Resumo do capítulo Capítulo 18 de A última virgem e o CEO cafajeste
Neste capítulo de destaque do romance Romance A última virgem e o CEO cafajeste, Mih Freitas apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
— Ana Lis, esse aqui é um ex aluno dessa faculdade. — meu orientador me apresentou o estranho.
Quem se importa? Eu só queria que me desse a oportunidade, além disso, meu tempo já tinha se esgotado.
— Outra hora você me apresenta seu amigo. Sr. Róger. Preciso ir agora. Tenham um ótimo domingo!
— Ei! Espera. — o importuno me chamou.
Fingir que não ouvi nada era a melhor forma de não ser grosseira.
Dei às costas e sai do prédio apressadamente. Meu motorista me aguardava do outro lado da rua, com o carro ligado.
— Me leve aquele mesmo restaurante, chinês.
— Como a Sr.ª desejar.
Desconfio que Miguel esteja vigiando meus passos e passando as informações para meu marido.
Primeiro, ele foi contratado pelo próprio Adriel. Segundo, fui pega de surpresa no restaurante com meu primo, quando eu não havia dito a ninguém que iria naquele restaurante. Exceto, Tomás.
Segui em direção à mesma mesa que usamos da última vez. Respirei fundo quando o vi degustando vinho enquanto me aguardava.
— Pensei que fosse me dá um bolo! — sorriu indicando a cadeira à sua frente.
Contornei o móvel e sentei-me, ansiosa para começar nossa conversa.
— O que vamos pedir hoje?
— Frango ‘Gong Bao’ — o respondi.
— Hm... vou querer esse também.
Após fazermos nossos pedidos, aceitei tomar uma taça de vinho para acompanhá-lo.
— Lis, o que aconteceu ontem? Vocês foram embora cedo e, seu marido parecia furioso. — tomou um gole da sua bebida.
Fiz o mesmo, limpando a garganta para iniciar a conversa.
— O embrião foi roubado da clínica.
Meu primo ficou chocado com a notícia.
— Não sabem quem fez isso? A clínica deve ter câmeras de segurança, certo?
— Até o momento não descobri nada. Ontem tivemos uma briga...
Abaixei a cabeça, fiquei ligeiramente tímida e, sobretudo, magoada demais por relembrar aquela indecência que Adriel me ofereceu em troca de dinheiro.
— Lis? — levantei a cabeça quando ouvi seu chamado.
— Então, depois disso, cada um foi dormir e não nos falamos desde ontem!
Comprimi os lábios, fiquei sem saber como me portar quando entrei naquele assunto.
— Ele descontou em você? Corrige-me se eu estiver errado.
— Sim...
A situação só piorou.
— Ele me ofereceu dinheiro para fazermos o filho da forma tradicional.
Tomás cobriu o rosto com as mãos, mal acreditando no que ouviu a respeito de seu chefe. Após bufar, na tentativa de suprimir a raiva, ele me encarou sério.
— Que desgraçado! — rosnou entredentes. — O que ele sabe sobre você? É um cretino mesmo.
Resmunga para não chamar atenção dos clientes à nossa volta.
— Tudo bem, Tomás. O maior motivo de estarmos aqui, não é esse. Papai me mostrou o possível acordo.
— Não brinca! — pareceu interessado no assunto. — o que descobriu?
— Não estou brincando. Mas o Sr. Filippo sim, ele está brincando comigo.
— Como assim? Não estou entendendo, Lis.
— Tenho certeza que esse contrato não é o mesmo que assinei por último, mas tive que fingir muito bem, para entrar no seu jogo.
— Não sei quem é pior nessa história. Meu Deus, Lis!
— Nem sei se Deus me ama. Não sei mais o que esperar! Sinto que tem coisa pior por trás dessa sujeira.
— Eu vou me esforçar mais para lhe ajudar, Lis. Você não está sozinha, ok? — sua mão pousou sobre a minha.
— Tomás, a única certeza que tenho, é que, estou envolvida nisso até o último fio de cabelo! Às vezes, tenho medo de descobrir os podres dessa família!
— Vamos dar um jeito, tudo bem?
Sorri em agradecimento ao meu primo.
— Eu invadi o sistema da empresa subsidiária!
— Você fez o quê? — seus olhos cresceram instantaneamente.
— Não deu tempo de ver tudo, também não tenho certeza se as pastas que encontrei, continham todas as informações confidenciais, mas descobri algo.
— Fala logo, estou ficando nervoso.
Retirou sua mão que estava sobre a minha e esvaziou sua taça.
Coloquei um vestido simples e confortável, não usei nada especial, nem mesmo uma maquiagem. Quando saí do 'closet' me deparei com ele no quarto tirando seu terno e depois a gravata.
— Como tem passado?
A voz profunda era tão estranha quanto o ar denso entre nós.
— Estou bem! Passar uns dias longe de tudo foi ótimo. — Ironizei — bom, lhe espero na sala de jantar.
Adriel me olhava curioso, e ficou assim até que eu saísse do quarto. Considerando que ele não podia ver meu rosto, quando dei às costas, segui andando com um sorriso zombeteiro.
O deixei só com seus pensamentos, não ligo para o que deve estar pensando a meu respeito neste exato momento.
Enquanto eu o aguardava ouvi uns bipes, me virei rapidamente percebendo serem mensagens que chegavam simultaneamente. Adriel havia deixado seu celular sobre a bancada da falsa janela.
A curiosidade em excesso me deixa ansiosa, mas eu não devo mexer nas coisas alheias. Ou devo? Afinal, ele é meu marido!
Levantei depressa, fui até a bancada e, como quem não quer nada, dei uma olhada na barra superior do touch do aparelho.
"Me apaixonei pelo alfabeto grego. Quero aprender mais com você"
— Marie? Quem é essa?
Sussurrei, fiquei mais curiosa do que já estava, depois que li aquela mensagem.
Adriel fala grego? Estou ciente que ele é um homem inteligente, tem diplomas, mas dar aulas de idiomas nos horários vagos, é uma novidade para mim.
Como uma criança arteira verifiquei o corredor, para saber se Adriel estava vindo. Já que eu estava sozinha, peguei o celular da bancada sentindo minhas pernas moles devido ao meu estado.
A frustração veio na sequência quando percebi que seu novo aparelho estava com senha de acesso! Ainda sim, quis tentar, porém, ouvi uns passos se aproximando.
Coloquei o celular de volta deixando-o na mesma posição de antes e corri para sala de jantar.
— Tem algo especial para me dizer hoje, minha querida esposa? — estranhei a pergunta.
Fiquei tentando entender a mensagem que ele quis me passar.
— Não. Você tem? — engoli seco.
O perfume amadeirado logo substituiu o aroma dos incensos, enquanto ele abria a garrafa de bebida para nos servir naquele espaço grande, mas que só havia eu e ele ali.
— Onde está a Magáh?
— Não sei.
Sua resposta parecia verdadeira mesmo assim não acreditei.
— Pensei que ela estivesse aqui.
Explica levantando o cloche da bandeja e exponde a comida.
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