Com o famoso romance A última virgem e o CEO cafajeste de Internet, que faz os leitores se apaixonarem por cada palavra, mergulhe no capítulo Capítulo 39 e explore anedotas de amor misturadas com reviravoltas surpreendentes. Os próximos capítulos da série A última virgem e o CEO cafajeste estarão disponíveis hoje?
Senha: A última virgem e o CEO cafajeste Capítulo 39
Ele gritou amedrontado, o sangue fugindo do seu rosto. Ao constatar que nenhuma enfermeira estava ali por perto, saiu às pressas da sala e logo retornou com a equipe.
Fizeram os primeiros procedimentos, mas eu ainda não conseguia respirar, sentia meu rosto pegar fogo, a garganta se fechando à medida que o oxigênio me abandonava levando minha vida embora.
— Ela já teve isso quando era criança.
Ouço Tomás falar com a equipe.
— Pegue uma bombinha, rápido!
O médico exige, a enfermeira sai correndo. O primo Tomás me abraçou colando seu peito ao meu, exatamente como mamãe fazia quando eu tinha crises.
— Respira comigo.
E começou a aspirar e expirar para que eu o acompanhasse, fez umas quatro sequências, no entanto, toda vez que eu lembrava de estar grávida tudo piorava.
A enfermeira voltou rápido e colocou a bombinha na minha boca. Segundos depois, senti o ar circular novamente, me trazendo de volta à dura realidade.
Finalmente consegui chorar a vontade, a dor no coração expelia com as lágrimas que desciam como cascatas. Quando tiveram a certeza que eu estava fora de perigo, os profissionais nos deixaram a sós. Meu primo permaneceu em silêncio e de pé ao lado da cama cuidadosamente, sua mão acariciava minha cabeça enquanto eu colocava tudo para fora.
— Meu filho não vai ser criado por aqueles monstros.
Controlei os soluços e massageei meu ventre por cima da bata hospitalar que eu usava. Lembrei-me o quão cruel eram, aquelas pessoas e só em imaginar meu bebê a mercê deles, fiquei assustada.
— Não vai, não vou permitir isso — ele sentenciou — é seu filho! Deve crescer ao lado da mãe.
O remorso me corrói quando me lembro da fome, frio e bofetadas que levei enquanto eu carregava algo tão frágil e indefeso no ventre. Às vezes que Adriel foi estúpido comigo, me jogando no chão. A pensar em tudo que passamos, sinto meu coração apertar mais ainda.
— Fizeram um ultrassom? Queria saber de quanto tempo estou grávida. — suspirei inconformada.
— Sim, fizeram após o exame de sangue, eu exigi porque fiquei preocupado, com medo de você abortar uns dias depois do acidente.
— Quantas semanas?
Ele pensou um pouco tentando lembrar.
— Está próximo de cinco semanas, acho que foi isso. Mas, fique tranquila, está tudo bem com o grãozinho de soja.
Ele me fez rir em meio ao caos, minha risada saiu fraca, mas não consegui evitar, não pude conter o riso com o apelido que Tomás deu para o bebê.
— Muito obrigada, Tomás!
Dei-lhe um olhar terno expressando minha gratidão.
Fechei os olhos tentando processar a informação. Então conclui que, pela data gestacional, eu fiquei grávida no dia que Adriel tirou minha virgindade.
Foram tantas decepções, lágrimas de sofrimento e, ele ou ela, permanece aqui, vivo.
Após insistir muito, Tomás foi para casa tomar banho e pôr roupas limpas. Tive que ser persistente, pois zelar por ele era o mínimo que eu poderia fazer depois de ter sido meu anjo protetor. Já que estava sozinha e sem telefone, só restava tentar dormir para me recuperar.
Mal havia conseguido pregar os olhos, meu sono foi interrompido quando alguém agressivamente arrastou o travesseiro que estava embaixo da minha cabeça num movimento rápido.
Quando abri os olhos, notei que o quarto de repente estava num breu assustador, entretanto quem havia desligado a luz por completo?
— Quem está aí? Tomás, é você?
No início não estava com tanto medo, mas quando me dei conta do que estava acontecendo entrei em pânico. O único som que dava para ouvir, era de passos fortes e uma respiração cansada com um toque de nervosismo. Havia algo arrepiante no ar, fiquei tensa.
— S-socorro...
Minha voz sonolenta foi abafada quando o travesseiro foi pressionado fortemente contra meu rosto, comecei a me debater incessantemente. Tentava mover minhas pernas e, quando consegui tocar em algo, descobri que era um homem de punhos fortes que estava me sufocando.
Minha força era do tamanho de uma formiguinha, comparada a do indivíduo que tentava me matar com uma ferocidade implacável.
Estava praticamente perdendo os sentidos, porém, lembrei da vida que crescia dentro de mim, comecei a lutar com a força que me restava e foi neste instante que lembrei do interruptor de emergência ao lado da cabeceira da minha cama.
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