Resumo de Capítulo 54 – Capítulo essencial de A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas
O capítulo Capítulo 54 é um dos momentos mais intensos da obra A última virgem e o CEO cafajeste, escrita por Mih Freitas. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
— E qual foi minha sentença?
Não consegui evitar a ironia no rosto ao fingir interesse na sua explicação. Contudo, o deixei se explicar. Afinal, eu não era como eles e sempre gostei de ouvir às duas versões de cada história.
— Pedi a Filippo para levá-la ao lar para idosos e deixá-la trabalhar voluntariamente. Para complementar o castigo, teria que rezar quatro horas seguidas diariamente, sem folga.
Mas isso não era um castigo, eu o faria sem problema algum.
— Confisquei seu celular e seu computador, juro que foi só isso, Ana!
Ele rugia prestes a perder o controle, estava chateado, e logicamente não queria acusar ninguém da sua família.
Houve momentos em que cheguei a acreditar que ele definitivamente não sabia de nada. No entanto, depois de tudo que aconteceu no passado, as dúvidas surgiam e os eventos sempre o incriminavam.
— Enquanto eu passava fome, você aproveitava a viagem com Cecília, não é mesmo? Isso também é mentira?
Deixei que os fatos que complementavam os acontecimentos na época, revisitassem. Não tinha nada a perder daquela família de carniceiros.
— Foi a trabalho, Ana! Não estava a passeio com Cecília.
Quase revirei os olhos, entediada com aquela explicação mal argumentada sobre a viagem.
— Na foto que madame Cíntia me mostrou, vocês pareciam bem felizes, sentados a uma mesa farta.
— Minha mãe lhe mostrou? Ana, pensa bem, essas são acusações gravíssimas e minha mãe jamais teria coragem de cometer isso com você.
Bem que desconfiei que agiram às suas costas. No entanto, na época, eu era ingênua demais e tive que fugir para proteger meu filho sem procurar a verdade. Por outro lado, penso que talvez ele nem esteja falando sério.
— Viu só? Você não acredita em nada que digo, como quer a remissão? Disse que não quer ser injusto comigo, Adriel, mas você continua cegando seus olhos, porque a verdade dói.
— Se isso for verdadeiro, prometo que ela receberá sua sentença.
Engoliu em seco, eu tinha a consciência tranquila e sabia que a verdade iria cair para todos! Pois, eu não estava brincando quando determinei que iria expor toda sujeira deles.
— Quero que acredite em mim, Ana. Não fiz isso com você, isso é desumano demais...
Ele pensava em voz alta, dizia mais para si do que para mim
— Pelo menos algo faz sentido. Por coincidência, o jantar na nossa primeira noite de sexo, foi minha mãe que preparou e eu pensei que tinha sido você.
Fiquei envergonhada por me lembrar da primeira vez que fizemos sexo.
— Sua mãe é um monstro, Adriel! Sinto muito em lhe dizer a verdade. Ou você é um ótimo ator, ou talvez não quer aceitar quem é a verdadeira Cíntia.
— Prometi que não seria mais injusto com você, vou investigar a fundo tudo que me falou esta noite. Farei isso por você.
Ele segurou minha mão ao meio da mesa, estabelecendo seu calor por todo meu corpo de maneira instantânea. Se eu dissesse que seu toque não me causava arrepios, estaria mentindo. No entanto, não estava ali para fazer as pazes com Adriel Lobo. Vim com o intuito de formar uma aliança com ele e vou até o fim.
— A propósito, você foi ao meu encontro naquele dia, mas uma garota com as mesmas características suas apareceu para me distrair. Foi tudo uma armação, não é? Quem levou você embora?
Fiquei confusa e atormentada em tocar no passado, entretanto, não havia como fugir dele. Já sabia sobre a garota, porque Tomás me disse sobre toda armação.
— Foi Andrew que a levou embora?
Suas sobrancelhas escuras estavam juntas, demonstrando a curiosidade. De fato, ele não sabia quem havia me levado embora e descobrir isso me tranquilizou.
— Não, foi o irmão de uma amiga do tempo do colégio.
Sua expressão ficou branda de repente, notei que ficou um pouco conformado com minha resposta.
Algo me dizia que Adriel estava muito incomodado com Andrew. Assistir sua masculinidade ser ameaçada por um homem mais velho e majestoso, foi impagável! Imagino que agora, ele deve estar se perguntando se Andrew é melhor que ele em todos os aspectos.
— Afinal de contas, quem contratou aquela mulher? Ela me arremessou no chão e, naquele dia, eu estava muito fraca e acabei por desmaiar. Após isso, fui levada a um hospital antes de ir embora...
Abafei a situação do hospital, a qual Arthur tentou me matar sufocada.
— Ela disse que foi um homem que a contratou, deu-lhe uma quantia em dinheiro, além de seus pertences.
— Me senti tão traído que acabei deixando ela encarregada do divórcio, porque não tive coragem de encarar você depois de tudo.
— O quê? — Fiquei confusa e meu peito apertou dolorosamente — então não foi você quem a mandou me subornar? Tudo para eu ficar de boca fechada?
Se Adriel estava mentindo eu não sabia. No entanto, havia muito mais do que imaginava descobrir um dia. Definitivamente entendi o quanto o ser humano pode ser cruel e egoísta.
— Não!
Respondeu enfurecido. Enfiou a mão no bolso da camisa, pegou uma folha de papel dobrado e me entregou. Ao abri-lo com os olhos trêmulos, percebi que minhas mãos também tremiam consideravelmente.
— Está vendo? Nunca tive a intenção de me divorciar de você, Ana.
A folha ainda permanecia com minha assinatura, somente. Adriel não havia assinado o divórcio.
— Nunca levei isso adiante... porque eu não queria lhe perder, nem mesmo vendo-a como uma traidora.
Meu coração dava fortes batidas, tão forte quanto a um b**e-estaca. O raciocínio parecia perdido no espaço, como se entrasse em inércia.
— Ana, olha para mim.
A voz grave soou baixa e cheia de ternura, tirando-me do transe. O frio subiu pelas costas e se concentrou em minha nuca, fazendo os poros dali enrijecerem.
— Pensei que você... — a voz engatou novamente, engoli seco e continuei — Você não vai casar com Cecília para pegar 100% da herança deixada pelo seu avô?
Acenou com a cabeça negativamente, o semblante caído deixava claro o quanto isso o afeta.
— Para casar com Cecília eu teria que me divorciar de você, certo?
Só podia assentir confirmando, estava pensativa. Não dava para acreditar, porém, ele estava realmente disposto a perder tudo, pois a partilha das fortunas e ações seria em poucos dias.
— Também precisava de um herdeiro mesmo que fosse com outra mulher, não consegui Ana!
À medida que Adriel se explicava, mais a sensação de impotência prevalecia em cada músculo do meu corpo. Dylan é seu herdeiro de sangue, no entanto, continuava casada com Adriel e eles tinham o direito de tomá-lo de mim. Pois, havia assinado aquele acordo inocentemente.
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