A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 31

Resumo de Capítulo 31: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo de Capítulo 31 – A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas

Em Capítulo 31, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A última virgem e o CEO cafajeste.

Abri a porta do quarto quando ouvi os sons característicos de passadas fortes, vindo da escadaria. Passei a chave e no momento do surto me vesti com uma roupa qualquer, sem tempo para escolher algo agradável.

Enquanto isso, minha mente estava cheia de pensamentos caóticos.

— Ana Lis!

A voz soou como um relâmpago estrondando a casa toda, o chão estremeceu abaixo dos meus pés. O sinal de alerta perigo ressoou em minha cabeça. O chamado urgente de alguma forma me repreendia. Podia sentir.

— Ana, onde você está?

Ele se aproximava, eu não tinha para onde correr. Dei passos hesitantes em direção a porta já que era a única saída, os cabelos molhados caiam sobre os ombros, encharcando as mangas do meu vestido velho.

Estiquei o braço e segurei a maçaneta de cristal com os dedos trêmulos. A destravei com olhar baixo, não ousei levantar a cabeça, estava tensa com o que estava por acontecer.

Não devia nada a ninguém, mas sabia que minha alegria duraria pouco. Mal tinha tempo para expressar momentos bons, algo ruim sempre vinha logo depois.

— Me acompanhe.

Havia algo assustador no tom da sua voz. Busquei a coragem que estava perdida no meu interior e ergui a cabeça. A ira varria cada traço do seu rosto. Sua aura era inteiramente opressiva e de total desagrado.

"Qual foi o crime que cometi desta vez?" Seu olhar frio me sentenciava.

Dando-me o aviso, saiu andando à minha frente e eu só pude segui-lo. Descemos um lance de escadas passo a passo silenciosamente.

Apenas as fortes batucadas do meu coração se fundiam aos sons finos dos nossos calçados batendo nos degraus.

Fiquei olhando suas costas largas, musculosa e rígida se perdendo nos cômodos apressadamente, já eu, não tinha pressa alguma para chegar ao seu destino.

Entramos na sala de estar e a primeira visão que tive foi a de Cecília sentada no sofá, com uma perna por cima da outra, as mãos apoiadas sobre os joelhos, ao me ver de pé a sua frente, ela que estava originalmente sentada, levantou-se e então seus olhos caíram em meu pescoço.

Certamente os chupões e mordidas que Adriel fizera ontem causaram grandes hematomas, não fazia ideia do quão ruim estava. Fiquei envergonhada! Cecília, no entanto, ficou irritada, o rosto cauteloso arquitetava minha ruína.

Fiquei sem entender o que estava acontecendo, olhei para Adriel confusa e, neste momento, vi minha bolsa aberta sobre a mesinha de centro.

Meus objetos pessoais estavam espalhados ao redor da bolsa, inclusive meu celular. Não me lembrava em que momento a havia deixado ali.

— Me explica isso aqui!

Adriel pegou um cartão de pílulas que estava junto às minhas coisas. Minha testa encolheu automaticamente, fiquei atordoada e, sobretudo, perdida no assunto desconhecido. Se era uma pegadinha? Era uma péssima brincadeira.

— O que é isso?

Estiquei o braço para pegar as pílulas de sua mão, no entanto, o ranzinza arremessou os comprimidos em meu peito antes que eu o pegasse. Tive que ser rápida para segurá-lo.

— Contraceptivo?

Meu estômago congelou, me senti tonta. Ergui a cabeça e os olhei com profundo pesar. O que eles pretendiam com isso?

Sua amante se lembrou que usava um curativo no joelho, fez uma careta e voltou para o sofá reclamando da falsa dor.

— Você estava me enganando esse tempo todo.

Sua voz era um tanto inflexível. Ele andou de um lado para o outro, sua postura se tornando cada vez mais fria e ignorante.

— Eu definitivamente não sei o que está acontecendo.

Tentei explicar, mas sua raiva aumentava sempre que eu abria a boca. Faltavam algumas pílulas na cartela indicando que alguém estava evitando uma gravidez, no entanto, esse alguém, não era eu.

— Ah, você não sabe? — ele riu infeliz.

Após parar de zanzar pela sala, sua sombra pairou a minha frente parecendo a própria besta, a nuvem negra a sua volta me dava calafrios, não era o Adriel da noite anterior e tampouco demonstrou sentimentos.

A dissimulada Cecília presenciava tudo, aproveitava para sorrir em deboche enquanto a atenção de Adriel estava voltada para mim.

— Agora entendo porque não engravidou da primeira vez!

Seu hálito morno próximo ao meu rosto fazia os poros dos meus braços enrijecerem.

— Você estava tomando pílulas para evitar meu filho. Deveria sentir-se privilegiada por carregar um herdeiro meu em seu ventre.

— Isso é mentira, Adriel. Eu não...

Minhas palavras foram interrompidas quando ele segurou meu queixo, apertou minha mandíbula com tanta força que eu só conseguia gemer de dor e tentar pará-lo.

— Isso não é meu.

"O que poderia ter acontecido para me ligar depois que meu marido ameaçou destruí-lo se continuasse a me procurar?"

— Onde está meu celular?

Verifiquei a mesa e antes que eu pusesse a mão no aparelho, Cecília o pescou.

— Ham, ham. Não é hora de falar com seu amante, vadia.

Fez que não com o dedo indicador, agiu como quem repreende uma criança e depois guardou meu celular dentro da sua bolsa.

— Que direito você tem de confiscar meu iPhone?

Franzo a testa mal suportando sua arrogância.

— Seja digna, fale a verdade que fez isso só porque Adriel escolheu passar a noite comigo e não com você.

O sorriso morreu com as palavras ditas ela, não economizei em dizer-lhe a verdade. Por mais que eu saiba que não passei de um objeto sexual nas mãos de Adriel na noite passada, não consegui evitar golpeá-la com o fato.

Logo ouvi passos simultâneos vindo em nossa direção, fazendo meu peito arder. Levantei com as pernas trêmulas, peguei um lencinho que estava no meio das minhas coisas e usei apenas para limpar o nariz, pois as lágrimas já estavam secas no meu rosto.

— Agora é a hora do ‘show’. Saiba que sua desgraça está apenas começando.

Cecília sussurrou e rapidamente virei na direção de onde vinham os sons grossos de sapatos masculinos.

— Papai?

O homem de meia-idade, alguns cabelos brancos depois da calvície vinha ao meu encontro acompanhado de dois homens de preto. Ele parecia rigoroso, seus lábios eram uma linha fina e seus punhos estavam cerrados.

O medo excruciante definitivamente atingiu-me em cheio. O frio mortal subiu por minha coluna, fiquei em choque quando sua mão veio como um raio no lado esquerdo do meu rosto. "Splat!" O som do tapa ecoou na sala.

Cambaleei alguns passos, no mínimo consegui me manter de pé. Senti meu rosto arder, o zumbido me ensurdeceu por completo, fazendo-me demorar algum tempo para ingerir a ação agressiva.

— Perdeu o juízo? Quer ver sua família na lama?

Filippo gritou erguendo o braço mais uma vez e eu só podia me encolher, fechar os olhos e esperar o próximo tapa. Mas ele não veio, depois de cinco segundos abri os olhos e vi Adriel segurando seu pulso.

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