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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 99

Bennett

— Boa noite, Senhor Bennett! — Lucy fala séria como sempre assim que passo pelo hall da mansão Bennett. Contudo, estou animado demais para responder a sua congratulação no meu melhor modo gélido. Portanto, largo a minha maleta de qualquer jeito em cima da cama, me livro da minha gravata e me aproximo da jovem Senhora de repente, puxando-a para perto de mim. — Oh, Senhor Bennett, o que está fazendo?! — A mulher resmunga um tanto assustada, tentando se livrar do meu agarre. Entretanto, começo a dançar uma valsa com paços largos por todo o cômodo, sempre mantendo-a colada em mim. — Ora, vamos, pare com isso, Senhor Bennett!

— Não posso, Senhora Lucy — retruco com humor, abrindo um sorriso enorme para ela. — Estou feliz demais para ficar parado no meu lugar — ralho, fazendo-a girar e girar, e girar.

— Oh! — Lucy retruca sem saber como agir ao meu comendo, o que é bem engraçado e me faz sorrir ainda mais.

— Pela primeira vez na minha vida estou perdidamente apaixonado, Senhora Lucy! — declaro com voz alta e empolgada. — O meu coração está batendo forte demais pela mulher mais bonita, mais inteligente e a amorosa desse mundo! — continuo a retrucar com ainda mais animação, chamando a atenção dos outros empregados da casa. — E, sabe qual é a melhor parte? — |Ela faz um não com a cabeça. — Eu vou ser pai de uma menina! — A rodopio mais rápido e dessa vez ela ri empolgada. Então a faço inclinar-se para trás repentinamente. — E essa noite nós vamos trabalhar juntos o nosso futuro.

— Oh, meus parabéns, Senhor Bennett! — Lucy comemora batendo palmas assim que a solto e os empregados sorridentes fazem o mesmo. — Estou muito feliz de saber que finalmente vocês se acertaram. Quer dizer, todos aqui estamos com saudades do Senhor Alex e da Senhorita Júlia. — O meu sorriso se desfaz.

— É, infelizmente eles não vão voltar para essa casa, Lucy — informo e ela fica séria também. — Eu não os quero aqui nessa casa.

A mulher balbucia e os para os funcionários que também parecem confusos. Então ela me lança um olhar interrogativo.

— Mas, eu pensei que o Senhor…

— Acho que você não entendeu. Eu não pretendo trazê-los de volta para essa casa. — Olho ao meu redor e suspiro alto. — Ela está cheia de tristezas e de angústias — lamento com um menear de cabeça. — Então não, eu não quero reconstruir as nossas vidas aqui. Eu quero uma nova vida para a minha nova família. Eu quero construir lembranças lindas e felizes com eles, entende? — O seu sorriso volta a se desenhar no seu rosto.

— Então… — Sorrio.

— A mansão Bennett está à venda — anuncio para a surpresa de todos. — E até já comprei outra propriedade, mas ela precisa ficar com a nossa cara, então, vamos levar um tempo até finalmente podermos ir morar todos juntos.

— Ah, Senhor Bennett! — Lucy sibila emocionada. —O Senhor não sabe a felicidade que eu sinto de ouvir isso.

— Obrigado, Lucy! Isso é muito importante para mim. — Ficamos em silêncio por alguns segundos. — Bom, eu não vou ficar para o jantar — aviso, voltando a minha empolgação inicial e caminho na direção da escadaria. — Irei para a casa de Júlia, mais propriamente para o seu escritório. Nós vamos passar essa noite trabalhando nos detalhes da reforma de uma casa. Então, não me esperem para dormir. — Em resposta, Lucy leva a mão a boca e segura uma risadinha.

— Senhor Bennett! — Ela me repreende com humor.

Entretanto, termino de subir os degraus, entro no meu quarto e com certa pressa me livro das minhas roupas. Tomo um banho demorado e escolho uma roupa casual para enfim, segurar o projeto debaixo dos meus braços e dirigir direto para a casa dela. No entanto, ao estacionar o meu carro em frente a elegante casa, percebo a sua quietude e decido enviar-lhe uma mensagem.

… Estou aqui fora.

Júlia não me responde, porém, o meu coração b**e acelerado quando a vejo surgir na escadaria e o meu olhar faminto capita o shortinho jeans que está usando, e uma camiseta curta e sem mangas. E quando a escuto mexer no portão, me aproximo, segurando as minhas emoções, mas não me contenho em puxá-la para os meus braços e tomar a sua boca.

— Shiii, faça silêncio, eles já estão dormindo! — Ela pede levemente ofegante perto demais da minha boca e como se fôssemos dois adolescentes escondendo segredos dos seus pais, ela me puxa na direção de sua casa.

— Espere, eu trouxe algumas sacolas — falo e me afasto para segurar com cuidado algumas sacolas no banco traseiro do carro.

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