A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 37

Resumo de Capítulo 37: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo do capítulo Capítulo 37 do livro A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 37, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance A última virgem e o CEO cafajeste. Com a escrita envolvente de Mih Freitas, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Reprimindo a dor crescente, dei seguimento a nossa apresentação. Enquanto eu caminhava em volta da mesa, olhava de soslaio para o figurão que me fitava com a expressão descontente.

Cinco minutos mais tarde, ganhei uma salva de palmas de todos os presentes após dar por encerrado a tortura do meu marido.

— Confesso que estou muito surpreso!

Adriel finalmente abre a boca ao voltar para si.

— Você tem mesmo dezoito anos?

Ele estreitou os olhos ao me encarar duvidoso. A julgar pelos traços brincalhões do seu rosto, imaginei estar tentando me constranger para esconder sua frustração.

— Profissionalmente falando... — pigarreou afastando o olhar para o lado — seu projeto foi o melhor que vimos este ano. Ele está apto para ser lançado muito em breve em nossas empresas — dessa vez, ele falava sério.

— Obrigada, senhor! — sorri amargamente. — Mas, profissionalmente respondendo sua pergunta — arqueei a sobrancelha e ampliei o sorriso. — tenho dezoito anos, sim! E, de resto, ainda estou cursando o primeiro semestre.

— Genial! — Igor b**e palmas mais uma vez ao falar.

Já o sócio ao seu lado não conseguia esconder o incomodo, baixou a cabeça e suspirou disfarçadamente.

— Não vejo a hora de juntarmos os dois grupos e apresentarmos isso para todos os acionistas. Vão adorar! Já consegui ver o nosso sucesso.

Adriel fala positivamente, sua postura profissional agora me deixou mais leve, tanto que me senti nas nuvens pelo meu desempenho.

Neste momento, comprimi os lábios lembrando das minhas exigências.

— Lívia, o acordo, por favor!

— Ah, sim, claro.

Minha colega pegou o contrato de venda e o entregou para Adriel.

— Então, fechamos um negócio?

Meus olhos brilharam quando vi um sorriso quase imperceptível no rosto de Adriel.

— Sim!

Ele mordeu a ponta da caneta, revelando dentes perfeitos enquanto me olhava. Espreitar profundamente e intimidar é um talento seu.

— O acordo de confidencialidade continua em vigor — os aviso.

Os demais não deram a mínima importância, já o Sr. Lobo, ficou um pouco perdido, mesmo assim, assinou o contrato sem mais delongas.

Quando o programa entrar no mercado, o nome da Technew é quem vai aparecer nos noticiários.

— Fico feliz em tê-la como a mais nova acionista da nossa empresa.

Suas últimas palavras me deixou momentaneamente perdida nos pensamentos. Sou a acionista misteriosa que meu pai usou quando fizeram um investimento conjunto, e que, se desse errado e a empresa chegasse a falir, eu sou quem iria arcar com todos os prejuízos.

Mas aí, lembrei que ele estava atuando na frente dos nossos colegas, sem revelar muito sobre nós. É impossível que não tenha o conhecimento de uma informação importante como esta, especialmente quando ele é o mais forte acionista.

Este fora um dos maiores motivos que me vi obrigada a levar Deep-Siber para 'M&G'Lobos'. Conheço meu projeto e acredito no sucesso dele, além disso, me dediquei ao máximo para trazer a perfeição em um único sistema.

— O projeto está no cofre da instituição, podem buscá-lo quando quiserem.

— Amanhã mesmo estarei lá!

Igor Timberg exclama animado.

A empresa subsidiária estava em um impasse, prestes a falir e eu tinha certeza que o Deep-Siber iria resolver este problema em pouco tempo. Queria poder avisá-los, lhes mostrar a folha com todos os reembolsos que a empresa vêm sofrendo há algum tempo. Mas, não podia revelar porque ambos saberiam que invadi seu sistema.

— Foi um prazer fechar negócios com vocês!

Lívia se antecipa e se despede, eu e Ben fizemos o mesmo.

— Poderíamos almoçar juntos no refeitório, o que acham?

— O que faz aqui? — Ele sorriu preocupado. — Você parece tão... — evitou dizer que eu estava evidentemente desnutrida.

Havia perdido alguns quilos e, consequentemente, não estou me alimentando bem, o que me resulta mais perdas de peso.

Ele abriu me abraçou sem se preocupar com nada, apenas retribuí e tive que tirar proveito daquele momento.

— Me encontre na segunda quadra, próximo à praça de alimentação em dez minutos.

Sussurrei em seu ouvido com o máximo de cuidado. Senti um lado do seu rosto sinalizando sim, enquanto estava colado ao meu. Desfizemos o abraço e, neste momento, encarei a jovem que ainda permanecia de pé à nossa frente.

— Desculpa, deixa eu me apresentar. — segurei sua mão e fizemos um gesto bem feminino durante o cumprimento. — Sou Ana Lis, prima do Tomás.

— E, eu... sou Marie Baumer. — ela pareceu nervosa.

Pior ficou minha situação quando lembrei daquele nome de algum lugar. Tal lembrança não me trouxe boa sensação.

— Marie é secretária do Sr. Adriel.

Tomás diz inocentemente, refrescou minha memória. Seu sorriso me faz acreditar que ele não sabe de nada sobre a intimidade existente, além do profissionalismo de ambos. Fiquei envergonhada, não por ser a errada naquele triângulo, e sim, porque fui ingênua demais, logo me senti patética.

"E lá estava a jovem imbecil conhecendo mais uma amante de seu marido." Xingo-me mentalmente.

Após me despedir sem um pingo de sangue no rosto, segui o destino que havia dito para meu primo, angustiada e ferida até os dedos dos pés. Quanta humilhação! Não deveria ter sido tão fraca ao pensar que aquele casamento fosse um pouco mais do que só um contrato.

Fui a única que cogitei isso. O amei, me entreguei e fiz tudo sozinha sem reciprocidade.

Ouvi uma buzina de carro do outro lado da via, me virei para certificar se era meu primo. Era ele. Apressei meus passos ao atravessar a rua mergulhada em pensamentos e também apressada para ter uma conversa com Tomás.

Em meio ao torpor, ouço um motor arrancar com força, entrou na contramão e veio em minha direção numa velocidade absurda. Uni todas as forças e corri um pouco, no entanto, me joguei na calçada, mas durante o movimento o veículo rapidamente bateu na lateral da minha perna direita, senti apenas um calor insuportável no local atingindo.

Deitada na calçada me virei com a visão turva, vi o rosto chocado de Tomás. A luz poente do céu ensolarado fazia meus olhos arderem, a voz de Tomás ficando cada vez mais longe.

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