Resumo de Capítulo 17 – A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas
Em Capítulo 17, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A última virgem e o CEO cafajeste.
Ela me aperta em seus braços me fazendo sentir o poder do calor e o acolhimento, que só uma mãe pode passar ao filho. Estava precisando me abastecer do seu amor, não sei o que virá depois.
— Sinto sua falta, filha.
— Também sinto, mãe.
— Vamos, Lis?
Adriel me apressa mais uma vez.
— Só um minuto, Adriel. — respondi chateada ao ver sua expressão raivosa.
Após me despedir delas fomos até meu pai, com ele foi não teve cerimônia, após uns apertos de mão saímos as pressas, em direção onde deixei o carro.
Ao cruzar o portão, peguei a chave do veículo em minha bolsa e me posicionei em frente a porta do motorista.
— Eu dirijo, Ana Lis! — estende a mão pedindo a chave.
— Por que não posso levar o car…
Antes de terminar a frase ele arrastou as chaves da minha mão.
— Porque eu disse que vou dirigir o meu carro e ponto.
— Você poderia ter me machucado, estúpido! — o encaro séria — leva o seu carro mesmo dirigindo mal, como de costume. — mais uma vez falo sem pensar.
Pude ver o fogo atravessado em seus olhos, quando me encarou. Ele abre e fecha a boca várias vezes, mas não diz nada.
Sua expressão ficou mais sombria de repente.
Entramos no carro e voltamos para sua mansão sem trocar sequer uma única palavra. Adentramos em casa, quietos, mas percebo que a raiva ainda o domina.
Ao atravessarmos o átrio de entrada, o celular de Adriel voltou a tocar insistentemente.
— Não vai atender?
Ele não me respondeu e o celular continuava a tocar.
— O que aconteceu, Adriel?
— Cala essa boca!
Levo um susto com seu grito. Apos isso, Adriel arremessou seu telefone na parede, restou apenas pedacinhos do aparelho no chão devido ao forte impacto.
Quando percebo a gravidade da situação, me encolhi no canto da sala, assustada, enquanto as lágrimas insistiam em cair. Não esperava essa atitude ignorante, mas se tratando de Adriel Lobo, nada mais me surpreende.
— Não precisa se proteger, eu não vou te agredir.
— Você me assustou.
Tentei encará-lo, no entanto, minhas pernas teimavam em não me deixar ir para longe dele.
— Droga! Roubaram o segundo e último embrião, Ana. Você tem ideia, do quanto isso pode me prejudicar?
Ele veio em minha direção.
Volto a me encolher no canto da parede, ainda amedrontada após o surto dele.
— Se você ao menos topasse engravidar da forma tradicional.
O homem me encarou estranho, seu olhar selvagem e cru, avalia meu corpo de forma predadora.
Nunca vi meu marido tão transtornado, talvez desesperado.
— Eu te pago! — O encarei incrédula — unir duas situações que desejo muito, seria ideal!
A raiva cresce dentro de mim. Suas palavras me despedaçaram por dentro.
— Quanto você quiser, Ana. Vamos, me fale seu preço. Quanto você quer para dormir comigo e fazer esse filho de forma natural?
— Você pensa que sou como suas amigas?
Avancei para cima dele e distribuir socos em seu peito duro feito concreto.
— Pare com isso, Ana!
Adriel segurou meus braços e agarrou-me pelas costas. Fiquei imobilizada, no entanto, continuei a sacudir para tentar escapar dele.
— Me larga! — gritei mais o alto que pude.
Senti minha garganta arder devido o esforço que fiz. Pego-me em uma situação jamais vivida.
— Sr. Adriel, larga ela, por favor!
Magáh apareceu na sala tão assustada quanto a mim. Por uns segundos, seus olhos marejados imploravam misericórdia, em silêncio.
— Magáh, saia daqui, antes eu que perca a paciência.
— Vai fazer o quê com ela? Seu imbecil, cafajeste! — perguntei.
A pobre senhora saiu correndo em direção a cozinha, atordoada.
— Está vendo o que você fez? Agora minha empregada pensa que estou lhe agredindo. — brada em um tom alto, ecoando sua fúria aos quatro cantos.
— Você me agrediu verbalmente, pensa que as más palavras não machucam?
Após cuspir toda a raiva que me fez sentir, mordi seu braço com força.
Fui até o 'closet', peguei um pijama confortável e fui para a cama, depois disso não demorou muito para o sono me vencer. As irises verde como o rubi, o rosto perfeito e forma como olhava para meu corpo, foram as últimas Lembranças que tive antes de apagar, pesadamente.
***
Entrei na faculdade a procura do meu orientador, preciso que ele me libere o uso de sistema avançado para reparar as últimas atualizações do programa 'Siber'. Sei que ele não vai querer aceitar, mas eu quero ao menos tentar convencê-lo.
— Sr. Róger. — bati algumas vezes na porta, mas não obtive respostas.
Ao perceber que a sala estava vazia, desisti de continuar chamando-o, mas só tinha um lugar que ele poderia ter ido.
Róger não sai dessa instituição nem aos domingos, também nunca ouvi ele falar sobre ter uma família.
Atravessei o corredor a passos largos, pois havia marcado de almoçar com Tomás e eu só tinha três minutos sobrando.
No fundo da enorme biblioteca, estava meu orientador, lendo um livro de aproximadamente mil-folhas devido ao tamanho. Ele me olhou de baixo para cima, ainda de cabeça baixa, enquanto eu me aproximava.
— Em que posso ajudar, Ana Lis? — ele alinhou os óculos que estava na ponta do seu nariz arrebitado.
— Quero... que me libere o sistema.
— Já falamos sobre isso!
Mordi o lábio, sentindo a derrota me desanimar.
— Por mais que você tenha a inteligência avançada, não tem permissão para pular de etapa. São regras. Sr.ª Lis, você ainda é uma aluna iniciante.
— Eu sei. Sr. Róger, mas é por uma boa causa. Já imaginou quantas empresas não iriam querer esse programa, caso eu consiga finalizar os últimos detalhes?
— Confio no seu potencial, mas não é assim que funciona.
— Dá uma oportunidade para o ‘Siber’. Por favor!
Me restavam dois minutos, usei os últimos momentos vagos que eu tinha para insistir, quero que ele me dê por livre espontânea vontade o acesso.
Tenho capacidade o suficiente para invadir todo sistema que eu precisava, mas sua permissão é importante, porque se eu for pega fazendo isso, estarei muito encrencada.
Peguei meu celular e lhe dei uma pequena amostra da simulação que eu havia feito, expliquei o quanto meu projeto seria eficiente para o sucesso de uma empresa.
— Estou interessado no 'Siber'. Fale-me mais sobre esse programa?
Girei rapidamente quando ouvi uma voz desconhecida às minhas costas. Tinha poucas pessoas ali, apesar de a biblioteca ser enorme, eu o teria visto. Ou não?
— Ele não está disponível para negociações. — fui rápida e fria na resposta.
— Eu posso pagar muito bem por ele. — o homem foi insistente.
Há quanto tempo ele estava ali, ouvindo a conversa? Perguntei-me intrigada.
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