A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 53

Resumo de Capítulo 53: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo de Capítulo 53 – Capítulo essencial de A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas

O capítulo Capítulo 53 é um dos momentos mais intensos da obra A última virgem e o CEO cafajeste, escrita por Mih Freitas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Não poderia mais esconder o estado de saúde de Andrew, Dylan o veria se recuperando em uma clínica e já que tudo ocorreu bem, o levei à sala de visitas, mas antes de encaminhá-lo para ver o avô, expliquei sobre seu quadro atual da melhor maneira possível para não assustar o garoto. Após isso, fui para a empresa dar início aos primeiros procedimentos na capital.

Horas mais tarde, era impossível não sentir a tensão da ansiedade contaminar meu cérebro com pensamentos negativos. Porém, não podia recuar do encontro com Adriel, não seria uma atitude inteligente por hora. Enquanto assimilava tudo mentalmente, o telefone começou a tocar na minha mesa.

— Senhorita Henderson, tem um rapaz à sua procura, diz que precisa lhe entregar algo pessoalmente.

A julgar pelos últimos eventos, a visita inusitada deixou alerta.

— Pergunte o que ele trouxe.

Minha secretária pareceu incomodada com a exigência.

— Senhorita Aikon, não o deixe entrar a menos que mostre o que tem para mim.

— Como quiser!

Mesmo hesitante, ela acatou as ordens, então pude ouvi-los perfeitamente entrando em acordo. Após isso, sua entrada foi liberada, a porta foi aberta e o jovem entrou com uma linda caixa de bombons e uma rara orquídea branca.

— Espere!

Antes que o rapaz saísse da sala, senti vontade de recompensar seu trabalho. Dei-lhe uma boa gorjeta antes de abrir a caixa.

— Oh! Tudo isso?

Seu rosto ficou vermelho como pimentão, os olhos reluziram de felicidade.

— De onde veio essa encomenda?

Fui diretamente à parte que mais me interessava. Por mais que eles nem sempre podem passar as informações dos clientes, eu não poderia esquecer o território, ou melhor, o campo minado em que eu estava.

— Senhora, eu não posso dar a informação, mas... — desviou o olhar pensando se deveria dizer ou não — já que foi tão generosa comigo. A encomenda veio de alguém da empresa 'M&G'Lobos'.

— Nm, sim! E esse alguém, tem um nome a me dizer?

— Louis Lobo!

— Obrigada!

Foi inevitável pensar que justamente agora que me tornei uma ameaça para os Lobos, estão tentando me bajular.

No jarro havia um bilhete lacrado. Depois de procurar um bom lugar para aquelas lindas orquídeas, peguei o papel, ansiosa para ler o recado.

"Obrigado por nos dar a oportunidade de trabalharmos em conjunto. Peço perdão por qualquer aborrecimento, em nome da Família Lobo!"

Receber uma oferta de paz de alguém como Louis Lobo, era algo que ninguém nesta cidade jamais esperou receber. Os Lobos eram os imortais, enquanto o restante era todos mortais para eles. Sua ação foi uma atitude inédita!

Sua superioridade sempre dominou a capital e agora, Louis Lobo, por sua vez, se viu ameaçado e abaixou a guarda para uma mulher de apenas vinte e três anos. Eles ainda não viram nada!

Antes de sair da 'HENSYSTEM' tive mais uma reunião com os executivos seniores. O que foi um tanto desgastante. Estava exausta, porém, feliz com o grupo que montamos para entrarmos em massa na capital.

Contratei uma babá temporária para ficar com Dylan nesta noite, não podia abusar da bondade de Lívia, então tive que confiar em outra pessoa, mesmo que eu tenha solicitado seu histórico de babá, e visto que aquela senhora tinha uma boa carta de recomendação, acabei deixando meu filho sob seus cuidados, com o coração aflito.

Pedi que os seguranças fizessem um levantamento por todo quarteirão do restaurante, precisava saber se a área não apresentava nenhuma ameaça contra mim. Feito isso, saí do carro e pedi que ficassem do lado de fora me aguardando.

Depois do atentado na noite passada, tive que me precaver até para respirar.

O estabelecimento que foi sempre bem frequentado estava praticamente vazio. Havia um recepcionista e outro homem que veio rapidamente ao meu encontro, logo que me viu entrar.

— Sr.ª Henderson, é um grande prazer tê-la como convidada especial em meu restaurante!

Fiquei profusamente surpresa ao notar estar sendo abordada pelo proprietário muito famoso. O figurão é dono de uma cadeia de restaurantes em vários lugares do mundo.

— Fico imensamente lisonjeada!

Ele quase não esteve em Washington e só recebe clientes pessoalmente, quando se trata de pessoas de alto poder. Minhas orelhas chegaram a esquentar após vivenciar o momento.

— Vamos, é por aqui. O senhor Adriel Lobo está aguardando a senhora.

Encaminhou-me em direção a uma área discreta, no entanto, arejada a luz do luar. Meu coração disparou quando o vi se levantar da cadeira, depois que o dono do restaurante saiu.

— O que mais tem a me dizer?

Ele abaixou a cabeça derrotado.

— Lhe fiz acusações horríveis! Armaram para mim, tudo que faziam, era para vê-la como uma traidora. Eu não ligo se você estava tomando anticoncepcional para não engravidar.

— Então você não mudou nada, Adriel Lobo!

O repreendi no mesmo instante, pois ainda pensava que eu era uma mentirosa.

— Não preciso mentir. Nunca precisei mentir para você, Adriel. Não tomei remédios para evitar filhos, nunca os tomei!

Suas mãos estavam inquietas, ele respirava profundamente enquanto encarava o ambiente, a nossa volta, um pouco perdido.

— Então como foram parar na sua bolsa? Ana, não quero ser injusto, mas a julgar pelo que fui com você, evitar ter um filho meu, era o mínimo que você faria para não termos nenhum vínculo. Eu não a julgo mais por isso.

Comecei a comer enquanto ele se explicava. Saboreei o vinho para limpar a garganta, antes de dizer algo que não queria expor para não me sentir fraca.

— Claro que você não me julgaria. Afinal, recebi um bom castigo por isso, não é mesmo?

O encarei friamente, ele, por outro lado, riu descrente.

— Não seja boba, Ana. Você está exagerando.

Já estava fervendo! Ao ouvir aquilo a situação piorou.

— Estou exagerando? — arqueei uma sobrancelha e lancei um olhar severo em sua direção — passei cinco dias sem água e comida, dentro daquele porão da casa de seus pais.

Respirei para recuperar o fôlego e manter minha integridade. Adriel ficou em um silêncio mortal.

— Tem ideia do que está falando? Não foi esse o castigo que lhe dei.

Percebi a dificuldade que tinha para falar aquilo. Gotas de suor apareceram em seu rosto, evidenciando a insatisfação com os fatos que ouvira.

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