Resumo de Capítulo 35 – Capítulo essencial de A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas
O capítulo Capítulo 35 é um dos momentos mais intensos da obra A última virgem e o CEO cafajeste, escrita por Mih Freitas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Ana Lis.
Enquanto eu definhava no porão da casa da família Lobo, passando fome, frio e sede, meu marido esbanjava luxos num hotel em Boston com sua amante. Minha sogra fez questão de esfregar na minha cara as imagens do casal feliz, sentados à mesa recheada de iguarias que davam para alimentar uma família inteira.
Não iria de forma alguma aceitar o acordo que madame Cíntia me propôs. Entretanto, era pegar ou continuar sendo maltratada por aqueles monstros por tempo indeterminado.
A atitude que Adriel tomou depois de ter me castigado daquela maneira, foi apenas uma faísca para que eu aceitasse de vez, que meu lugar não era ao lado dele.
Estava a caminho da mansão de Adriel, hoje faz dois dias que chegaram de viagem e também que fui libertada da casa de sua família. Meu corpo ainda estava se recuperando dos maus tratos, mas minha mente tão cedo não irá se recuperar.
— Sr.ª Lis!
Encontrei Magáh fazendo a limpeza na sala de visitas.
— Como a senhora está?
Veio em minha direção contente. O cheiro delicioso de lavanda que o produto exalava flutuou para meu olfato, adoro aquele aroma.
— Nunca estive melhor!
Suspirei resignada. Embora meu coração estivesse em pedacinhos. Porque é assim que o sinto depois de experienciar tanta crueldade.
— Onde você esteve? Sei que o Sr. Adriel estava viajando, mas a senhora não estava nessa viagem, estava?
Olhei para ela querendo dizer a verdade, no entanto, me contive. Engoli seco.
Ela me examinou em silêncio e vendo meu corpo debilitado sua testa automaticamente enrugou.
— Magáh, eu preciso mesmo pegar umas coisas e sair antes que Adriel volte.
Doeu mais ainda quando vi seus olhos lacrimejarem. Se tinha alguém que me apeguei muito naquela casa, esta foi Magáh. Entretanto, ficar ali não estava me fazendo bem, a sensação de pavor e desgosto estava me deixando aflita.
— Me desculpa, tem tanta coisa que queria poder dividir com você, mas não posso.
Digo-lhe temerosa.
— Sem problemas minha querida. Olha... sei que não devo me intrometer na vida dos patrões, mas...
Ela correu os olhos pelo ambiente, verificando se não tinha ninguém por ali e depois deu uns passos para mais perto.
— Pode falar comigo, Magáh. Jamais direi a alguém o que me disser.
Dei-lhe um olhar singelo, passando confiança.
— Depois que você saiu daqui com seu pai, Madame Cíntia veio aqui algumas vezes e, teve um dia, que ela revirou suas roupas e saiu depressa levando algo e...
Enquanto ouvia aquilo, senti minhas mãos suarem, meu estômago revirando prestes a me fazer vomitar. Consequentemente venho sofrendo transtorno digestivo, nada fica em meu estômago após eu ingerir algo, nem água.
— O que será que aquela megera levou?
Penso em voz alta, fazendo Magáh me encarar curiosa.
— Não sei o que levou, mas ela saiu falando no celular com aquela... Cecília.
Afastou o olhar para longe após desdenhar o nome daquela mulher.
A cerva de Adriel trabalha há muitos anos nesta casa e certamente sabe bem mais sobre o lado podre dessas pessoas. A pobrezinha mais uma vez colocou seu emprego a perder para me amparar.
— Não posso mais demorar. Agradeço tudo que fez por mim, no tempo oportuno, voltarei e vou lhe retribuir.
— Vá, minha querida, vá.
Ela arrulhava sua toda sua bondade a mim. Porém, o medo de continuar naquela sala se empoçava no peito, o coração batendo irregular.
Tinha que ser breve. Depois de digerir o que ouvi tive o mau pressentimento que às duas estavam arquitetando mais algum de seus planos diabólicos contra mim.
— Ah! É, sim, muito lindo mesmo.
Não estava me sentindo bem, a sensação de desconforto estava me deixando incomodada até com sua euforia. Lívia notou, no entanto, evitou fazer perguntas. Agradeci mentalmente por isso.
Ben encostou o cartão na fechadura digital e a porta metálica automaticamente se abriu e meu pobre coração disparou. Comecei a suar frio, estava tensa, tonta e com ânsia devido o estômago estar debilitado.
— Lis? Você está bem?
Minha equipe ficou ligeiramente preocupada, seguraram meus braços um de cada lado para eu não acabar caindo, os joelhos estavam fracos demais.
— Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem...
Comecei a repetir tal frase por várias vezes de olhos fechados, até ouvir um som avisando estarmos no último andar. A porta abriu novamente, levantei a cabeça e corri os olhos no ambiente que provavelmente era o mais amplo e requintado de todo o edifício.
Havia mais uma bancada com outra recepcionista, esta, já não era tão sorridente, no entanto, nos pediu que aguardássemos alguns minutos até a hora marcada para a reunião.
Minha barriga ainda doía por conta da ânsia, a pressão era tanta, que precisei pedir para minha equipe aguardar enquanto eu ia ao banheiro.
— No fim do corredor, a direita tem um banheiro para os funcionários. Fique a vontade.
A recepcionista me orientou educadamente ao notar a palidez em meu rosto, o suor escorrendo pela testa.
Caminhei depressa em direção aonde fui informada, a mente só pensava em encontrar Adriel por ali, não seria uma boa hora vê-lo. Dado meu estado atual, era capaz de vomitar em seu terno.
Mal abri a porta, corri em direção a um sanitário qualquer e coloquei tudo que havia ingerido hoje no café para fora. Por sorte, o banheiro era limpo e perfumado. Nem parecia que uma única vez fora usado por alguém.
Aquele mal-estar foi amenizando moderadamente, me recompus, retoquei a maquiagem e estava prestes a sair dali quando ouvi umas risadas e passos vindo ao meu encontro.
— Ainda dá tempo. Vamos, eu quero comer você agora.
A voz grave masculina soava cheia de luxúria, o dono dela, me parecia um tanto quanto familiar. Não tive outra escolha a não ser me esconder no último sanitário já que pareciam apressados para um possível ato sexual.
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