A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 32

Resumo de Capítulo 32: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo de Capítulo 32 – Capítulo essencial de A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas

O capítulo Capítulo 32 é um dos momentos mais intensos da obra A última virgem e o CEO cafajeste, escrita por Mih Freitas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Seus lábios tremiam de raiva e como se não bastasse, papai ainda tentou mais duas vezes soltar o braço e executar sua vontade de me bater.

Adriel notou que papai havia perdido o equilíbrio da paciência, então apertou seu pulso com mais força, tanto que os nós de seus dedos ficaram brancos.

Esta foi a primeira vez que fui agredida pelo meu pai, a dor ardia na minha pele, no entanto, por dentro, o estrago foi bem maior. Meu coração estava dilacerado e incapacitado de amenizar o desgosto que senti por ser sua filha.

— Não foi para isso que lhe chamei em minha casa, Duarte.

Fala em bom-tom, fazendo o calor de sua expressão esfriar.

— Não era isso que você queria, Adriel? Ainda não se sente vingado?

Deixei as palavras caírem aos seus pés sem medo, não me importava que sua raiva aumentasse.

— O que você fez foi inadmissível, Ana Lis!

— Aposto que não!

Rebati as acusações. Adriel não imaginava que eu teria coragem para confrontá-lo, a supressa passou por seus olhos e sua testa franziu.

— Cale a boca, garota burra!

Papai apontou o dedo em minha direção ameaçadoramente.

E mais lágrimas mornas corriam por minha face quente, devido à força brutal que Filippo usou para me bater.

— Desculpe-me o transtorno, Lobo. Estou muito irritado com essa pentelha.

Encarou-me enojado ao cuspir as palavras.

— Ela ainda é casada comigo, não permito que agrida minha esposa.

"Então o senhor se lembrou que somos casados? Onde está aquele homem que ontem me queria como se eu fosse a última gota de água num deserto escaldante?"

— Perdão, mais uma vez. — sua atenção voltou para minha figura indefesa — por que estava tomando anticoncepcional?

— Estes comprimidos não são meus, eu juro papai. Como ia fazer isso?

— É uma mentirosa.

Adriel vocifera, as veias grossas em sua testa estavam visivelmente pulsantes. A onda de dor e decepção se espalhou pelo meu corpo, por ele me submeter a tamanha humilhação.

Apertava a barra do vestido e mordia o lábio fortemente, tão logo senti o gosto metálico de sangue no canto da boca.

Não conseguia olhar para quem assistia minha derrota, mas sabia que Cecília estava dando pulos de alegria mentalmente. Aposto que, no fundo, ela dava gargalhadas escandalosas.

— Estou começando a pensar que foi uma perda total fazer negócios com você, Duarte.

Ouvir as últimas palavras de Adriel foi o mesmo que ter o entusiasmo transformado em desilusão golpeando meu peito. Não queria acreditar que ele continuava me vendo como uma moeda de troca.

Balancei a cabeça para afastar a ideia que alimentavam a esperança de um dia ter sido amada pelo meu marido.

Cada músculo do meu corpo retesou. Não sabia o que iria acontecer a seguir, nem a razão pela qual papai estava na mansão de Adriel. Certo que era para me castigar, porém, ficar sem saber o que ele havia planejado estava me torturando.

— Venha comigo, Ana Lis.

Ao ouvir a ordem de Filippo, rapidamente recuperei meus sentidos. Afastei os pensamentos e voltei à realidade.

— Sem chance.

Balancei a cabeça em negação e dei passos para trás. O silêncio tomou conta de todos, olhei para Adriel pálida, o suor começou a escorrer por minha testa.

Busquei socorro em seus olhos, mas o homem virou o rosto, a expressão se mantivera neutra, a face inconformada se misturava engenhosamente com a escuridão que o cercava.

— Cecília, me espere no carro.

Dito isto, sua amada se levantou fazendo uma cara de incômodo, olhou para o joelho e resmungou, foi até Adriel arrastando a perna machucada.

Após sussurrar algo no ouvido de Adriel, retirou meu celular da bolsa e o entregou em sua mão. Feito o que queria, ela se dispersou lentamente deixando meu marido numa cadeia de reações assustadora.

— Pode levá-la, Duarte.

Ele rosnou entredentes. Os cílios escuros tremeram. Diante de todos os aspectos, considero que estou ferrada! Cecília deveria ter incrementado sua fúria quando sussurou em seu ouvido.

— Adriel. — supliquei vendo o olhar dele se esquivar do meu.

Fiquei apavorada, não sabia qual era o propósito do Sr. Filippo depois que me levasse dali. Por outro lado, correr para Adriel também não era uma atitude sábia.

Ele estava com muita raiva de mim.

— Mas antes disso, me acompanhe até meu escritório.

Seu corpo tremeu, estava quente e seu coração batia como sons de tambores.

— Ana, pare!

Ele segurou meus braços tentando se soltar. Intensifiquei o abraço.

— O que vocês estão esperando seus incompetentes!

Papai ordenou que seus seguranças me arrancassem do corpo de Adriel. Não custou tanta força para me fazerem largar do meu marido.

Levantei a cabeça e fitei seus olhos revoltados e lacrimejantes. Tinha esperança de fazê-lo mudar de ideia.

— Não vou desistir, Ana Lis! Você errou e precisa aceitar que erros geram consequências ruins.

O tom da voz indicava uma profunda repulsa, revelando seu verdadeiro eu.

Engoli seco, a tentativa era inútil. Quando vi sua face inabalável constatei que ele realmente não se importava com nada além de si mesmo. Apenas meneou a cabeça para os subordinados dando ordem e assim a fizeram.

Estava com seu orgulho ferido.

Não tinha mais lágrimas para chorar e naquele momento mudei de ideia, queria mesmo era ser levada para bem longe de Adriel.

Nunca tinha experienciado uma atitude tão desumana. Para evitar mais situações potencialmente humilhantes parei de relutar, facilitei o trabalho dos seguranças e andei o mais depressa possível.

Embora eu não tivesse coragem de olhar para trás, tinha a sensação de que meu marido estava me observando. Sentia o calor de seus olhos percorrer cada parte da minha pele.

A pensar na frieza do homem, supus que estivesse feliz por me ver assim.

***

O estômago doía de fome, eu estava faminta e com muita sede. Não sabia quantos dias estava naquela situação deplorável, já não conseguia me levantar para ir ao banheiro. Presumi estar prestes a perder a consciência devido à fraqueza,

Papai é um monstro, demonstrar afeto por mim nunca foi do seu feitio, no entanto, jamais imaginei que teria coragem de fazer o que fez. Ele me largou na mansão dos Lobos sem piedade e não demonstrou remorso em nenhum momento quando ordenou que a família de Adriel me castigasse como achassem melhor.

Na primeira noite que passei neste quarto percebi que a ruindade de Adriel estava além das minhas expectativas. Fui tão ingênua quando passou por minha cabeça que meu marido um dia fosse se apaixonar por mim.

A senhora Lobo decidiu me trancar neste cubículo e como castigo eu não teria água e comida, até ambos acreditarem que eu tinha aprendido a lição.

Meus lábios estavam rachados, eu já não tinha mais saliva para os umedecer. Meus olhos ardiam desidratados. Também não havia mais lágrimas para chorar.

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