Bennett
Não seguro essas palavras e Deus, está ficando cada vez mais fácil me declarar para ela.
… Você nunca será amado e nunca irá conhecer o amor verdadeiro!
Meus Deus, ela não podia estar mais errada. Penso extasiado. Porque o amor bateu na minha porta, quebrou toda a sua maldição, invadiu o meu íntimo, derreteu todos os meus grilhões e penetrou o meu coração. E foi a sensação mais dolorosa e assustadora que eu já vivi na minha vida. Entretanto, depois de toda essa tempestade, ele limpou toda a escuridão habitava dentro de mim e eu percebi o quanto queria esse sentimento para mim.
Eu sempre desejei algo assim, só não fazia ideia disso.
— Oh! — Desperto dos meus devaneios quando escuto o seu gemido baixo ao tocá-la tão intimamente. A sua cabeça pende para trás, oferecendo-me mais dela e eu tomo para mim sem qualquer receio.
— Você é a minha vida, Júlia! — sussurro sofregamente, inclinando a minha cabeça na sua direção para beijar com suavidade o seu colo, enquanto a minha mão toma posse do seu seio, apalpando-o com delicadeza. — Ah, Júlia! — Suas mãos seguram firmes nos meus ombros e ela os aperta como se procurasse neles a sua segurança. De repente me sinto transbordar desse amor. Ele simplesmente não cabe dentro de mim. É sufocante, é ardente e inebriante, e sabe alimentar a minha alma na dose certa. — Eu preciso de você! — falo dessa vez firme e possessivo, tirando-a imediatamente do chão e quando as suas pernas envolvem a minha cintura, a tomo em um beijo ligeiramente faminto e começo a subir os degraus para tomá-la de uma vez para mim na segurança do meu quarto.
Deitá-la na minha cama e tê-la a minha mercê é o meu declínio. Júlia não faz ideia, mas ela tem o Poderoso David Bennett na palma de sua mão. Ela poderia me destruir se quisesse. Contudo, ter a sensação de que o poder está com ela é assustador, porém, de alguma forma cada parte do meu corpo confia plenamente nessa mulher.
— Ah, David!
Os seus sons saem arrastados quando finalmente a penetro e o vai e vem dos meus movimentos dentro dela deveriam ser ditadores e brutais, mas eles estão suaves e carinhosos. Os meus olhos estão presos aos seus. A minha boca anseia pela sua. E a minha alma está rendida, entregue a esse nosso momento.
Tudo está diferente. Contudo, não estou com medo e não a quero distante. Eu simplesmente quero amar essa mulher e quero que ela me ame também.
— David, por favor!
Seus gemidos se tornam urgentes quando aumento o meu ritmo dentro dela e resolvo tomar a sua boca, sentindo-me egoísta o suficiente para beber cada som seu e no segundo seguinte, explodimos ao mesmo tempo. Entretanto, diferente das outras vezes, eu a puxo para perto de mim, colando o seu corpo no meu até que nos acalmemos.
— Eu vou tomar um banho — aviso, mas a verdade é que eu quero ficar sozinho e refletir sobre todos esses sentimentos conturbados que me invadiram sem qualquer aviso prévio e que por muito pouco deixou-me inseguro. Portanto, deixo alguns beijos minúsculos no seu pescoço e bochechas, finalizando em sua boca e saio da cama em seguida.
Debaixo do chuveiro me pergunto se Júlia não me ama mais. Quer dizer, mesmo com a sua entrega ela parecia um tanto distante e vazia. E se ela ainda me ama, quando vai se declarar para mim outra vez?
… Sugiro que faça uma prova de amor.
… Não sei, dê-lhe algo que ela julgaria impossível.

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