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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 83

Bennett

— Eu sei? — ralho ríspido. — Eu me lembre que você fez a sua escolha há três anos. Você não se lembra? Agora, é a minha vez de fazer as minhas escolhas.

— Hum, deixe-me adivinhar? Está se referindo a Júlia? — Monique retruca com um misto de desdém e de humor. — O que ela tem que eu não tenho, David Bennett?

— Entre tantas coisas? — Ela ergue as sobrancelhas de um jeito soberbo. — A Júlia tem a minha vida e o meu coração na palma de suas mãos. — Sua reação a essa declaração é palpável. Ela não gostou de ouvir isso. E que se dane! Eu não vou abrir mão desse amor, nem por ela e nem por ninguém.

— Uau, nossa! — Minha sócia resmunga debochada. — Me diga, David, de onde você tirou essa frase tão brega? Ah, eu já sei. Foi de um daqueles cartões postais ridículos e sem graça, não foi? — Ela ri. — Sério, David, isso não combina com você. No mais, a Júlia te despreza e ela nunca voltará para você. Nunca mais. — Profere, aproximando-se, espalmando as suas mãos no meu peitoral, expondo as suas unhas compridas e pintadas de um vermelho vivo. Então ela o alisa por cima do tecido, mas logo a sua mão começa a escorregar pelo meu abdome e depois um pouco mais para baixo, me fazendo trincar o maxilar rigidamente. — Ela não vai te dar o que você precisa, querido. — Monique sussurra contra a pele do meu pescoço, deixando um beijo curto e molhado ali, e o ar quente que passa pelas suas narinas chega a aquecer a minha pele, causando-me uma ânsia angustiante. — Me diga, David. — Sua voz baixa aquece o meu ouvido. — Você não sente falta, querido? — Ela solta um som arrastado, deixando uma leve mordidinha no lóbulo da minha orelha.

— De trepar como uma mulher como você? — Solto um rugido estrangulado a afastando de mim bruscamente. — Confesso que não sinto falta disso, Monique. Não quando fiz amor com uma mulher extraordinária como Júlia Ricci. — Ela faz um O com a boca.

— Você é um filho da puta, escroto do caralho! — Irritada, Monique acerta uma tapa forte no meu rosto e furioso a encaro, segurando uma explosão abusiva.

— Agora que você ouviu o que eu sinto e o que penso em relação a você, será que você pode sair da minha sala agora?

— Escute bem, David Bennett! — Ela rosna entre dentes, encarando-me furiosamente. — Eu vou assisti-lo definhar por causa dessa mulher ridícula e quando você estiver completamente destruído e caído na lama, eu estarei lá para estender a minha mão. Você vai se arrepender de me tratar assim!

— A distância deve tê-la feito se esquecer de que David Bennett não se humilhar para ninguém. Você nunca vai me ver prostrado nem diante de você e nem de qualquer outra pessoa, Monique Abravanel! — rujo, mas ela sorri. É um sorriso maldoso e impertinente.

— É o que veremos, Senhor Bennett! — Ela rebate igualmente irritada e na sequência a porta do meu escritório se fecha com um estrondo. E como se nada tivesse acontecido, pego o meu celular para fazer uma ligação.

— Livia? — falo assim que atende a minha ligação.

— Senhor Bennett! A quanto tempo?

— Eu preciso que faça um trabalho especial para mim.

— O que o Senhor quiser.

— Será o mesmo padrão de sempre e você pode fazer a entrega direto na minha casa.

— Perfeito! Quantas dessa vez?

— Eu vou te mandar tudo por e-mail.

— Ok, eu fico aguardando, Senhor Bennett. — Encerro a ligação e aperto o ramal da minha secretária.

— Sim, Senhor Bennett?

— Anne, ficarei preso por algumas horas fazendo alguns croquis na sala de desenhos. Por favor, se perguntarem por mim, eu não estou para ninguém.

— Nem mesmo para o Senhor Abravanel? Ele perguntou…

— Eu disse ninguém, Anne!

Rosno taxativo e após sair da minha sala, como havia previsto só termino os desenhos quando a noite já está caindo. Cansado, enrolo a planta com cuidado para guardá-la dentro de um canudo de papelão e vou para minha sala. O meu estômago protesta, então me lembro de que não comi nada o dia inteiro. Contudo, vou até o bar de canto e me sirvo uma pequena dose de uísque no exato momento que a porta se abre e Álvaro passa por ela.

— Trabalhando até tarde, sócio? — Ele indaga, porém, lhe ofereço uma dose com um gesto de mãos e ele acena um sim para mim.

— Estava inspirado com um projeto em especial e passei o dia inteiro com ele.

— Qual projeto? — Álvaro questiona curioso. No entanto, lhe entrego um copo e beberico o meu em seguida.

— Esse é especialmente meu. — Álvaro ergue as sobrancelhas quando lhe estendo o canudo, que ele não pensa duas vezes em abri-lo e logo ele abre a planta sobre a minha mesa.

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