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A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 84

POV: AIRYS

Pulsei sobre o colo dele, sentindo as coxas firmes sob as minhas, meu corpo latejando em um ritmo que não me pertencia mais. Era como se cada parte de mim gritasse por algo que eu não tinha coragem de nomear. Algo que queimava por dentro, feroz, faminto. Algo que eu não deveria querer.

Daimon tombou a cabeça devagar, os olhos cravados em mim como se lesse cada centímetro da minha alma. Sua língua passou pelos lábios, lenta e provocante, enquanto os olhos percorriam o meu rosto com aquela intensidade sombria que me fazia prender a respiração. Sua mão permaneceu no meu quadril, apertando com força e movendo meu corpo sobre o dele com um comando mudo, mas claro. Ele queria que eu sentisse. E eu sentia.

O silêncio era denso, preenchido apenas pelo som das nossas respirações entrecortadas. O ar parecia mais denso, quente demais. A pele do meu pescoço formigava, os pelos do braço eriçados. Eu tremia, mesmo que o calor do corpo dele estivesse me cercando por todos os lados. Minha pele estava em chamas, e, ainda assim, arrepiava como se fosse inverno.

O jeito como ele me olhava me consumia. Não era só desejo. Era mais. Um desafio. Um convite perigoso. Uma ameaça disfarçada de tentação.

“Beijei-o.”

A vontade de me jogar era mais forte do que o medo de cair. A mente gritava.

“Salte. Entregue-se. Seja dele, e ele será nosso.”

Daimon sorriu de canto, aquele maldito sorriso que parecia saber demais. Tocou meu queixo com o polegar e o pressionou sutilmente, erguendo meu rosto para ele. Estremeci. O toque era firme, mas havia uma suavidade escondida ali, algo que ele mesmo talvez não entendesse. Um cuidado bruto. Uma ternura deformada.

Ele se inclinou, e seu tronco roçou no meu, quente, sólido, dominador. A mão subiu pelas minhas costas com um toque lento, quase reverente, explorando com os dedos cada curva sob o tecido fino do roupão. Meus ombros cederam, os músculos relaxando e ao mesmo tempo tensos com a antecipação. Quando os dedos alcançaram a base da minha nuca, arfei, sentindo o corpo inteiro reagir. Um tremor me percorreu, deixando um rastro de arrepios.

A outra mão desceu e se fechou no laço do roupão com um puxão seco. Fui puxada para frente, colada nele, a respiração dele quente contra minha boca. Seu olhar desceu para o espaço recém-aberto na frente do meu corpo. A pele exposta, os seios parcialmente visíveis, os bicos rígidos, sensíveis, implorando por atenção. Minha pulsação ecoava dentro dos ouvidos.

Senti-me crua. Exposta. Entregue.

— Pequena... — seu voz saiu em um rosnado rouco, preso na garganta, carregado de tensão e desejo contido. Seus olhos cintilaram em vermelho por um segundo. Ele inspirou fundo, o peito subindo em um suspiro pesado, antes de puxar o tecido de volta e cobrir meu corpo. — Você saberá quando estiver pronta. E quando estiver, não vai haver hesitação em ser minha desta forma.

Franzi o cenho, confusa. Pronta? O que ele queria dizer com isso? Não era só sexo?

Eu encarei os seu olhos, procurando uma explicação que não vinha. Meus pensamentos gritaram em confusão.

“É apenas sexo mesmo?”

A pergunta ecoou dentro de mim como uma verdade incômoda. Meus braços se arrepiaram, os batimentos aceleraram de novo. E, pela primeira vez, percebi que o medo que eu sentia... não era só dele. Era de mim. Do que eu estava começando a querer.

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