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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 67

Bennett

— Olhe para mim, porra! — ordeno cheio de raiva, mas ela não me olha, continua perdida no tempo. — Eu preciso que você me diga por que fez isso comigo? — sibilo baixo demais. — Qual foi o meu pecado? Por que você simplesmente não me matou de uma vez? FALA COMIGO, PORRA! — Perco a paciência e respiro fundo. Contudo, não contenho algumas lágrimas silenciosas. — Era isso que você queria? — pergunto seco e trêmulo, sem esconder a minha vulnerabilidade. — Queria me ver assim derrotado? Pois olhe bem para mim, Davis, porque eu estou bem aqui na sua frente completamente derrotado. Por Deus, eu amo tanto aquela mulher! E estou sangrando por ela, mas não consigo me entregar para o amor que ela me oferece — Rio, secando as lágrimas. — Você deve estar muito feliz, não é? ESTÁ SATISFEITA COM A DERROTA DO SEU FILHO? FALA COMIGO, POXA!

Angustiado, levo as minhas mãos para o meu rosto e choro compulsivamente igual a uma criança. Entretanto, paro de chorar abruptamente quando sinto um toque suave nos meus cabelos e confuso, ergo os meus olhos molhados para encará-la.

— David, meu filho lindo! — Mara sussurra com comoção. — Meu garotinho. — Furioso, me afasto do seu toque. — Perdoe tudo que te fiz, meu menino! Eu nunca quis te machucar de verdade. Eu… não sabia o que estava fazendo. — Meneio a cabeça em negação.

— Eu odeio você! — sussurro em meio a uma respiração pesada que comprime o meu peito violentamente. — Odeio você com todas as minhas forças!

— David, por favor, meu filho!

— VOCÊ NÃO É A MINHA MÃE, PORRA! — vocifero entre dentes.

Deus eu queria poder machucá-la como ela me machucou. Queria poder vomitar em cima dela todas as minhas dores. Queria dizer-lhe que ela é um monstro, mas estou sufocando em agonia. E o som do seu choro baixo me deixa ainda mais irritado. Contudo, meu telefone começa a tocar e o nome do meu sócio brilha imediatamente na tela.

— Eu espero que o resto de sua vida seja exatamente assim, Mara Daves. Vazia e dolorida. Espero que você morra sozinha nesse lugar!

— David, eu te amo, meu filho!

— Demônios não sabem o que é o amor, Mara. Se lembra dessas palavras? Foi você quem me ensinou isso — rosno e me afasto dela, atendendo a ligação em seguida. — Fala, Álvaro! — rosno frio e duro.

— Que porra você fez dessa vez, David Bennett?! — O homem ruge do outro lado da linha.

— Do que você está falando?

— Júlia Ricci acabou de passar aqui na empresa e ela deixou a sua carta de demissão. Que droga, Bennett, ela era um trunfo para… — Encerro imediatamente a ligação e entro no carro.

— Me leve para a empresa, Mateo! — ordeno e tento ligar para Júlia, mas a ligação vai direto para a caixa postal. — PORRA! — berro, esmurrando o estofado.

— Bom dia, Senhor Bennett! — Anne fala meia hora depois, quando entro no corredor que me leva a sala da presidência. — Os japoneses já chegaram para a reunião…

— Cancele! — ordeno rudemente, sem esperar que ela termine de falar e sem olhá-la, entro na minha sala.

— Mas… — Fecho a porta na sua cara e penso em ir direto para a minha mesa, mas paro quando encontro Monique Abravanel sentada em minha cadeira. Sensualmente ela descruza as suas pernas longas e dá alguns passos na minha direção, abrindo um sorriso sexy em seguida.

— David querido! — Ela sibila, aproximando-se para um abraço, porém, me desvio do seu caminho.

— O que está fazendo aqui, Monique? — rujo sem qualquer emoção.

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