhar era hostil, afiado como uma lâmina.

— Nada. — A resposta veio suave, mas carregada de segundas intenções. — Vamos. Não vale a pena nos metermos em confusão por aqui.

Elas se afastaram sem olhar para trás, mas Jasper permaneceu estático ao meu lado. Seu olhar ainda pairava sobre a loba de cabelos escuros e olhos de bombom, um suspiro escapando de seus lábios antes que ele balançasse a cabeça, como se tentasse afastar um pensamento incômodo.

Senti a irritação ferver dentro de mim. Me virei para ele, franzindo o cenho, meu corpo ainda tenso pelo confronto recente.

— Eu posso me defender sozinha! — A frustração vazou da minha voz, mas Jasper não se moveu.

Seus olhos deslizaram lentamente até mim, irritado. Ele manteve os braços cruzados, seu maxilar trincado.

— De nada. — Jasper rosnou em resposta, retomando sua caminhada com passos firmes e decididos. — Vamos, parece que ainda terei que ser sua babá.

Minhas mãos se fecharam em punhos ao ouvir aquilo.

— Não vou treinar mais? — Exclamei, irritada, acelerando o passo para acompanhá-lo.

— A menos que queira irritar mais lobas, sugiro vir treinar comigo em outro lugar. — Ele respondeu com impaciência.

Meus olhos se estreitaram em desconfiança.

— Por que faria isso? — Perguntei, cautelosa, temendo que fosse algum tipo de armadilha.

Jasper parou abruptamente e se virou para mim, ergui a cabeça em afronta.

— Porque, humana... — Ele pronunciou a palavra com desprezo contido e irritação. — Eu quero ser reconhecido pelo Alfa, e o caminho mais fácil para isso é através do novo brinquedinho precioso dele. Você.

— Eu não sou um brinquedo do Alfa. — Retruquei, minha voz firme enquanto passava por ele, meus ombros batendo contra seu braço.

Jasper riu, sem se incomodar.

— Tem certeza? — Ele me alcançou com facilidade, andando de costas para me encarar. O sorriso malicioso permanecia em seu rosto. — Então me diga… por que ele te mantém em seus aposentos? O que ele quer com uma humana?

Minhas passadas cessaram bruscamente.

Dei uma risada baixa, cruzando os braços ao notar a confusão em seu olhar. Suas sobrancelhas se franziram, e ele inclinou levemente a cabeça.

— O que foi?

Jasper mantinha as mãos atrás da cabeça, um gesto típico de alguém que ainda carregava a despreocupação da juventude.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO