A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 33

Leia A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 33

Este romance, A última virgem e o CEO cafajeste, está COMPLETO. Leia Capítulo 33 e outros capítulos aqui.

O romance A última virgem e o CEO cafajeste, de Internet, atinge circunstâncias dramáticas. Com Capítulo 33, para onde irá o amor do protagonista masculino e da heroína? Siga este romance em booktrk.com.

Pesquisas relacionadas:

A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 33

O romance A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 33

Estava deitada sobre um colchão velho e sem cobertor para me cobrir nas noites frias.

Olhei para as paredes velhas com os olhos entreabertos vendo tudo ao meu redor girar, os fechei para evitar mais fadiga. No entanto, não demorou para sentir a ânsia de vômito contribuir com a dor fina no estômago.

Não tinha forças para levantar e sem opção de escolha, tive que virar para o lado, pus a cabeça para fora da cama e vomitei apenas a bile já que eu não comia há algum tempo.

A dor aumentou fazendo-me encolher e abraçar minhas pernas na posição fetal. Mamãe dizia ser uma boa posição para acalmar a cólica. Comecei a gemer devido às pontadas lancinantes, porém, a voz era praticamente inaudível.

Neste momento, pedi que a morte me levasse de uma vez por todas, para acabar com aquela dor aguda e insuportável. Talvez a morte seria a única saída e eu estaria livre.

Ouço uns ruídos e um barulho familiar de chave no miolo da fechadura e a porta foi escancarada abruptamente. Meus olhos estavam sensíveis à claridade e, automaticamente, os apertei incomodada com a luz.

Ouvi uns passos e depois o rangido de ferro sendo arrastado sobre o piso de concreto.

— Agora você entende que errou?

A voz melodiosa da madame Lobo ressoou no ambiente, o som parecia estar longe. Era como se eu estivesse no fundo do poço e alguém gritasse lá cima.

— Minha jovem, você entende que cometeu algo grave?

Indagou beirando a impaciência.

Como eu ia conseguir dizer algo? Eu não tinha energia o suficiente para falar.

— Arthur.

Falou como uma ordem. Um par de mãos grandes seguraram meus braços e me colocaram sentada. Meu corpo mais parecia uma geleia, ia de um lado para o outro, porém, Arthur me equilibrou.

— Beba.

Mesmo com a visão confusa consegui enxergar um copo d'água. Era vida! Engoli seco. Agarrei o copo desesperada. O líquido descia pela minha garganta gentilmente. Podia sentir minha vitalidade revigorando de forma lenta.

— Vá devagar, você vai acabar vomitando.

A voz masculina denotava paciência e preocupação.

Sua mão estava embaixo do meu queixo e quando ele afastou com o copo, protestei. A Sr.ª Cíntia estava sentada numa cadeira de frente para mim, nenhum traço de sentimento passava por sua face. Comecei a desconfiar de seu intuito.

A encarei tonta, abri a boca para lhe responder, mas aí meu estômago rolou desconfortavelmente.

— Oh! Que merda!

Meu corpo recusou a água e eu acabei despejando todo líquido que havia ingerido nos sapatos de Arthur.

— De-desculpa.

Forcei‐me a dizer, ergui a cabeça para olhá-lo e me surpreendi que o primo de Adriel, não parecia nenhum pouco aborrecido comigo, muito pelo contrário, seus olhos me avaliavam de maneira terna, um poço de ressentimento apareceu no seu rosto.

— Sem problemas — ameniza a situação e me deixa ligeiramente confusa.

Não se comparava aquele homem frio e esnobe que me jogou neste quarto quando miseravelmente fui deixada para perecer como uma criminosa. Talvez minha aparência esteja pior que eu imaginava e de alguma forma o comovi.

A aparência física de Arthur traz as lembranças de Adriel, ambos têm características bem parecidas, especialmente as sobrancelhas e cílios negros. A pensar naquele canalha começo a me perguntar: por onde anda, e por que está me maltratando tanto? Meu sofrimento não o incomoda? É tão cruel assim?

— Senhora?

Uma das servas da mansão surgiu na porta. Ela segurava uma tigela sobre a bandeja e saia vapor, logo o aroma gostoso de canja galinha permeou o ar daquela sarjeta fedida.

Engoli a saliva sentindo o gosto antecipado em minha boca. Meus olhos chegaram a brilhar ao sentir o cheiro aromático de temperos e refeição fresquinha.

— Espere!

— Por favor, me deixe comer...

Peço exausta.

Madame Lobo ergue o braço com a mão aberta, impedindo que sua serva me entregasse a tigela.

— Sr.ª Cíntia, eu imploro...

Supliquei usando minhas últimas energias.

— Reconhece que errou?

Ela manteve seu pensamento que eu era a errada, em nenhuma das circunstâncias eu teria coragem de tomar contraceptivos. Havia assinado um contrato perigoso. Eu estaria arriscando a todos. Isso é loucura, como vou admitir um erro que não cometi?

— Eu não. Não — respirei fundo e a encarei com os lábios trêmulos — tudo bem. — fechei os olhos me sentindo um fracasso.

— Certo! Confesse em bom-tom que errou e está arrependida de ter enganado meu filho!

Ela estalou com a voz cheia de autoridade enquanto mexia em seu celular com um sorriso, curvando levemente os cantos de sua boca.

— Tia Cíntia, a mulher mal consegue ficar sentada, como vai falar em tom alto?

Arthur continuava me assustando com sua mudança repentina, como não duvidar de sua bondade depois de ter sido humilhada por ele desde que o conheci?

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A última virgem e o CEO cafajeste