CAPÍTULO 142
Alexander Caruso
Ainda é difícil pra mim, acreditar que cresci rodeado de pessoas falsas, que tramavam contra mim. Está certo, que meu pai prejudicava a todos, menos à mim diretamente, mas isso não o torna mais aceitável, um homem bom... pelo contrário, me envergonho.
Quando Peter avisou que encontrou a Katy, a gente já havia percebido a armadilha no local que fomos, matamos os adversários e corremos até onde eles estavam.
Como não havia negociação, partimos pra cima, nossa máfia é muito bem treinada, estávamos com todos os melhores homens, e a minha eficiente, Laura.
Vi que El Chapo, Salvatore, meu pai, Enzo, Maicon... estavam todos atirando à distância, tiros rápidos e precisos, sem chances de serem atingidos.
Peter e Laura estavam usando metralhadora, mas ele logo perdeu o controle e foi pra cima do cara que segurava a Katy.
— VAI COM CALMA, PETER! — adverti, ele desmaiou o cara num soco, me olhou e assentiu, pelo visto sabia o que estava fazendo, pois puxou o cara num local seguro, e não explodiu a cabeça dele num tiro, como temi.
Vi ele trazendo a Katy para trás dele, e isso tudo enquanto eu torturava o Edoardo, trancando a sua respiração e soltando, sem deixar que corresse riscos, ele ainda tem muitas coisas para nos contar.
— Respira figlio de puttana! Quero ver você conseguir! — zombei de Edoardo, fui vendo os corpos caírem no chão, um a um, meu sogro chegou perto com o Hélio e deixei que arrastassem Edoardo, enquanto isso, assumi o controle com o Don.
Quando os tiros pararam, fomos até outro compartimento, uma sala grande ao lado, haviam mesas espalhadas e algumas caídas, onde estavam os três que iriam pagar caro pelo que fizeram.
O Don Antony assumiu o controle, estávamos sob as ordens dele, começou a andar pelo local e então começou:
— Então Edoardo é um puto traidor? — Don Antony o chutou. — Quer pra você, Alex? — assenti, e meu sogro veio comigo, ele ainda não engoliu a história de tentarem levar a dona Camila, e parecem claras as coisas agora, foram eles mesmo.
O semblante de Pablo estava horrível, agarrou Edoardo e começou:
— ENTÃO FOI VOCÊ QUE TENTOU LEVAR A “MINHA” MULHER, DE DENTRO DA “MINHA” CASA? — ele gritou e começou a bater no Edoardo, Hélio também ficou em frente.
Olhei para o lado e vi a Katy agarrada ao Peter, parecia com medo.
— Esse nojento é meu, se me permite, Don! — Peter pediu o Americano, e Don Antony assentiu. Ele se desprendeu da Katy e seus olhos vermelhos arrastaram o cara pelos cabelos, mas desviei a minha atenção para o Antony:
— E esse? É o advogado? — Don perguntou.
— Sim. Pelo que entendi, nos enganou. Cometeu crime, tentou roubar o nosso dinheiro. Exijo que mostre agora mesmo como funciona o esquema do meu pai. O quê exatamente está fazendo-os, cometer tantos crimes? — parei em frente ao advogado com o Don e o agarrei pela roupa.
De repente, o advogado começou a tremer e a gaguejar como naquele dia, estava mentindo, tentando mostrar algo que não era.
— SO... SOU.. SÓ O ADVOGADO... NÃO FIZ NADA, EU...
— Arranquem a roupa desse advogado! Deve estar precisando levar uma no rabo para começar a falar! — ordenei de uma vez, não estava a fim de perder tempo. Meus homens se aproximaram e o homem enlouqueceu.



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