Leia Capítulo 42, o romance A última virgem e o CEO cafajeste de Mih Freitas. A última virgem e o CEO cafajeste está COMPLETO. Leia Capítulo 42 e os capítulos seguintes gratuitamente online aqui.
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Capítulo 42
Deixei que as coisas fossem longe demais e agora por minha culpa, o primo Tomás, está desempregado e talvez nunca mais consiga um novo emprego nesta cidade. Adriel havia feito a ameaça de que o destruiria, caso não se afastasse de mim, e, agora, a situação estava muito pior porque os Lobos não vão deixar isso de lado.
Só queria desaparecer, sumir do país e nunca mais voltar, mas agora eu tinha uma dívida com meu primo. Não poderia deixá-lo na pior e desaparecer, assim.
No dia seguinte, Tomás fora na empresa e quando chegou na sua sala, havia outro funcionário em seu lugar. Ele não questionou, apenas pegou suas coisas e voltou para o apartamento triste, na verdade, meu primo estava derrotado. Sua expressão não estava boa, nunca o havia presenciado tão para baixo.
Adriel me enviou outra mensagem pedindo que eu fosse encontrá-lo numa praça pública, próxima à livraria internacional, ficava nas proximidades da mansão dos meus pais. Queria muito ver mamãe antes de partir, mas não podia, não confio mais no Sr. Filippo.
Estava apenas aguardando Tomás sair para o jantar com Melissa e seus pais, para sair sem ser vista. Certamente não me deixariam ir sozinha, ainda mais se soubessem que eu estava indo me encontrar com Adriel.
— Tem certeza que vai ficar bem, Lis?
Ele perguntou num tom alegre. Senti calmaria na alma quando o vi sorrindo, desde ontem não o via contente e vê-lo feliz me deixou mais tranquila.
— Lis, tem comida na geladeira, é só pôr no micro-ondas, certo?
Melissa estava radiante dentro daquele vestido azul, o sorriso simpático aformoseia seu rosto fino e sobrancelhas arqueadas.
— Não se preocupem comigo, divirtam-se.
Assumi uma postura totalmente confiante, relaxei as sobrancelhas e sorri para eles enquanto os abraçava, no entanto, eu estava ansiosa, aflita e o coração batendo irregularmente.
O horário do encontro se aproximava, embora eu estivesse exageradamente amedrontada, não poderia mais deixar que as pessoas sofram. Tinha que ao menos garantir que Adriel não manchasse a reputação do primo Tomás.
Contei no relógio os minutos que levam para atravessar o corredor, descer de elevador até o estacionamento subterrâneo e de resto, o tempo que ele gastaria para pegar seu carro e partir com sua namorada.
Minha mala já estava pronta, a carta de despedida também e, antes de lacrar o envelope, peguei o talão de cheques na bolsa e deixei os cinco milhões para Tomás comprar a casa que queria. Se não quisesse, poderia doar para o orfanato, mas eu não aceitaria que me devolvesse. Lhe pedi mil perdões por sair assim e implorei que aceitasse o cheque.
Deixei claro que não aceitaria um não como resposta. Do lado de fora, o carro de aplicativo já me aguardava ao lado da calçada. Acomode-me no banco de trás em silêncio e assim permaneci.
O coração doía e as lágrimas desciam discretamente, fiquei tão alheia e pensativa que logo chegamos ao local marcado, na verdade, o local que pedi que parasse ficava há alguns metros de distância, pois não sairia daquele carro até que eu visse Adriel me aguardando.
O Mercedes preto estava estacionado no acostamento próximo a pracinha, supus que Adriel estivesse lá, me aguardando.
— Me aguarde meia hora.
O motorista meneou com a cabeça que sim, então desci do carro e me direcionei onde o veículo dele continuava parado. Minha perna não estava totalmente recuperada, porém, já conseguia caminhar melhor.
Olhava de um lado para o outro com cautela, minha vida estava por um fio, tinha que ser cuidadosa.
— Olha por onde anda.
No momento que ouvi a voz, supostamente de uma jovem, senti uma forte cotovelada na costela acompanhada de um empurrão. Caí para o lado, as mãos espalmadas queimaram no chão áspero, acredito que minha pele tenha ficado nos blocos de concreto.
Ao menos consegui proteger a barriga no momento do impacto inesperado.
Levantei a cabeça absolutamente tonta com a dor aguda, o pôr do sol surgiu pela beirada de um prédio iluminando os cabelos loiros da garota que me jogou no chão. Eram idênticos aos meus, seu corpo também era magro, de costas éramos iguais e aquele vestido que usava era meu, Adriel havia me dado de presente. Tinha certeza, era meu!
Ela caminhou apressadamente, de cabeça baixa, o vento soprando os fios dourados, ao passar pelo Mercedes, a porta foi aberta e Adriel saiu. Ele andou alguns passos e vendo que a jovem não parava, ele se apressou.
— Ana, estou aqui!
Quando Adriel a chamou, ela correu, foi aí que percebi que caímos numa armadilha.
— Adriel...
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