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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 100

Bennett

Na manhã seguinte…

Fecho os meus olhos para sentir os seus lábios quentes e macios escorregarem lentamente pelas minhas costas, deixando uma deliciosa sequência de minúsculos beijos por cada centímetro de pele marcada e devo dizer que é incrível como o seu toque me faz tão bem. Portanto, me pego sorrindo em meio aos seus carinhos, à medida que as pontas dos seus dedos deslizam de forma carinhosa por cada extensão, me fazendo suspirar de prazer.

— Você precisar ir. — Júlia avisa com um sussurro contra a minha pele febril, fazendo um arrepio percorrer por cada extremidade do meu corpo.

— Por quê? — Contesto com um lamento preguiçoso, virando-me para puxá-la para cima de mim.

— David, não! — Júlia protesta, mas já é tarde demais, pois ela já está montada em mim.

São quase seis da manhã e passamos a madrugada inteira nos amando após trabalharmos até tarde da noite no projeto da antiga mansão. Chegar até a Ricci e Jones na calada da noite e sem ser visto foi ideia da Júlia. Algo que eu contestei, mas segundo ela, ainda não está preparada para anunciar aos quatro ventos o nosso romance.

“Ir devagar.” Disse ela. Eu simplesmente não compreendo essa sua insegurança, mas decidi respeitá-la.

— Porque prometemos ir devagar, se lembra?

É claro! Resmungo mentalmente em desagrado.

— Mas, estamos indo devagar — rebato baixo, segurando nos seus cabelos para puxá-la para um beijo matinal calmo.

— É sério, David! — Júlia replica em minha boca, achando graça na minha teimosia, porém, aprofundo o nosso beijo, ignorando os seus protestos e no ato, me mexo para ficar por cima dela. — A Melissa e o Alex vão acordar em alguns minutos. — Ela fala, mordendo seu lábio inferior no processo. Um gesto simples e pequeno que me faz arder por dentro.

— Vou sentir saudades sua! — confesso com um lamento, mas ela volta a sorrir.

— Eu também.

— Eu te amo! — declaro com o meu coração cheio, quase explodindo com esse sentimento e penso que está ficando cada vez mais fácil me declarar para ela. A verdade é que já não sinto mais aquele medo desenfreado, ou o desespero de me sentir preso a alguém. Júlia se tornou o meu tudo. Ela é a esperança de uma felicidade que eu jamais pensei que sentiria.

— Também te amo, mas você precisa ir. — Ela insiste e lá está o seu toque suave em minhas costas de novo. Pensar que o seu toque não me causa dor alguma é um alívio e confesso que ficaria aqui na sua cama o dia inteiro apenas sentindo-a me tocar.

— A culpa é sua! — Acuso e seus olhos se abrem em surpresa.

— Minha culpa! Por quê?

— Eu disse que íamos trabalhar no nosso projeto, mas você me envolveu com os seus beijos…

— David? — Desperto do meu sonho acordado quando o meu sócio me chama e percebo que ele está dentro da minha sala, parado bem na frente da minha mesa. — Você estava sonhando acordo, homem? — Álvaro inquire, achando graça. Apenas respiro fundo, tirando os meus pés de cima da minha mesa e fito uma pilha de papéis intocada na minha frente. — O que há de errado com você, meu amigo David?

— Por que acha que há algo de errado comigo? — retruco, enfiando a minha cara nos papéis, mas não leio nada realmente.

— Não pense que eu não percebi o quanto o Senhor David Bennett anda meio relapso ultimamente. Você está sempre olhando para a tela desse celular e trocando mensagens com sabe deus quem. E agora o encontro sonhando acordado? — bufo audivelmente.

— Para o seu governo está tudo certo comigo, meu caro Abravanel — ralho me recompondo e seguro a caneta para assinar alguns documentos que sequer li direito. — O que está fazendo aqui?

— Ah, é verdade. — Ele diz, puxando uma cadeira para se sentar e me lança um par de olhos preocupados. — É que temos um problema com o financeiro da B.D.

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