Entrar Via

A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO romance Capítulo 83

POV: AIRYS

Ouvir um uivo vibrar em seu peito que me fez prender a respiração. Meu coração disparou, esperando pelo pior. Mas quando nada aconteceu, relaxei minimamente. Um sorriso de canto surgiu em meus lábios, uma satisfação silenciosa por seu lobo não ter emergido para me atacar por essa audácia.

Daimon manteve os olhos cravados em mim. O peso do olhar era sufocante, como se ele estudasse cada detalhe, cada nuance, cada mínima reação minha. A intensidade de seus olhos terrosos e profundos me fazia sentir exposta. Notei um brilho diferente ali; surpresa, talvez?

Engoli em seco e voltei minha atenção ao livro aberto em minhas mãos. Meus olhos percorreram as palavras até uma passagem específica chamar minha atenção.

— Um acordo com a Deusa Selene? — Meu cenho franziu enquanto lia em voz alta. — "A Deusa Lua, em sua sabedoria eterna, escolhe, de tempos em tempos, uma sacerdotisa e um guerreiro digno para se unirem e conceberem descendentes. As filhas nascidas dessa união sagrada são entregues ao santuário da Deusa, onde são criadas para cumprir os desígnios divinos. Esse ciclo é um tributo à sua vontade, garantindo que sua linhagem continue a servir seus propósitos."

Meus dedos apertaram levemente as bordas do livro.

Parei por um instante, digerindo aquelas palavras.

Olhei para Daimon.

Ele estava jogado no sofá, a cabeça inclinada para trás, encarando o teto em silêncio. Suas pernas largas estavam esparramadas, desleixadas, como se não se importasse com nada. Apenas de cueca, seu corpo era um espetáculo brutal e imponente.

O volume sob o tecido me fez ranger os dentes.

“E que volume”, minha mente traiçoeira reforçou.

Engoli em seco, sentindo o calor subir até a raiz dos cabelos.

Meus olhos subiram lentamente, escaneando cada detalhe. O abdômen bem definido, esculpido em músculos firmes. O tórax largo, o mesmo onde minha cabeça esteve há pouco. Ombros fortes, braços rijos, capazes de agarrar, de conter, de tomar. A mandíbula marcada, os lábios finos e rudes, tão prontos para devorar...

E o perfil dele.

Belo e perigoso. Como uma maldição impossível de resistir.

— Humana, pare de me olhar assim. — A advertência veio carregada de perigo, acompanhada de um rosnado baixo. Ele nem ao menos havia me encarado, mas ainda assim sabia que eu o estava medindo. — Sinto o cheiro dos seus pensamentos impuros daqui.

Seu olhar desceu lentamente, e ele deslizou a língua pelas presas afiadas, umedecendo os lábios de forma provocadora.

— É um aroma tentador.

Um arrepio me percorreu da nuca até a base da espinha. Meu corpo reagiu antes que eu pudesse impedir, um calor súbito espalhando-se por minha pele. Minha respiração ficou errática, traindo minha tentativa inútil de parecer indiferente.

O nosso preço é apenas 1/4 do de outros fornecedores

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO