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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 106

Bennett

Eu estava cansado de toda aquela droga. Já não aguentava mais ter que viver como um maldito robô, sempre disposto a fazer o que ela queria e como ela queria. Eu quis o divórcio, David. — Papai b**e forte contra o seu peito. — Mas queria levá-lo comigo também.

De repente sou preenchido por uma raiva incontrolável e fecho as minhas mãos em punho quando o sangue começa a esquentar sobremaneira em minhas veias.

— Mas você não me levou! — O corto ríspido e amargo, deixando bem claro meu tom de acusação. — Você me deixou lá sozinho com aquela mulher por três malditos anos, mesmo sabendo quem ela era de fato! — O acuso furioso. — Você não faz ideia do que eu passei dentro daquele inferno. Não sabe dos espinhos que fui obrigado a pisar. Você não sabe quantas vezes eu tive que engolir o meu choro, porque tinha que aguentar calado as suas malditas torturas! — berro furioso.

— Por Deus! — John lamenta com um sussurro estremecido, passando as suas mãos trêmulas pelos seus cabelos.

— Você não sabe das noites que passei acordado, sentindo a ardência das retaliações em minhas carnes, sempre que era punido por um amor amaldiçoado! — sussurro, dessa vez sem forças. — Que porra, eu era apenas uma criança! — Não seguro as lágrimas. — Como? — sussurro consternado. — Me diga como uma criança poderia falar sobre a crueldade da pessoa que deveria protegê-la? — Meu coração se comprime quando vejo as lágrimas molharem o seu rosto contorcido. — Eu tive tanto medo, papai! — confesso, puxando uma respiração que não vem. — Tive medo de que você desistisse de mim quando as visse. Tive medo de que me odiasse se me lamentasse ou lhe contasse o sobre todos os terrores que passei.

— Ei! — Meu pai sibila cuidados, aproximando-se rapidamente. — Eu nunca desisti de você, meu filho e não há nada nesse mundo que me faria desistir de você! — Sem esperar, ele me abraça firmemente, mantendo-me preso em seus braços por tempo demais. Contudo, seus soluços me fazem esquecer do seu toque inesperado e eu simplesmente me abraço a esse gesto de amor. — Eu sempre lutei por você, meu filho. — John declara com sofreguidão, mas sem me largar. — Por três malditos e longos anos eu lutei por você, David. Me perdoa por demorar tanto, meu filho! Me perdoa!

— Eu fui… jogado dentro do jogo de ódio de vocês. Ela destruiu a minha infância, me fez acreditar que o amor nunca venceria, que você nunca me amou e que por isso nunca você nunca iria me buscar. Eu sempre acreditei que era o culpado de todos os destroços em sua vida, por isso a deixava me punir tão severamente — digo quando ele se afasta um pouco.

— Oh, meu filho! — John lamenta.

— Mas acabei de descobrir que sou inocente. Meu Deus, isso é tão... libertador! — Fraquejo.

— Escute, meu filho. — John pede, segurando em cada lado do meu rosto. — Eu te amo, David Bennett! Eu te amo tanto que lutaria todas as suas batalhas apenas para vê-lo vencer. E eu… sinto muito por não ter compreendido a sua dor antes. Meu Deus, se eu tivesse descoberto tudo isso mais cedo você não teria sofrido sozinho por tanto tempo.

Então faço algo que eu nunca pensei que faria na minha vida. Seguro em cada lado do seu rosto também, olho dentro dos seus olhos e beijo os dois lados da sua face.

— Você não sabe, mas quando me tirou daquela casa, você me salvou, pai. Não importa quanto tempo levou para acontecer. Você me salvou!

Ele volta a me abraçar firme e forte.

— Eu nunca vou perdoá-la pelo que fez com você, meu filho. — John confessa duramente ao se afastar de mim.

— Eu preciso saber; como soube?

— Isso não é importante, David. O importante é que eu sei que você nunca deixou de acreditar na proteção do seu pai e que a partir de hoje eu te amo dez vezes mais do que já te amava.

— Pai...

— Eu soube que você e a Júlia voltaram. — John muda completamente de assunto e me pergunto se isso ainda é um tabu entre nós. Portanto, balbucio sem saber como falar sobre esse assunto com ele sem quebrar essa nossa nova aliança.

— Eu sei que você não aprova esse amor, mas eu quero que saiba que a Júlia… que ela é...

— A redenção de uma família inteira. — Confuso, procuro os seus olhos e tento entender o que essas palavras querem dizer. — A Júlia não só se aproximou de você, David, mas ela também penetrou as barreiras que eu jamais conseguir penetrar. E Deus, eu não podia estar mais enganado quando disse aquelas palavras sobre ela.

O que ele está me dizendo?

— Estou feliz que vocês voltaram, David! — Me pego sorrindo. — E espero que ela te faça um homem muito feliz.

— Acredite em mim quando digo que ela me faz muito, muito feliz, meu pai. — John sorri.

— Bom, precisamos marcar outro jantar e arrancar a má impressão que deixei nela. — Ele sibila com humor, dissipando toda a tensão da nossa última conversa.

— Quem sabe quando eu colocar uma aliança no dedo dela? — sugiro evasivo.

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