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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 91

Bennett

Eu posso não saber o valor real de um amor verdadeiro, mas quebrar uma promessa é o mesmo que quebrar uma aliança. Uma vez emendada, ela nunca mais será a mesma. E apesar de ser apenas uma criança inocente, Alex é um garoto muito esperto e ele sabe o que quer. Mas eu realmente espero que uma simples conversa resolva tudo entre nós. Nesse caso, o brinquedo seria como um forte aperto de mãos entre homens de negócios. Entretanto, ao entrar no restaurante e vê-lo acomodado a uma mesa com a sua mãe me deixa inseguro. Portanto, aperto o carrinho com força na palma da minha mãe e respiro fundo, dando alguns passos para dentro do salão, direto para a mesa. Ao aproximar-me troco olhares com Júlia e me encho de coragem para puxar uma cadeira e sentar-me de frente para o garoto carrancudo. No segundo seguinte, encontro o olhar receoso de Júlia que está sentada na minha esquerda e depois, olho para o Alex outra vez.

— Ah, diga oi para o David, filho. — Júlia pede receosa, mas ele não diz nada.

— Oi, garotão! — Tento iniciar uma conversa. — Eu trouxe algo que você vai gostar — digo, colocando o carrinho em cima da mesa.

— Eu não quero falar com você! — Alex cruza os braços rente ao peito, fazendo uma cara de poucos amigos.

— Alex! — Júlia o repreende quando o menino sai correndo pelo salão.

— Deixe-o comigo, Júlia — peço.

— Mas… — Não espero terminar de falar e vou imediatamente atrás do menino, o alcançando minutos depois no estacionamento.

Respiro fundo e paro a uma distância segura dele.

— Alex, eu… — Paro de falar para pensar nas palavras certas para lhe dizer. — Eu sei que você está bravo comigo…

— Muito bravo!

— E você tem toda razão de estar bem bravo comigo — digo, dando ênfase as suas palavras, mas ele sequer me olha e não me responde. — Eu… quebrei uma promessa.

— Você fez a minha mãe chorar! — Ele rebate, fitando-me irritado, mantendo os seus braços firmemente cruzados na frente do seu corpo. — Ela ficou muito triste e chorou por várias noites. — Meu coração se aperta.

Várias noites?

— Eu sei e acredite, eu me amaldiçoei por isso a cada minuto do meu dia. Alex, eu nunca quis machucá-la e nunca quis te fazer infeliz.

— Eu odeio você! — O menino eleva um pouco mais a sua voz.

Merda, como eu conserto isso?!

Respiro fundo.

— É realmente uma pena, Alex! — lamento, me aproximando um pouco mais dele. — Porque eu te amo muito! — declaro e é a mais pura verdade. — Eu te amo e amo a sua mãe com loucura!

— Eu não quero que você se aproxime da minha mãe!

— Alex, eu…

— E não quero que você chegue perto da minha irmãzinha também! — Ele altera ainda mais a voz. Contudo, essas últimas palavras fazem algo se quebrar dentro de mim.

Uma… menina?

— Desculpe, o que você disse? — Engasgo com as minhas próprias palavras.

— Eu disse que não quero você perto da minha mãe! — Alex parece ainda mais bravo comigo.

— Você disse… meu Deus! — Começo a sentir algumas lágrimas se formarem e respiro fundo na ânsia de sufocá-las. — O meu bebê… ele é… uma… manina? — Um nó sufoca a minha garganta e porra, não sei se rio ou se choro agora.

— Ela é a minha irmãzinha, entendeu? — Alex rosna possessivo, enquanto as lágrimas embaçam os meus olhos. — E eu vou protegê-la com todas as minhas forças! — Sem forças, me sento no chão e encosto-me na lataria de um dos carros, rindo em meio a um choro silencioso. — Você está chorando? — Alex pergunta hesitante e aproximando-se com cautela.

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